A empresa sul-africana Altvest Capital fez história ao anunciar seu primeiro investimento em Bitcoin, marcando um passo significativo na adoção de criptomoedas como ativos de tesouraria. A aquisição inicial, embora modesta, representa uma fração de um BTC, avaliada em aproximadamente $98.000. Essa movimentação estratégica posiciona a Altvest como a primeira empresa de capital aberto na África a adotar o Bitcoin como um ativo estratégico de tesouraria.
Altvest busca aprovação regulatória para listar instrumentos de patrimônio vinculados ao Bitcoin
O CEO da Altvest, Warren Wheatley, confirmou que a empresa solicitou aprovação aos reguladores locais para listar instrumentos de patrimônio vinculados ao Bitcoin. Essa iniciativa demonstra o compromisso da empresa em operar dentro das estruturas regulatórias, garantindo transparência e conformidade em suas operações.
Wheatley destacou que o Bitcoin é fundamentalmente diferente de outros ativos digitais, enfatizando sua natureza descentralizada e escassez. “É o único ativo digital verdadeiramente descentralizado, escasso e globalmente reconhecido que se alinha com a filosofia de investimento da Altvest”, afirmou o CEO.
A estratégia da Altvest se concentra exclusivamente no Bitcoin, citando seu potencial de crescimento a longo prazo e seu papel como proteção contra riscos macroeconômicos, particularmente a desvalorização do Rand sul-africano. A empresa acredita que os atributos únicos do Bitcoin o tornam um ativo adequado para seu portfólio de tesouraria, proporcionando estabilidade em meio à incerteza econômica.
Apesar da crescente popularidade de outras criptomoedas, a Altvest permanece firme em sua decisão de evitar altcoins, priorizando o histórico estabelecido e o reconhecimento de mercado do Bitcoin. Essa abordagem conservadora reflete a busca da empresa por investimentos seguros e confiáveis, capazes de resistir às flutuações do mercado.
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Investimento em Bitcoin: Estratégia detém o maior portfólio corporativo
A Strategy, empresa de inteligência de negócios e aquisição de Bitcoin, anteriormente conhecida como MicroStrategy, anunciou planos para levantar $2 bilhões por meio de notas conversíveis seniores com taxa de juros de 0%. O objetivo é expandir ainda mais suas participações em Bitcoin, consolidando sua posição como uma das maiores detentoras corporativas da criptomoeda.
A empresa declarou que os recursos líquidos da oferta serão usados principalmente para financiar novas aquisições de Bitcoin, com uma parte alocada para capital de giro geral. Essa estratégia agressiva de investimento em Bitcoin demonstra a confiança da empresa no potencial de longo prazo da criptomoeda.
Atualmente, a Strategy detém 478.740 BTC, avaliados em aproximadamente $47 bilhões, com um preço médio de compra de $65.000 por moeda. Apesar da volatilidade do mercado, as participações em Bitcoin da empresa renderam um lucro de 51%, impulsionando o preço de suas ações em 360% no ano passado.
Olhando para o futuro, Michael Saylor, fundador da MicroStrategy, previu que o século 21 será impulsionado pela inteligência artificial e moedas digitais. Essa visão otimista reflete a crença de Saylor no poder transformador da tecnologia e seu potencial para remodelar a economia global.
Vários estados dos EUA, incluindo Illinois, Kentucky, Maryland, New Hampshire, New Mexico, North Dakota, Ohio, Pennsylvania, South Dakota e Texas, também introduziram projetos de lei que poderiam permitir que eles detivessem Bitcoin e outras criptomoedas como ativos de reserva. Essa tendência crescente de adoção de criptomoedas por entidades governamentais sinaliza uma mudança no cenário financeiro tradicional.
Recentemente, a Metaplanet também expandiu seu portfólio de Bitcoin com a aquisição de 68,59 BTC adicionais, avaliados em aproximadamente $6,6 milhões. A compra, feita a um preço médio de $96.335 por Bitcoin, eleva as participações totais da empresa para 2.100 BTC, valendo cerca de $203 milhões, representando aproximadamente 0,01% do fornecimento total de Bitcoin.
Essa movimentação demonstra o crescente interesse de empresas e investidores em diversificar seus portfólios com ativos digitais, buscando proteção contra a inflação e a incerteza econômica. A adoção do Bitcoin como um ativo de reserva por empresas e governos pode impulsionar ainda mais a demanda e o valor da criptomoeda no futuro.
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