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- EUA e China iniciaram o segundo dia de negociações comerciais em Genebra para reduzir tensões.
- O objetivo é amenizar os efeitos da guerra comercial e estabilizar a economia global.
- As tarifas impostas podem aumentar preços de produtos e afetar cadeias de suprimentos.
- Um acordo pode evitar recessão e inflação, beneficiando consumidores e empresas.
Altos funcionários dos Estados Unidos e da China se encontraram em Genebra para o segundo dia de negociações no domingo (11). O objetivo? Tentar amenizar as tensões geradas pela guerra comercial iniciada pelo ex-presidente Trump. As conversas são cruciais para a economia global, que tem sofrido com as tarifas que os dois países têm imposto um ao outro.
As tarifas estabelecidas por Trump chegaram a 145% sobre todas as importações chinesas, enquanto a China respondeu com 125% sobre produtos americanos. Essa situação tem causado um grande impacto nas cadeias de suprimentos globais, com empresas buscando alternativas e reavaliando seus preços.
Impactos das tarifas nas negociações comerciais da China
Empresas americanas estão buscando fornecedores fora da China, enquanto as fábricas chinesas tentam driblar as tarifas dos EUA, aumentando suas exportações para o Sudeste Asiático. Muitas empresas nos EUA estão considerando aumentar os preços para compensar os custos adicionais das tarifas.
Economistas têm alertado que essa disputa comercial pode reduzir o crescimento mundial e aumentar a inflação, com risco de recessão nos Estados Unidos. Esses temores têm pressionado o governo a buscar um acordo com a China. Após cerca de sete horas de negociações no sábado (10), os EUA informaram que não fariam declarações formais sobre o andamento das discussões.
Trump usou a rede social Truth Social para comentar sobre as conversas iniciais. “Uma reunião muito boa hoje com a China, na Suíça”, escreveu Trump. “Muitas coisas discutidas, muito acordado. Um reinício total negociado de maneira amigável, mas construtiva”.
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As negociações estão sendo lideradas pelo secretário do Tesouro, Scott Bessent, e por Jamieson Greer, representante de Comércio dos Estados Unidos. Do lado chinês, He Lifeng, vice-primeiro-ministro para política econômica, é quem está à frente das discussões. As tarifas têm reduzido o volume de comércio entre as duas maiores economias do mundo.
Possíveis concessões e tensões
Antes das reuniões, Trump havia mencionado a possibilidade de reduzir as tarifas para 80%, mas a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou que a China precisaria fazer concessões para que essa redução ocorresse.
O governo Trump tem acusado a China de subsidiar de forma injusta setores importantes de sua economia e de inundar o mercado global com produtos baratos. Além disso, os Estados Unidos têm pressionado a China a tomar medidas mais eficazes para controlar as exportações de componentes usados na produção de fentanil, droga responsável por milhares de mortes nos EUA.
A China, por sua vez, tem se mantido firme, afirmando que não pretende ceder em questões comerciais em resposta às tarifas impostas por Trump. Funcionários chineses têm insistido que concordaram em participar das negociações a pedido dos Estados Unidos. É importante acompanhar os desdobramentos e tensões geopolíticas para entender melhor o cenário global.
As negociações comerciais deste fim de semana visam criar uma base para discussões econômicas mais amplas entre os dois países. No entanto, economistas se mostram céticos quanto à possibilidade de um acordo rápido.
Expectativas e o futuro das negociações
Nancy Vanden Houten, economista da Oxford Economics, comentou em uma nota de pesquisa que é melhor reduzir as expectativas sobre os resultados das conversas entre os representantes dos EUA e da China neste fim de semana. Mesmo que os Estados Unidos reduzam a taxa de tarifa sobre as importações chinesas para 80%, a taxa de tarifa efetiva geral para as importações seria três vezes maior do que as projeções de quando Trump foi eleito.
Ainda assim, Trump parece disposto a apresentar qualquer concessão feita pela China como uma vitória para os Estados Unidos. No sábado, reiterando seu pedido para que a China abra seus mercados para empresas americanas, Trump declarou: “GRANDE PROGRESSO FEITO!!!”.
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Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.
Via InfoMoney