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- Um estudo da Universidade de Oxford sugere que a água da Terra já estava aqui desde sua formação, desafiando teorias anteriores.
- Essa descoberta pode mudar a maneira como entendemos a origem da água e sua relação com a vida no planeta.
- Se confirmada, a nova teoria pode influenciar nossa compreensão sobre a habitabilidade de outros planetas rochosos.
- A pesquisa analisa meteoritos para apoiar a ideia de que o hidrogênio necessário para a água estava presente na Terra primitiva.
A origem da água da Terra sempre foi um grande mistério para a ciência. Durante muito tempo, a teoria mais aceita dizia que ela veio do espaço, trazida por asteroides e cometas. No entanto, um estudo recente da Universidade de Oxford está mudando essa ideia. A pesquisa sugere que a água já estava presente na Terra desde a sua formação, desafiando a teoria do “delivery espacial”.
A Teoria da Água Nativa da Terra
Até agora, a hipótese mais popular era que a água chegou ao nosso planeta por meio de asteroides e cometas, um tipo de “entrega espacial”. Esse transporte cósmico teria ocorrido durante o chamado Grande Bombardeio Tardio, há aproximadamente 4 bilhões de anos. A ideia se baseava no pressuposto de que o calor intenso da formação da Terra teria evaporado qualquer água existente.
O novo estudo da Universidade de Oxford questiona essa teoria. Os pesquisadores sugerem que o hidrogênio, um dos componentes da água, já fazia parte dos materiais que formaram a Terra. Assim como o oxigênio, o hidrogênio estaria presente na composição original do planeta. Essa descoberta muda a forma como entendemos a origem da água e, potencialmente, da vida na Terra.
A presença de hidrogênio químico em meteoritos com composição semelhante à do planeta em seus primórdios indica que havia matéria-prima suficiente para a formação da água. Essa nova perspectiva abre caminhos para repensarmos a história da formação do nosso planeta e de outros corpos celestes. Além disso, você sabia que o PSOL solicita revisão da autorização de expansão da Starlink no Brasil?
Publicada na revista Icarus, a pesquisa analisou condritos enstatíticos, um tipo raro de meteorito formado perto do Sol no início do Sistema Solar. Essas rochas, ricas em enstatita, compartilham muitas semelhanças isotópicas com os blocos de construção do nosso planeta. Apesar de serem rochas “secas”, elas retêm hidrogênio químico preso em seus minerais, um achado crucial para a nova teoria.
Análise de Meteorito Similar à Crosta Terrestre Primitiva
Para verificar suas teorias, a equipe examinou condritos enstatíticos, considerados quimicamente semelhantes aos materiais que formaram a Terra em seus primórdios. A análise utilizou uma técnica chamada Estrutura de Absorção de Raios X Próxima à Borda (XANES). Essa técnica observa como os átomos de um material absorvem raios X em uma faixa específica de energia, criando uma “impressão digital” química do elemento.
O meteorito analisado, conhecido como LAR 12252, foi encontrado na Antártida. A espectroscopia XANES foi realizada no acelerador de partículas Fonte de Luz Síncrotron Diamond, no Reino Unido. Ao analisar uma matriz de material extrafino, a equipe descobriu que a matriz era extremamente rica em sulfeto de hidrogênio, um composto que pode ser liberado em minerais ricos em enxofre e hidrogênio.
Essa descoberta animou os pesquisadores. Thomas Barrett, o principal autor do artigo, explicou que “como a probabilidade desse sulfeto de hidrogênio ter origem em contaminação terrestre é muito baixa, esta pesquisa fornece evidências vitais para sustentar a teoria de que a água na Terra é nativa, um resultado natural da composição do nosso planeta”. E por falar em novidades, a Xiaomi revela detalhes sobre a nova atualização de câmera, não perca!
Segundo os pesquisadores, cerca de 80% do hidrogênio presente nos condritos enstatíticos está quimicamente ligado à matriz mineral há cerca de 4,55 bilhões de anos. Essa quantidade seria mais do que suficiente para sustentar a ideia de que os oceanos terrestres se formaram na própria Terra, sem a necessidade de contribuições externas de rochas espaciais.
Consequências da Teoria da Água da Terra Nativa
James Bryson, professor em Oxford e coautor do estudo, afirma que “a formação de água na Terra foi um processo natural, e não um golpe de asteroides hidratados que bombardearam nosso planeta após sua formação”. Esse processo pode ter ocorrido porque, ao reagir com um mineral chamado pirrotita (um tipo de sulfeto de ferro), o hidrogênio não escapou para o espaço. Em vez disso, ficou armazenado nas rochas, até que as condições certas permitissem a formação de moléculas de água.
Essa teoria implica que o hidrogênio pode ter se combinado com o oxigênio já presente nas rochas da Terra primitiva, formando água logo no início da história do planeta. Consequentemente, os ingredientes necessários para a vida também estariam presentes desde cedo. A descoberta sugere que outros planetas rochosos, dentro ou fora do nosso sistema solar, podem ter adquirido água da mesma maneira, expandindo as possibilidades de encontrar vida em outros lugares do universo.
Se confirmada, essa teoria terá um impacto significativo em nossa compreensão da habitabilidade planetária. A ideia de que a água pode ser um resultado natural da formação de planetas rochosos aumenta a probabilidade de que existam outros mundos habitáveis além da Terra. Além disso, você sabia que One UI 7 chega aos Galaxy S23 e outros celulares; confira lista?
O estudo da Universidade de Oxford oferece uma nova perspectiva sobre a origem da água na Terra. Ao invés de um evento fortuito de entrega cósmica, a água pode ter sido um componente intrínseco do nosso planeta desde o início. Essa descoberta não apenas desafia teorias estabelecidas, mas também abre novas portas para a exploração e compreensão da vida no universo.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.
Via TecMundo