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- A Estônia se destacou globalmente em educação e tecnologia, com um PIB per capita que multiplicou por 30 em três décadas.
- Você pode aprender com a estratégia da Estônia para aplicar inovações educacionais e tecnológicas no Brasil.
- O sucesso do país pode inspirar políticas públicas e investimentos em tecnologia e educação em outras nações.
- A inclusão de inteligência artificial nas escolas estonianas sinaliza um futuro onde a tecnologia é parte essencial da educação.
A Estônia na educação e tecnologia é um exemplo de sucesso que chama a atenção no cenário mundial. Com uma população de apenas 1,3 milhão de habitantes, o país báltico conseguiu se destacar como um gigante tecnológico e educacional. Mas qual é a receita por trás desse sucesso? Vamos descobrir como a Estônia transformou sua realidade, saltando de um país em reconstrução para um líder em inovação e educação.
A receita da Estônia na educação e tecnologia
Em 1993, a Estônia era um país em ruínas, recém-saído da reconquista de sua independência. Naquele momento, sua economia era consideravelmente mais fraca que a do Brasil, com um PIB per capita de US$ 1.100, enquanto o Brasil registrava US$ 3.700. Trinta anos depois, o cenário se transformou radicalmente.
O PIB per capita da Estônia multiplicou-se por 30, atingindo a marca de US$ 30 mil, enquanto o Brasil viu seu PIB crescer menos de três vezes no mesmo período. Essa notável ascensão econômica, impulsionada por investimentos estratégicos em tecnologia e educação, colocou a Estônia em destaque no cenário global.
A Estônia não só criou dez empresas consideradas unicórnios, como o Skype e a TransferWise, mas também implementou um governo totalmente digital, acessível via celular. Na educação, o país lidera o ranking Pisa da Europa e ocupa o 4º lugar mundial.
A visão da educação para a vida
Durante uma conversa com a ministra da Educação da Estônia, Kristina Kallas, ficou claro que um dos segredos do sucesso do país foi a percepção, em 1996, de que a internet seria fundamental para a vida das pessoas. Essa visão levou à decisão de equipar todas as escolas com computadores e acesso à internet já em 1997.
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A escola na Estônia tem a missão de preparar os estudantes para a vida, e não apenas para acumular conhecimento enciclopédico. O currículo escolar inclui habilidades práticas como cozinhar, trabalhar com madeira e usar ferramentas. Se a internet se tornaria essencial, era imperativo integrá-la à educação o mais rápido possível.
A decisão se mostrou acertada. No início dos anos 2000, Ahti Heinla criou o KaZaA, um programa de compartilhamento de arquivos peer-to-peer que se tornou um sucesso global. Mais tarde, Ahti utilizou essa tecnologia para desenvolver o Skype, que foi comprado pela Microsoft em 2011 por US$ 8,5 bilhões.
Inteligência artificial nas escolas
A Estônia continua a inovar na educação. Recentemente, o país tomou a decisão de incorporar a inteligência artificial (IA) em todas as escolas. Alunos e professores agora têm acesso ao ChatGPT, graças a um acordo com a OpenAI.
O raciocínio por trás dessa iniciativa é o mesmo que motivou a inclusão da internet nas escolas há décadas: se a IA será uma parte central da vida, é crucial que as escolas a integrem ao aprendizado desde já. Os resultados dessa aposta poderão ser observados nos próximos anos.
Já era: Brasil sete vezes mais rico que a Índia e três vezes mais rico que a Estônia em PIB per capita (1994). Já é: Estônia com PIB per capita três vezes maior que o brasileiro; Índia com PIB total o dobro do nosso (2025). Já vem: Visão de que sem acelerar vamos ficar ainda mais para trás
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Com a implementação de medidas como essas, podemos entender por que a Estônia na educação e tecnologia tem se tornado um grande exemplo para o mundo.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.
Via Folha de S.Paulo