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- The Chinese Room recuperou sua independência da Sumo Digital após quase sete anos.
- O estúdio busca focar em projetos originais e parcerias criativas.
- Essa decisão pode fortalecer a inovação e a produção de jogos britânicos relevantes.
- O estudo já trabalha em novos títulos e segue participando de eventos importantes do setor.
O estúdio britânico The Chinese Room, conhecido por seus jogos com narrativas profundas, recuperou sua independência da Sumo Digital. A notícia, divulgada pelo IGN, marca um novo capítulo para o desenvolvedor de jogos, quase sete anos após sua aquisição pela Sumo Digital em agosto de 2018, por um valor não revelado.
O Caminho para a Independência do The Chinese Room
A decisão de buscar a independência veio após a Sumo Digital ter mudado seu modelo de negócios, focando em desenvolvimento por contrato, o que é conhecido como development-for-hire. Além disso, a equipe de The Chinese Room expressou preocupação com a possibilidade de serem vendidos a outra empresa, o que motivou a movimentação para retomar o controle de seu próprio destino. O diretor do estúdio, Ed Daly, liderou o processo de recompra, recebendo apoio financeiro da empresa de capital de risco Hiro Capital.
Ed Daly comentou sobre o acontecimento: “Esta compra pela nossa gestão nos permite saciar a vontade criativa de continuar trabalhando em novas e originais propriedades intelectuais. Também nos possibilita fazer parcerias com outros estúdios em projetos que se alinhem com nossa visão. É isso que estamos fazendo e queremos seguir assim, então estamos felizes em continuar neste caminho.” Essa autonomia garante que o estúdio possa focar em criar experiências de jogo que ressoem com sua identidade.
Spike Laurie, um dos parceiros da Hiro Capital, destacou a importância da aquisição: “The Chinese Room é uma grande história de sucesso britânica, reconhecida como uma força criativa única, capaz de competir em nível mundial. Desde a contratação de talentos britânicos até a criação de jogos ambientados no Reino Unido, eles têm sido um dos nossos principais estúdios criativos. Agora, eles estão novamente no comando do seu próprio destino, permanecendo britânicos.”
Laurie ainda ressaltou a relevância de apoiar estúdios locais: “Estamos correndo o risco de ignorar essas joias criativas e permitir que sejam vendidas a corporações estrangeiras. Isso é um desastre para a indústria britânica de jogos, avaliada em US$ 5,5 bilhões e com reputação mundial. Precisamos nutrir esse talento e apoiá-lo em tempos difíceis, pois é uma de nossas principais exportações criativas.” A manutenção da independência pode fortalecer a inovação local.
Projetos Atuais e o Futuro dos Jogos
Recentemente, The Chinese Room passou por um período desafiador, com alguns cortes de funcionários. No entanto, o estúdio está ativamente envolvido no desenvolvimento de duas novas propriedades intelectuais que ainda não foram anunciadas. Essas novas produções prometem trazer a assinatura narrativa característica do estúdio, focando em histórias envolventes e atmosferas imersivas.
O projeto mais aguardado de The Chinese Room, sem dúvida, é Vampire: The Masquerade – Bloodlines 2. O estúdio assumiu o desenvolvimento deste título da Hardsuit Labs, em nome da editora Paradox Interactive. Esta transição marcou um momento importante, trazendo novas expectativas para a sequência de um jogo de culto. Para ficar por dentro das últimas novidades do setor, você pode conferir os lançamentos de jogos em julho.
Bloodlines 2 está agora previsto para lançar em outubro de 2025. A comunidade de jogadores aguarda ansiosamente por mais detalhes. É esperado que novas informações sobre o jogo sejam reveladas no próximo mês, durante a Gamescom, um dos maiores eventos de jogos do mundo.
A recuperação da independência permite que The Chinese Room se concentre em sua visão criativa, garantindo que futuros projetos continuem a refletir a identidade única do estúdio. Isso pode resultar em maior liberdade para explorar novas ideias e expandir o universo de seus jogos, contribuindo para a diversidade e qualidade do cenário de games.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.