Entenda o que faz um cientista e suas principais áreas de atuação

Muitas inovações do nosso dia a dia, como telefones modernos e vacinas, são fruto do trabalho de cientistas. Eles dedicam suas vidas à busca por respostas e descobertas. Mas, afinal, o que é preciso para ser um cientista? É uma jornada que vai além de jalecos e equipamentos de laboratório. Envolve uma curiosidade constante, o uso de métodos específicos e a paixão por desvendar o mundo.

A carreira científica é bastante diversificada. Podemos encontrar cientistas explorando florestas em busca de novas espécies. Há também quem se dedique a desenvolver inteligência artificial para empresas de tecnologia. Além disso, muitos cientistas atuam como professores em universidades, moldando os futuros talentos da área.

O que é ser cientista e qual seu papel?

Ser um cientista significa investigar a realidade. O objetivo principal é descobrir dados que aprofundem o conhecimento em áreas específicas. Você pode pensar no cientista como um tipo de detetive do universo e da tecnologia, sempre procurando evidências para as grandes questões que nos cercam.

Para isso, um cientista observa fenômenos com atenção. Ele sugere hipóteses e depois realiza experimentos ou estudos para testar suas ideias. Se a hipótese não estiver correta, ele aprende com o resultado e tenta um novo caminho. Se estiver certa, a descoberta é divulgada para ser revisada por outros especialistas e contribuir com novos estudos.

No dia a dia, o trabalho de um cientista pode envolver o planejamento de experimentos detalhados. A coleta e análise de dados são feitas com muito rigor. Durante a pandemia de Covid-19, por exemplo, cientistas do mundo todo estudaram o vírus. Eles também desenvolveram vacinas e recomendaram medidas de prevenção.

É bom lembrar que nem todo cientista busca uma aplicação imediata para suas descobertas. Muitos focam na parte mais teórica da ciência. Eles investigam questões fundamentais, como a origem do universo ou a estrutura de partículas muito pequenas.

Onde atua um cientista? Conheça as principais áreas!

A ciência está presente em quase todas as áreas da vida humana. Um cientista pode trabalhar em ambientes muito diferentes, dependendo da sua especialização. Confira abaixo algumas das principais áreas de atuação para quem segue essa carreira:

• Saúde e biotecnologia: Muitos profissionais atuam em pesquisas médicas. Eles desenvolvem medicamentos, vacinas e conduzem estudos biológicos. Biólogos, biomédicos e bioquímicos, por exemplo, investigam doenças, buscam curas e criam novas técnicas médicas.
• Tecnologia da informação e IA: Neste setor, cientistas da computação de diversas áreas criam algoritmos. Eles analisam grandes volumes de dados, conhecidos como Big Data, e desenvolvem inteligências artificiais.
• Energia e meio ambiente: Engenheiros e outros especialistas em energia pesquisam fontes renováveis. Eles focam em energia solar, eólica e biomassa, sempre buscando melhorar a eficiência energética dos sistemas existentes.
• Indústria: No setor industrial, químicos, físicos e engenheiros trabalham criando novos materiais e tecnologias. Isso inclui desde desenvolver materiais mais resistentes e leves para carros e aviões, até criar novos componentes eletrônicos.
• Educação e pesquisa: Muitos cientistas estão em universidades e institutos de pesquisa. Lá, eles conduzem estudos científicos e também ensinam, ajudando a formar os novos profissionais que farão a ciência avançar.
• Exploração do espaço: Outra área em destaque é a pesquisa aeroespacial. Cientistas e engenheiros dessa área projetam foguetes, estudam planetas e asteroides. O objetivo é sempre expandir nosso entendimento sobre o universo.

Essas são apenas algumas das muitas possibilidades. Existem cientistas trabalhando em campos como psicologia, economia e vários outros. O importante é que, não importa o ramo, o método científico é a base de tudo.

Quanto ganha um cientista no Brasil?

