Três casos de ERB falsa em São Paulo foram descobertos nos últimos meses. Dois equipamentos estavam em carros circulando pela capital paulista. O terceiro, mais recente, operava da janela de um apartamento. A Superintendência de Fiscalização da Anatel detalhou as ocorrências ao Conselho Consultivo.
O assunto foi debatido em reunião que abordou o combate a atividades irregulares em telecom. Uma ERB falsa simula uma estação rádio base (antena) para interferir no serviço móvel, enviando SMS fraudulentos.
O equipamento bloqueia os sinais 3G, 4G e 5G por segundos, usando a tecnologia 2G para enviar SMS fora da rede da operadora. A Anatel identificou os casos com ajuda policial, expertise e “sorte”.
ERB falsa em São Paulo: Casos Recentes
O primeiro caso foi descoberto por policiais militares que suspeitaram de um carro com farol desligado em baixa velocidade. Ao abordar o veículo, encontraram o equipamento e acionaram a Anatel. O equipamento, por ser pequeno, passa despercebido dentro do carro.
O segundo caso, em setembro do ano passado, teve alerta da Polícia Rodoviária de SP. A situação era semelhante: um motorista dirigia com uma ERB falsa. A polícia tem atuado em diversos casos relacionados à tecnologia.
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Antena na janela
No terceiro caso, uma prestadora identificou a interferência e informou a Anatel. O equipamento estava na janela de um prédio alto, na Zona Sul da capital. Os fiscais mapearam a fonte de interferência e o apartamento.
O bloqueador é ilegal, assim como o uso não autorizado de radiofrequência. Duas pessoas foram presas em flagrante. A segurança é uma preocupação constante nesse tipo de crime. O caso foi discutido no Conselho Consultivo devido à repercussão.
A Lei Geral de Telecomunicações prevê pena de dois a quatro anos de detenção para telecomunicações clandestinas, com aumento de 50% em caso de dano, mais multa de R$ 10 mil. Crimes digitais têm se tornado cada vez mais comuns, como golpes por WhatsApp.
A Anatel segue trabalhando para combater o uso de ERBs falsas e garantir a segurança das comunicações. A agência conta com a colaboração da população e das operadoras para identificar e coibir esse tipo de crime. A tecnologia, apesar de trazer muitos benefícios, também é utilizada para práticas ilegais.
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Via Mobile Time