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- O filme O Royal Hotel acompanha duas jovens mochileiras que aceitam trabalhar em um bar remoto na Austrália, enfrentando ameaças e tensão.
- Você descobre como as protagonistas enfrentam abusos e perigos enquanto tentam escapar dessa situação complicada.
- A história mostra a luta contra o assédio e opressão em um ambiente isolado, destacando resistência e coragem.
- O final simboliza um novo começo para as personagens, com um ato determinado que rompe o ciclo de abusos.
Lançado nos cinemas em 2023, o filme O Royal Hotel está ganhando uma nova visibilidade com sua recente chegada à Netflix. Disponível na plataforma de streaming desde 9 de setembro, a produção rapidamente alcançou a primeira posição entre os títulos mais assistidos, cativando o público com sua narrativa cheia de tensão. Dirigido e escrito por Kitty Green, com roteiro também assinado por Oscar Redding, o longa-metragem segue a jornada de duas mochileiras norte-americanas que viajam pela Austrália.
A aventura começa bem, mas um momento decisivo muda tudo: a escolha das amigas de trabalhar em um bar remoto acaba trazendo uma série de dificuldades e ameaças para elas. A trama se desenrola em um cenário isolado, onde a hospitalidade inicial se transforma em uma atmosfera de desconforto e perigo crescente.
O que acontece em O Royal Hotel?
Em O Royal Hotel, acompanhamos Hanna, interpretada por Julia Garner, e Liv, vivida por Jessica Henwick, duas jovens viajantes do Canadá que estão explorando a Austrália. Após gastarem mais do que o previsto, elas se encontram em uma situação financeira apertada, sem dinheiro suficiente para continuar sua aventura pelo país. Nesse momento de necessidade, surge uma oportunidade inesperada que moldará o restante da viagem.
A chance de conseguir um emprego é oferecida por Carol (Ursula Yovich), uma motorista que gentilmente deu carona às garotas. Ela as indica para trabalhar no O Royal Hotel, um bar situado em uma área remota. Sem muitas opções e precisando de dinheiro, Hanna e Liv aceitam a proposta, esperando que seja uma solução temporária para seus problemas financeiros e para retomar seus planos de viagem.
Chegando ao local, as duas são rapidamente contratadas como garçonetes, ocupando o lugar de outras duas mulheres inglesas que estavam de partida. A transição é ágil, mas a adaptação ao novo ambiente se mostra desafiadora. Não demora muito para que Hanna e Liv percebam que a clientela do bar é, no mínimo, peculiar e, em muitos casos, bastante hostil.
Os frequentadores do O Royal Hotel fazem comentários misóginos e sexistas de forma recorrente, criando um ambiente de trabalho desconfortável e opressor para as jovens. Hanna, em particular, começa a se sentir cada vez mais apreensiva e tenta convencer Liv de que elas deveriam ir embora o mais rápido possível. Contudo, Liv, mais focada em acumular dinheiro, insiste em ficar mais algumas semanas, e a situação é complicada pelo chefe Billy, que além de alcoólatra, mostra-se incapaz de gerenciar o bar sozinho.
A dinâmica no bar é complexa; enquanto alguns clientes como Matty e Teeth inicialmente parecem mais amigáveis e se aproximam das moças, há também a presença inquietante de Dolly, um homem que demonstra um comportamento obsessivo e perseguidor em relação às duas. Para agravar o cenário, Billy, o chefe, se recusa a pagar os salários prometidos às garotas, mesmo com a insistência de Carol, sua namorada, para que ele cumpra com suas obrigações. Isso adiciona uma camada de frustração e insegurança à já tensa estadia de Hanna e Liv no isolado hotel.
A tensão que se acumula por semanas atinge um ponto crítico durante uma forte discussão entre Carol e Billy. O confronto escala e Billy acaba se machucando gravemente, o que força Carol a levá-lo ao hospital. Esse incidente deixa as duas bartenders sozinhas no comando dos negócios, em um lugar que já se mostrava problemático e sem supervisão. Essa reviravolta aumenta a sensação de vulnerabilidade e isolamento das garotas, que agora precisam lidar com os clientes e a gestão do bar por conta própria.

Como termina o filme O Royal Hotel?
Alertadas por Carol sobre a situação e sentindo-se cada vez mais isoladas, Hanna e Liv tomam a decisão de trabalhar por mais alguns dias no O Royal Hotel, com a intenção clara de partir no próximo final de semana. Essa escolha se dá em um cenário onde a instabilidade e o perigo são palpáveis, mas a necessidade de algum dinheiro extra as mantém presas ao local por mais um curto período. A esperança de ir embora logo é o que as sustenta diante dos desafios.
Durante esse intervalo, ocorrem as celebrações do aniversário de Liv. Em meio à festa, ela acaba se embriagando e se torna alvo de Dolly, o cliente que já havia demonstrado um comportamento perseguidor. Dolly a rapta, com o intuito de levá-la para um local ainda mais remoto e isolado. A situação de Liv rapidamente se torna desesperadora, intensificando o suspense e o perigo que permeiam a história.
Hanna, percebendo o perigo iminente, age rapidamente para impedir o plano de Dolly. Ela consegue furar os pneus do carro do agressor, frustrando sua tentativa de fuga e salvando Liv de ser levada para longe. No entanto, o ato corajoso de Hanna gera uma briga intensa entre ela e Liv, que, ainda sob o efeito da bebida e do estresse, não compreende totalmente a gravidade do que aconteceu.
A discussão entre as amigas é interrompida quando Liv, finalmente, percebe que Hanna foi ferida por Matty, outro frequentador do bar que se envolveu na confusão. Esse momento de clareza faz com que Liv entenda a real dimensão dos riscos que ambas estão correndo e a necessidade de se unirem. Enquanto isso, os frequentadores do local se envolvem em uma briga generalizada, com a intenção de se aproveitar das duas garotas. Notícias sobre a indústria cinematográfica e os serviços de streaming muitas vezes nos mostram como esse setor está em constante movimento, como por exemplo, com discussões sobre o preço de assinaturas do HBO Max ou quando a Paramount planeja adquirir a Warner Bros., mostrando um universo de investimentos e reestruturações que afetam desde a produção até a distribuição de filmes como este.
Em um ato de desespero e empoderamento, Hanna e Liv decidem se revoltar. Após se esquivarem de diversas tentativas de abuso por parte dos homens presentes, elas começam a quebrar as garrafas do bar, em uma demonstração de fúria e resistência. A situação atinge o clímax quando as duas, em conjunto, incendeiam completamente o local, transformando o O Royal Hotel em cinzas.
No desfecho do longa-metragem, vemos Liv e Hanna partindo em busca de um novo destino, enquanto as chamas consomem o bar ao fundo. Essa cena final mostra que as duas garotas, após suportarem por muito tempo, finalmente atingiram o limite de sua tolerância. A atitude delas simboliza uma recusa em continuar sendo alvo de assédios e abusos, independentemente das expectativas ou “regras” sociais. O fogo no bar é um ponto final no ciclo de opressão que viveram, marcando um novo começo para ambas.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.