Entenda o que é a luz azul das telas de celular e seus efeitos

A luz azul de telefones é uma parte da luz visível, com alta energia e comprimentos de onda entre 380 e 500 nanômetros. Ela é emitida pelas telas LED dos celulares, criando cores vibrantes. Embora seja natural na luz solar, a exposição prolongada de dispositivos digitais pode afetar o sono e o conforto visual.

O que é a luz azul de telefones e de onde ela vem?

A luz azul representa uma fatia do espectro de luz visível. Ela possui comprimentos de onda curtos e, por isso, carrega grandes quantidades de energia. No espectro eletromagnético, ela fica posicionada entre a luz ultravioleta e a luz verde, especificamente na faixa de 380 a 500 nanômetros.

Naturalmente, o sol é a maior fonte de exposição à luz azul durante o dia. Essa luz natural é importante para regular nosso ritmo circadiano, ajudando a manter o estado de alerta. Contudo, fontes artificiais se tornaram muito comuns em nosso dia a dia, alterando essa exposição.

Os celulares emitem luz azul por meio da tecnologia de retroiluminação LED. Os smartphones atuais utilizam LEDs brancos que combinam chips de LED azuis com revestimentos de fósforo amarelo.

Os chips de LED azuis liberam uma luz intensa. Essa luz é então parcialmente convertida para formar todo o espectro de cores que você vê na tela. Este processo faz da emissão de luz azul uma característica inerente da tecnologia de display dos smartphones, seja em modelos de iPhone ou dispositivos Android como os Galaxy M15 5G e Galaxy M53.

Outras fontes artificiais de luz azul que encontramos frequentemente são:

• Monitores de computador
• Tablets
• Televisões
• Lâmpadas fluorescentes
• Lâmpadas LED

A concentração e a intensidade da luz azul variam entre esses dispositivos. No entanto, os smartphones geram uma preocupação particular devido à sua proximidade com os olhos durante o uso. Essa característica os coloca em um patamar diferente de outros eletrônicos.

Como a luz azul dos celulares afeta seus olhos e corpo?

A exposição à luz azul vinda dos celulares pode causar cansaço visual digital e atrapalhar seu ciclo natural de sono. Isso acontece porque a luz azul suprime a produção de melatonina, o hormônio que nos faz sentir sono. Os sintomas mais comuns incluem:

• Olhos secos
• Visão embaçada
• Dores de cabeça
• Dificuldade para adormecer após usar a tela à noite

O cansaço visual digital ocorre porque a luz azul se espalha mais facilmente do que outras cores. Isso cria um “ruído” visual que diminui o contraste e a nitidez da imagem. Seus olhos precisam trabalhar mais para focar, o que leva à fadiga e desconforto.

Você pode perceber que pisca mais, esfrega os olhos ou sente a necessidade de semicerrar as pálpebras ao olhar para a tela do seu celular. É um sinal de que seus olhos estão sob esforço. Este fenômeno é amplamente estudado, e as empresas buscam soluções como a Samsung lança manual de usuário acessível para pessoas com baixa visão para mitigar tais impactos.

O impacto no sono acontece porque a exposição à luz azul, especialmente durante a noite, sinaliza ao seu cérebro que ainda é dia. Isso inibe a produção de melatonina, o hormônio essencial para induzir o sono. Usar o celular antes de dormir pode atrasar o início do sono e diminuir sua qualidade geral.

Seus ritmos circadianos também respondem aos padrões de exposição à luz azul. Enquanto a exposição matinal pode ajudar a mantê-lo alerta e a regular os ciclos de sono-vigília, o excesso de exposição noturna de telas de celulares pode atrasar seu relógio interno. Isso torna mais difícil adormecer no horário desejado e pode afetar sua rotina, como em casos de apagão na madrugada, que também desregulam o sono.

Qual a diferença da luz azul de celulares para outros aparelhos?

