Estúdio de John Romero nega encerramento após cortes na Microsoft

Mais de nove mil funcionários da Microsoft foram desligados de suas funções em uma recente onda de demissões em massa, ocorrida na última quarta-feira. Essa medida afetou diversas áreas da empresa, incluindo a divisão Xbox. Como consequência, alguns projetos tiveram seu desenvolvimento interrompido. Entre eles, estava um jogo de tiro ainda não anunciado, que estava sendo criado pela Romero Games, o estúdio fundado pelo co-criador do famoso DOOM.

Na semana anterior, a Romero Games havia confirmado publicamente a perda de financiamento para seu novo jogo de tiro. Isso aconteceu após a Microsoft decidir cancelar o acordo de publicação que tinham. Posteriormente, houve relatos de um funcionário que afirmou que “todo o estúdio” estaria sendo dispensado por causa desse cancelamento.

Outro funcionário, que preferiu não se identificar, também corroborou essa informação em uma reportagem veiculada no jornal The Journal. A situação gerou preocupação sobre o futuro da Romero Games e de seus colaboradores, levantando dúvidas sobre a continuidade do projeto. Apesar dos desafios atuais, o Xbox Game Pass é lucrativo mesmo considerando vendas perdidas de jogos próprios, indicando uma complexidade nas decisões da divisão.

Romero Games Esclarece o Cenário

Em um comunicado oficial recente, a Romero Games utilizou a plataforma X para esclarecer a situação atual do estúdio. Na declaração, a empresa negou veementemente que tenha encerrado suas atividades. Eles também informaram que já foram contatados por “várias” editoras interessadas em potencialmente resgatar o projeto de jogo de tiro.

A nota oficial da Romero Games detalhou a situação: “Queremos abordar os relatórios recentes sobre a situação da Romero Games. Esses relatórios continham imprecisões, e achamos importante esclarecer isso”. A transparência busca desfazer os mal-entendidos sobre um possível fechamento, dando mais detalhes sobre os fatos.

O estúdio confirmou que o financiamento para o projeto foi realmente cortado, levando ao seu cancelamento. Eles explicaram que, devido a acordos de confidencialidade, não podiam revelar o nome da editora. No entanto, sugeriram que “alguns podem deduzi-la a partir de informações públicas”, indicando claramente a Microsoft.

Como resultado direto dessa situação, a Romero Games precisou reavaliar a composição de toda a sua equipe. A decisão de reduzir ou reorganizar o quadro de funcionários é uma consequência das mudanças no financiamento e no projeto, mas não indica o fim das operações do estúdio.

O Shooter da Romero Games em Busca de um Novo Lar

Apesar do revés, a boa notícia é que o jogo de tiro ainda não foi abandonado de vez. A Romero Games está ativamente em busca de uma nova editora que possa assumir a publicação e permitir que o desenvolvimento do jogo continue. Esse esforço mostra a dedicação da equipe em levar o projeto adiante.

A declaração do estúdio continuou, reforçando que estão fazendo todo o possível para garantir que o projeto não seja permanentemente arquivado. Para a felicidade dos fãs e da equipe, parece haver um interesse concreto de outras empresas em assumir o novo jogo do renomado criador de DOOM, o que é um sinal positivo para o futuro do projeto.

A Romero Games expressou gratidão pelo apoio recebido e prometeu compartilhar mais atualizações assim que for possível. Eles afirmaram: “Recebemos contato de várias editoras interessadas em nos ajudar a levar o jogo até a linha de chegada e estamos avaliando essas oportunidades. Agradecemos o apoio e compartilharemos mais atualizações assim que possível”.

Fundada em 2015 por John Romero, co-fundador da iD Software, e sua esposa Brenda Romero, a Romero Games já lançou cinco jogos desde sua criação. Entre os títulos mais conhecidos do estúdio estão SIGIL e SIGIL 2, que são bem recebidos pelos fãs de jogos de tiro em primeira pessoa.

Com sede na cidade de Galway, na Irlanda, a equipe do estúdio contava com mais de 75 desenvolvedores em 2024. Embora o projeto afetado não tivesse sido formalmente revelado, sabia-se que era um jogo de tiro em primeira pessoa e que estava sendo desenvolvido utilizando a avançada Unreal Engine 5. O uso de tecnologias de ponta, como o DLSS 4 chegando a jogos como RuneScape e Mortal Online 2, é fundamental para a qualidade gráfica dos jogos atuais.

Outros Projetos Impactados Pelas Demissões na Microsoft

O projeto da Romero Games não foi o único a sentir o impacto da recente onda de demissões na Microsoft. Outros títulos de grande porte também foram afetados e tiveram seu desenvolvimento interrompido. É o caso de Forza Motorsport, que estava em andamento e tinha a expectativa de muitos fãs.

Além disso, o reboot de Perfect Dark e o aguardado Everwild também foram colocados na “geladeira” pela empresa. A paralisação desses projetos levanta questões sobre a estratégia da Microsoft para o setor de jogos daqui para frente. Essas mudanças refletem um período de reajustes internos na gigante da tecnologia. Essas decisões afetam não só os estúdios, mas também a expectativa dos jogadores por esses títulos, o que tem gerado discussões na comunidade gamer, mostrando que entenda o movimento Stop Killing Games e suas reivindicações.

A Microsoft, que tem diversas frentes de atuação, busca otimizar suas operações em diferentes setores. As demissões e os cancelamentos de projetos indicam uma reavaliação de prioridades, seja na divisão de jogos ou em outros serviços. Para além do universo dos jogos, a empresa também lida com outras atualizações importantes, como quando o Microsoft Edge passa a alertar sobre senhas comprometidas, mostrando um foco contínuo em segurança digital.

Diante desses acontecimentos, a indústria de jogos e a comunidade continuam observando os próximos passos. A expectativa é que a Romero Games encontre um novo parceiro para o seu promissor jogo de tiro, garantindo que todo o trabalho investido possa finalmente chegar ao público. Enquanto isso, o mercado segue em movimento, e novos jogos chegam ao Apple Arcade em agosto, mostrando a constante evolução do setor.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.