Especialista destaca a importância da Física na evolução da Inteligência Artificial e Robótica

NVIDIA aposta na Física e na Robótica como próximas grandes áreas de inovação em tecnologia e IA, conforme CEO Jensen Huang.
Atualizado há 13 horas atrás
Especialista destaca a importância da Física na evolução da Inteligência Artificial e Robótica
NVIDIA vê Física e Robótica como futuras frontrieras da inovação em tecnologia e IA. (Imagem/Reprodução: Wccftech)
Resumo da notícia
    • Jensen Huang recomenda estudar ciências físicas em vez de ciência da computação.
    • Ele acredita que Physical AI será fundamental para a automação e interação com o mundo real.
    • O desenvolvimento de robôs autônomos e sistemas físicos exige conhecimento interdisciplinar em física e engenharia.
    • A tendência aponta que as próximas inovações em IA serão voltadas para aplicações práticas no ambiente físico.
    • Profissionais com formação em ciências físicas terão destaque na próxima fase da tecnologia global.
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Jensen Huang, CEO da NVIDIA, sugere que jovens universitários considerem estudar ciências físicas em vez de ciência da computação. Para ele, o futuro da tecnologia está na Physical AI, uma área que promete revolucionar a automação. Essa visão aponta para uma nova “corrida do ouro” em sistemas que interagem diretamente com o mundo real.

A Nova Fronteira da Inteligência Artificial

De acordo com Jensen Huang, se ele tivesse vinte anos novamente e estivesse escolhendo sua área de estudo, sua opção seria pelas ciências físicas sobre CS. Essa declaração vem de alguém cujas palavras costumam ditar tendências no universo da tecnologia, especialmente quando o assunto é inteligência artificial. Ele observa uma grande oportunidade para quem buscar conhecimento nesse campo.

Huang tem falado muito sobre o potencial da Physical AI em suas palestras. Esse termo se refere a sistemas automatizados que podem operar no mundo real, como robôs humanoides. A ideia é que essas máquinas possam realizar tarefas complexas e interagir fisicamente com o ambiente ao seu redor de forma autônoma.

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A NVIDIA, empresa que Jensen lidera, acredita firmemente que a Physical AI representa a próxima grande “corrida do ouro” no setor tecnológico. Isso significa que o desenvolvimento e a implementação desses robôs e sistemas de automação física serão as grandes áreas de crescimento nos próximos anos. Estar preparado para essa onda é a chave.

Essa perspectiva sugere que a inovação não virá apenas do software ou da programação pura, mas de uma combinação profunda com o entendimento do mundo físico. É a união de algoritmos avançados com a engenharia, a mecânica e outras disciplinas das ciências físicas que vai impulsionar a próxima geração de avanços em IA.

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A visão de Huang ressalta a importância de entender como as coisas funcionam no universo tangível. Para criar robôs que andem, manipulem objetos ou interajam com o ambiente de forma inteligente, é preciso mais do que código. É fundamental ter conhecimento em física, engenharia de materiais, mecânica e até mesmo biologia, para simular movimentos e comportamentos.

Isso contrasta um pouco com a ênfase tradicional em ciência da computação pura, que muitas vezes foca em processamento de dados, algoritmos e lógica abstrata. Embora essas habilidades continuem importantes, a Physical AI demanda uma abordagem mais interdisciplinar. Profissionais com formação em ciências que estudam o mundo físico estarão bem posicionados para essa demanda.

O foco em Inteligência Artificial para cargas de trabalho automatizadas por meio de robôs “humanoides” não é novo para a NVIDIA. Jensen Huang já destacou em diversas apresentações o potencial desses autômatos. A capacidade de um robô de aprender e se adaptar a diferentes cenários do mundo real será um diferencial.

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A emergência de novos modelos e rankings de IA, como os que vemos em diversas frentes, reforça essa tendência de que a área está em constante evolução. O CEO da NVIDIA acredita que a próxima fase envolverá a aplicação prática dessas capacidades no mundo físico, indo além dos ambientes puramente virtuais.

Para quem busca uma carreira promissora, a dica é clara: o campo da Physical AI está se abrindo com imenso potencial. É uma área que exige não apenas o domínio da computação, mas também uma compreensão profunda de como a inteligência pode se manifestar e interagir fisicamente. Isso é o que a NVIDIA e seu CEO veem como o próximo grande passo da tecnologia global.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.