Os smartphones normalmente expõem você a uma luz azul mais concentrada. Isso ocorre devido à curta distância de visualização e aos padrões de uso frequentes. Embora tablets e computadores emitam comprimentos de onda de luz azul semelhantes, a distância de visualização e o tamanho da tela influenciam sua exposição total.

As principais diferenças na exposição à luz azul por tipo de dispositivo incluem:

• Celulares: Distância de visualização de 30 a 60 centímetros, com verificações diárias constantes.
• Monitores de computador: Distância de visualização de 50 a 66 centímetros, com sessões contínuas mais longas.
• Televisões: Distância de visualização de 1,8 a 3,6 metros, com área de tela maior.
• Tablets: Distância de visualização e tamanho de tela intermediários entre celulares e computadores.

A duração do uso também difere significativamente. Você pode verificar seu celular centenas de vezes ao dia por breves períodos. Isso cria uma exposição frequente à luz azul ao longo do dia e da noite, em contraste com dispositivos como o Moto G100 da Motorola, que é usado em sessões mais longas.

O uso do computador geralmente envolve sessões contínuas mais longas, mas com um tempo mais controlado, muitas vezes durante o horário de trabalho. Já o celular é mais acessível e acaba sendo utilizado em diferentes contextos.

O brilho e o tamanho da tela também afetam os níveis de exposição. As telas dos celulares são projetadas para serem visíveis mesmo em condições de luz externa intensa, o que muitas vezes resulta em configurações de brilho mais altas.

A maior diferença, porém, está nos padrões de uso noturno. Você é mais propenso a usar o celular na cama ou em ambientes escuros. É exatamente nesses momentos que seus olhos estão mais sensíveis aos efeitos da luz azul que atrapalham o sono.

Como reduzir a exposição à luz azul do seu celular?

Recursos integrados, como filtros de luz azul e configurações de modo noturno, são as proteções mais convenientes. Eles reduzem automaticamente a emissão de luz azul durante as horas da noite. A maioria dos smartphones modernos, inclusive os da Samsung com One UI 8, já inclui essas funções nas configurações de tela.

O modo noturno ou os filtros de luz azul funcionam ajustando a temperatura de cor da tela para tons mais quentes. Isso diminui os comprimentos de onda azuis, mas mantém a visibilidade da tela. Você pode programar esses recursos para ativar automaticamente ao pôr do sol ou definir horários personalizados com base na sua rotina.

Existem também outras medidas que podem ser adotadas para complementar o uso dessas funcionalidades. Implementar pequenas mudanças no dia a dia pode trazer grandes benefícios para sua saúde ocular e seu bem-estar geral.

Estratégias eficazes para diminuir a exposição à luz azul incluem:

1. Hábitos de visualização adequados:
   • Sempre que possível, segure o celular a um braço de distância.
   • Siga a regra 20-20-20: a cada 20 minutos, olhe para algo a 6 metros de distância por 20 segundos.
   • Evite usar o celular em ambientes completamente escuros.
2. Gestão do tempo de tela:
   • Estabeleça períodos sem celular, especialmente 1 a 2 horas antes de dormir.
   • Use o modo avião ou os recursos “Não Perturbe” para proteção noturna.
   • Defina horários específicos para o uso de dispositivos eletrônicos.
3. Proteção adicional:
   • Considere óculos com filtro de luz azul, que bloqueiam de 30% a 50% da luz.
   • Ajuste o brilho da tela para que ele se harmonize com o ambiente ao seu redor.
   • Utilize o modo escuro sempre que essa opção estiver disponível em aplicativos e no sistema.

Entender a luz azul que vem das telas dos celulares ajuda você a tomar decisões mais informadas sobre o uso de seus dispositivos digitais e a saúde dos seus olhos. Embora seja impraticável evitar completamente a luz azul em nosso mundo conectado, adotar medidas protetivas e hábitos de uso conscientes pode reduzir significativamente os potenciais efeitos negativos. Manter-se informado sobre o impacto da tecnologia no seu bem-estar auxilia a aproveitar seus aparelhos e, ao mesmo tempo, cultivar hábitos saudáveis.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.
Via SamMobile