Estudo recente aponta falhas de smartwatches na medição de estresse

Pesquisa recente indica que smartwatches podem confundir estresse com empolgação. Entenda a limitação desses dispositivos na leitura de dados de saúde cruciais.
Atualizado há 1 dia atrás
Estudo recente aponta falhas de smartwatches na medição de estresse
(Imagem/Reprodução: Androidauthority)
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Seu Smartwatch e estresse: eles são feitos para serem seus parceiros de saúde, mas será que um vestível pode realmente entender seu estado mental apenas com a leitura do pulso? Uma nova pesquisa sugere que talvez seu smartwatch possa estar interpretando mal seu humor, confundindo momentos de diversão com sobrecarga.

Um estudo recente, publicado no Journal of Psychopathology and Clinical Science e divulgado pelo The Guardian, aponta que esses dispositivos frequentemente confundem o estresse com a empolgação. Isso significa que você pode ser sinalizado como sobrecarregado quando, na verdade, está apenas se divertindo.

O Que a Pesquisa Revelou sobre Smartwatch e Estresse

A pesquisa acompanhou 800 jovens usuários de aparelhos Garmin Vivosmart 4 durante três meses. Os pesquisadores compararam os dados de estresse, fadiga e sono coletados pelos relógios com o que os próprios participantes relatavam sentir no dia a dia.

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Os resultados mostraram que a correlação entre as pontuações de estresse do smartwatch e o sentimento real dos usuários foi “basicamente zero”. Essa falta de precisão sugere uma limitação na capacidade dos vestíveis de interpretar nuances emocionais complexas baseadas apenas em dados fisiológicos.

Já o monitoramento do sono se mostrou um pouco mais preciso. Embora os dispositivos fossem eficientes em registrar as horas dormidas, eles apresentaram menos acurácia na avaliação da qualidade do descanso. Isso indica que, para um acompanhamento mais detalhado do sono, talvez seja preciso ir além dos números básicos fornecidos.

Essa diferença entre o que o dispositivo mostra e o que o usuário sente levanta questões sobre como as pessoas interpretam os dados de saúde fornecidos por seus aparelhos. É importante lembrar que as métricas coletadas são baseadas em sinais físicos, que nem sempre refletem o estado emocional complexo de uma pessoa.

Apesar das limitações apontadas pelo estudo, os smartwatches continuam sendo ferramentas úteis para o monitoramento de atividades físicas e outras métricas de saúde básicas. Contudo, para avaliações mais profundas sobre o bem-estar mental, a interpretação dos dados precisa ser feita com cautela e, idealmente, combinada com a percepção individual de cada um.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.