De acordo com o site Glassdoor, um cientista brasileiro ganha, em média, entre R$ 5 mil e R$ 13 mil por mês. Essa faixa salarial considera diferentes setores e cargos. É importante notar que esse é apenas um valor médio. Profissionais em início de carreira ou que possuem apenas a graduação podem começar ganhando menos.

Por exemplo, as bolsas de pesquisa para mestrado e doutorado no Brasil oferecem valores de R$ 2.100 e R$ 3.100, respectivamente. Esses valores são destinados a estudantes que dedicam seu tempo à pesquisa acadêmica.

Por outro lado, cientistas com formações avançadas podem receber salários maiores. Isso acontece principalmente para quem atua em grandes universidades, centros de pesquisa de ponta ou empresas privadas de tecnologia. Em alguns casos, esses profissionais podem ter remunerações bem mais elevadas.

Um professor universitário com doutorado e dedicação exclusiva, por exemplo, pode alcançar mais de R$ 15 mil mensais em certas instituições. Já em setores privados, como biotecnologia, engenharia de materiais ou ciência de dados, não é raro encontrar especialistas que recebem acima de R$ 20 mil por mês.

A localização também faz diferença nos salários. Cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília concentram universidades reconhecidas e empresas de alta tecnologia. Isso significa que essas regiões podem oferecer salários mais altos. Locais com menos infraestrutura de pesquisa, por sua vez, podem pagar menos.

No exterior, países desenvolvidos oferecem oportunidades com remunerações relativamente superiores. Cientistas da informação, por exemplo, podem receber salários de US$ 10 mil dólares em algumas empresas fora do Brasil. Esse valor, na cotação atual, pode ultrapassar os R$ 50 mil.

Cientistas que marcaram a história

Ao longo da história, muitos cientistas criaram teorias, fórmulas e tecnologias que revolucionaram o nosso modo de vida. Seja por meio de invenções ou descobertas, essas pessoas são lembradas por suas contribuições significativas para a humanidade.

O físico alemão Albert Einstein, por exemplo, desenvolveu a teoria da relatividade geral. Este é um dos conceitos que impulsionam muitos estudos até hoje. Mas há diversas outras personalidades que deixaram suas marcas na ciência.

O biólogo Peter B. Medawar, em seu livro “The Art of the Soluble”, descreve: “Cientistas são pessoas de temperamentos muito diferentes, fazendo coisas distintas de maneiras bem variadas. Entre os cientistas, há colecionadores, classificadores e organizadores compulsivos; muitos têm temperamento de detetive e muitos são exploradores; alguns são artistas e outros, artesãos”.

Conheça alguns cientistas e suas contribuições notáveis:

• Thomas Edison: Edison é conhecido por invenções como a lâmpada elétrica incandescente e o fonógrafo. Suas contribuições para a eletricidade e comunicação foram fundamentais para as bases da infraestrutura que usamos hoje.
• Alexander Fleming: Em 1928, Fleming descobriu a penicilina, o primeiro antibiótico realmente eficaz. Essa descoberta mudou a medicina e permitiu tratar infecções que antes eram consideradas fatais.
• Alexander Graham Bell: Apesar de haver debates sobre os verdadeiros inventores da telefonia, Bell é amplamente creditado pela invenção do telefone, patenteado em 1876. Sua criação conectou pessoas ao redor do mundo.
• Alberto Santos-Dumont: Inventor e pioneiro da aviação brasileiro. Santos-Dumont projetou e realizou o voo do 14-Bis em 1906, um dos primeiros voos de avião registrados na história.
• Tim Berners-Lee: Cientista da computação britânico, ele foi o criador da World Wide Web (www) em 1989. Ao desenvolver o protocolo HTTP e a linguagem HTML, Berners-Lee tornou possível a internet como a conhecemos hoje.

A história nos mostra que alguns nomes se tornaram símbolos de descobertas que mudaram nossa compreensão do mundo. Esses cientistas, com sua dedicação e método, continuam a inspirar novas gerações.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.