Entenda o final de Sorria 2, filme na Netflix

Saiba detalhes do final de Sorria 2, filme de terror na Netflix, e as principais interpretações do encerramento da história.
Atualizado há 5 horas atrás
Entenda o final de Sorria 2, filme na Netflix
O final de Sorria 2 provoca reflexões sobre o medo e a superação. (Imagem/Reprodução: Tecmundo)
Resumo da notícia
    • Sorria 2 retorna na Netflix com uma abordagem mais sombria e simbolismos aprofundados.
    • A narrativa acompanha Skye Riley, uma cantora que herdou uma entidade maligna após um acidente.
    • O final do filme mostra Skye morrendo e tendo sua maldição propagada pelo espetáculo público.
    • O filme faz uma crítica à cultura da fama, ao consumo digital e ao impacto do trauma na sociedade moderna.
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Após seu sucesso em 2022, Sorria 2 retorna na Netflix com uma proposta ainda mais sombria, aprofundando seu simbolismo e tensão psicológica. Dirigido por Parker Finn e estrelado por Naomi Scott, o filme amplia seu universo de terror sobrenatural, entrelaçando trauma, fama e maldição. Seu final inquietante reforça a força da entidade do sorriso, que agora ganha novas camadas de interpretabilidade no contexto do fenômeno cultural da celebridade.

Skye Riley e a escalada da maldição em Sorria 2

A narrativa gira em torno de Skye Riley, uma cantora pop que enfrenta uma fase difícil na carreira. Após um grave acidente de carro que matou seu parceiro, ela se prepara para seu retorno aos palcos. Contudo, tudo muda ao presenciar o suicídio de Lewis, um amigo seu ligado ao mundo das drogas, e herdando sem querer a entidade do sorriso. Essa entidade começa a manifestar-se através de alucinações e sorrisos sinistros por onde Skye passa.

Conforme a doença mental de Skye piora, ela se vê cercada de pessoas com expressões assustadoras. Sua própria percepção da realidade se desfaz em situações públicas, culminando em um episódio embaraçoso durante um evento beneficente. A crescente pressão de Elizabeth, sua mãe e empresária, intensifica seu desespero, levando-a a buscar uma solução radical ao lado do enfermeiro Morris. Este, por sua vez, propõe uma tentativa de interromper o ciclo da maldição usando uma técnica incomum: causar uma parada cardíaca nela, na esperança de que revivê-la possa impedir a transferência do espírito malicioso.

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Para entender a simbologia do fim de Sorria 2, é importante acompanhar o clímax do filme. Morris prepara uma armadilha em um local abandonado, colocandо Skye dentro de um freezer com a intenção de “matar” a cantora temporariamente. Porém, a cena se dissolve e ela aparece no palco do Madison Square Garden, diante de uma multidão de fãs, em um momento surreal que mistura realidade e ilusão. Nesse instante, a entidade assume sua forma mais monstruosa — uma criatura deformada, gigantesca e de sorriso sinistro, visível apenas para Skye que, em desespero, se apunhalada com um microfone cravejado de pedras preciosas.

O momento culmina com a morte trágica de Skye, registrada por centenas de celulares e transmitida ao vivo, potencialmente propagando a maldição ao espectador. A cena reforça o conceito de que a entidade do sorriso se alimenta da fama, do trauma e do espetáculo.

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A crítica social por trás do final de Sorria 2

A morte de Skye, assim como a de Rose Cotter no primeiro filme, representa um padrão cruel da entidade: ela atrai vítimas vulneráveis, expõe suas fraquezas e perpetua sua presença através do trauma coletivo. Sorria 2 vai além do terror para fazer uma reflexão sobre a cultura da fama, em que o sofrimento muitas vezes se torna espetáculo. A espetacularização do sofrimento, na sociedade moderna, parece alimentar a maldição, sugere o filme.

A direção de Parker Finn também insinua que o público contribui para essa dinâmica ao consumir obsessivamente a queda de figuras públicas. Ao transformar o palco em um altar de sacrifício, o filme transmite uma mensagem perturbadora sobre o poder da coletividade de testemunhar e, muitas vezes, ignorar a dor alheia. Essa crítica social reforça a ideia de que o verdadeiro terror está na nossa própria sociedade de consumo e fama.

Outro aspecto abordado na narrativa é a disseminação da entidade por meios tecnológicos, como redes sociais, transmissões ao vivo e vídeos virais. Isso abre a possibilidade de uma continuação mais ousada, onde a maldição se espalha por plataformas digitais, potencializando seu alcance de forma viral. Assim, final de Sorria 2 passa a representar uma metáfora do impacto que a cultura digital e o fanatismo têm na perpetuação do trauma e do medo na sociedade atual.

O que esperar de uma possível Sorria 3?

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Após um final tão marcante, é natural pensar em uma continuação. Com a entidade agora vinculada a um momento viral na mídia, a franquia pode explorar caminhos ainda mais agressivos, utilizando o potencial viral das redes sociais para expandir a maldição. Finn indicou que Sorria 3 pode seguir por um roteiro mais ousado, explorando o medo das massas por meio da tecnologia e da disseminação online.

Se antes a maldição se passava de pessoa para pessoa, agora ela tem potencial para alcançar incontáveis vítimas simultaneamente, com o suporte das plataformas digitais. Assim, a história continua a usar o terror como espelho da sociedade moderna, reforçando a sua carga de crítica ao culto à celebridade e à exposição do sofrimento público.

No Brasil, o sucesso de Sorria 2 na Netflix mostra que a narrativa ressoa com o público, que se questiona cada vez mais sobre o papel da fama, do sofrimento e da mídia. Ainda que o filme não seja só um terror simples, ele representa uma reflexão poderosa sobre os efeitos de uma sociedade que parece zombar do próprio medo e da dor alheia, tornando-se uma narrativa mais do que apenas assustadora, mas também provocativa.

Via Tecmundo

< i>Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.