Entregadores de aplicativos em São Paulo planejam uma paralisação nos dias 31 de março e 1º de abril, buscando melhores condições de trabalho para entregadores. O SindimotoSP (Sindicato dos Mensageiros Motociclistas, Ciclistas e Mototaxistas do Estado de São Paulo) está organizando o protesto, que tem como alvo o iFood e outras empresas de entrega. A categoria reivindica reajustes salariais e o cumprimento de leis trabalhistas.
Reivindicações dos Entregadores
A principal demanda é o estabelecimento de uma taxa mínima de R$ 10,00 por corrida, visando aumentar os ganhos dos trabalhadores. Além disso, os entregadores pedem um reajuste no valor pago por quilômetro rodado, de R$ 1,50 para R$ 2,50, buscando uma remuneração mais justa pelo desgaste e custos com os veículos.
Outro ponto crucial é a limitação de 3 km para entregas realizadas por bicicleta, garantindo a segurança e evitando o excesso de esforço físico. A categoria também exige o pagamento integral dos pedidos em entregas agrupadas, prática comum que, segundo o sindicato, prejudica os ganhos dos entregadores.
O SindimotoSP argumenta que os entregadores enfrentam 11 anos de salários defasados e condições de trabalho para entregadores precárias. A entidade critica o descumprimento de legislações como as Leis Federais 12.009, 12.997 e 12.436, que visam regulamentar o setor e proteger os trabalhadores.
Segundo o sindicato, a falta de fiscalização e regulamentação adequada tem levado à precarização do trabalho, colocando em risco a segurança e o sustento dos profissionais. A entidade também critica a inação do governo federal em garantir os direitos básicos da categoria.
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“Breque Geral”: A Paralisação em Busca de Atenção
A paralisação, denominada “Breque Geral”, tem como objetivo principal sensibilizar a sociedade e os órgãos públicos sobre as dificuldades enfrentadas pelos entregadores. É uma tentativa de pressionar tanto as empresas quanto o governo a tomarem medidas em favor dos trabalhadores do setor. Os entregadores buscam apoio para suas reivindicações e melhores condições de trabalho para entregadores.
O SindimotoSP enfatiza que, apesar dos compromissos anteriores do governo, as empresas de aplicativos continuam a ditar as regras sem a devida intervenção do Ministério do Trabalho. Essa situação, segundo o sindicato, agrava a precarização do trabalho e a exploração dos entregadores.
A categoria espera que a paralisação chame a atenção para a necessidade urgente de regulamentação e fiscalização do setor, garantindo condições de trabalho para entregadores dignas e justas. Os entregadores também buscam o apoio da população para suas demandas, visando uma mudança real em suas vidas.
O movimento reforça a importância de se discutir a regulamentação do trabalho por aplicativos, um tema que tem ganhado cada vez mais destaque no Brasil e no mundo. A busca por um equilíbrio entre a flexibilidade oferecida pelas plataformas e a garantia de direitos trabalhistas é um desafio constante.
Para quem acompanha as novidades do mundo da tecnologia e do trabalho, vale a pena ficar de olho nos próximos desdobramentos dessa paralisação e nas discussões sobre a regulamentação do setor. Afinal, o futuro do trabalho está em constante transformação, e é fundamental garantir que todos os trabalhadores sejam tratados com dignidade e respeito.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.
Via Mobile Time