EUA investigam viabilidade de produção doméstica de chips e possíveis tarifas

EUA analisam produção local de chips e possíveis tarifas, o que pode impactar preços de eletrônicos e relações comerciais.
Atualizado há 6 horas
EUA investigam viabilidade de produção doméstica de chips e possíveis tarifas
EUA estudam tarifas sobre chips, afetando preços de eletrônicos e relações comerciais. (Imagem/Reprodução: Wccftech)
Resumo da notícia
    • Os EUA iniciaram uma investigação sobre a produção doméstica de chips, que pode levar a novas tarifas.
    • O objetivo é reduzir a dependência de importações e fortalecer a indústria local de semicondutores.
    • As tarifas podem aumentar os preços de eletrônicos e gerar tensões comerciais com países produtores.
    • A medida pode beneficiar empresas como a Intel, mas afetar setores dependentes de chips importados.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Os Estados Unidos iniciaram uma investigação sobre a viabilidade da produção doméstica de semicondores, o que pode ser um prelúdio para novas e rigorosas tarifas de chip. O Departamento de Comércio dos EUA está analisando as importações de semicondores, avaliando o potencial da indústria doméstica e reforçando os controles de exportação.

Prioridade à produção nacional de chips

Sob a administração Trump, a prioridade é tornar os EUA autossuficientes na produção de chips. Movimentos recentes, como a expansão da TSMC no país, são exemplos claros do que o governo busca. Um documento do Federal Register revela que o Departamento de Comércio está de olho no fortalecimento dos mercados domésticos de chips. Isso não apenas valida a possível imposição de tarifas de chip, mas também mostra o interesse em apoiar produtores como a Intel.

O documento revela que o Departamento de Comércio vai avaliar o quanto os fabricantes domésticos evoluíram para atender à demanda por cutting-edge nodes. A análise se concentra em como o governo pode ajudar empresas como a Intel Foundry a produzir no país. Parece que, sob a administração Trump, será dada prioridade às empresas americanas com instalações capazes de fornecer processos de ponta, e a Intel Foundry se destaca nesse cenário.

Outro objetivo da investigação é analisar “o potencial de restrições de exportação por nações estrangeiras”, o que provavelmente se refere a Taiwan e como o país mantém a tecnologia essencial dentro de suas fronteiras. Embora a investigação ainda não tenha chegado a nenhuma conclusão, o novo Departamento de Comércio parece muito mais agressivo em relação à expansão da indústria doméstica de chips, o que certamente ajudará a Intel a longo prazo.

Apesar do desempenho inferior da Intel Foundry, não seria errado dizer que a empresa se posicionou como a principal fabricante de chips dos EUA, especialmente com seu recente processo 18A, que tem apresentado progressos notáveis. Sem mencionar que, com a TSMC expandindo sua presença na região, os EUA terão que decidir se vão depender de uma entidade estrangeira ou doméstica, e com a recente investigação, parece que a última é a escolha da administração Trump.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Leia também:

Em termos de tarifas de chip, Trump anunciou que as recentes isenções tarifárias são apenas temporárias e que serão incluídas em uma tarifa “de semicondores” separada, que é o que o Departamento de Comércio está preparando.

Possíveis impactos das Tarifas de chip

A decisão de Trump de impor tarifas de chip pode ter um impacto significativo no mercado de semicondutores. Por um lado, pode incentivar a produção doméstica nos EUA, beneficiando empresas como a Intel e atraindo investimentos de outras empresas, como a TSMC. Se você está procurando por opções acessíveis para jogos, vale a pena conferir o Acer Aspire com Ryzen 5 e Windows 11.

Por outro lado, tarifas mais altas podem aumentar o custo dos chips, afetando negativamente indústrias que dependem desses componentes, como a de eletrônicos de consumo e a automotiva. Além disso, a medida pode gerar tensões comerciais com outros países, especialmente aqueles que são grandes produtores de semicondores, como Taiwan e Coreia do Sul.

Reações e possíveis cenários

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A indústria de semicondores está atenta aos desdobramentos dessa investigação e às possíveis tarifas. Empresas e associações do setor já manifestaram preocupação com o impacto negativo que as tarifas podem ter na competitividade e na inovação. Há quem tema que a medida protecionista possa levar a retaliações por parte de outros países, prejudicando ainda mais o comércio global de chips.

Diante desse cenário, é possível que haja negociações entre os EUA e outros países para buscar soluções que não prejudiquem a indústria global de semicondores. Outra possibilidade é que as tarifas sejam implementadas de forma gradual, permitindo que as empresas se adaptem às novas condições de mercado. De qualquer forma, a política de tarifas de chip de Trump promete gerar debates e incertezas nos próximos meses.

A imposição de tarifas sobre semicondutores pode ter um impacto direto nos preços dos eletrônicos de consumo, como smartphones, computadores e consoles de videogame. Se os custos de produção aumentarem devido às tarifas, as empresas podem repassar esse aumento para o consumidor final, elevando os preços dos produtos. Por exemplo, já sabemos que o PlayStation 6 portátil pode superar Xbox Series S em desempenho, mas será que o preço será competitivo?

Além disso, a medida pode afetar a disponibilidade de certos produtos, caso os fabricantes optem por reduzir a produção ou priorizar mercados onde as tarifas são menores. O setor de jogos, que depende fortemente de chips avançados, pode ser particularmente afetado, com possíveis aumentos nos preços de placas de vídeo e outros componentes.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

Via Wccftech

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.