EUA quer forçar Google a Vender o Chrome

Monopólio de buscas é o foco do debate em torno das ações antitruste contra o Google. As autoridades visam exigir mudanças no licenciamento de dados do Chrome.
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19/11/2024 às 12:20 | Atualizado há 1 minuto
Monopólio de buscas

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O Departamento de Justiça dos EUA está pressionando o Google a vender seu navegador Chrome como parte de um esforço para quebrar o que é considerado um monopólio de buscas. As autoridades antitruste, junto com estados que se uniram ao caso, planejam solicitar a um juiz que imponha requisitos de licenciamento de dados e outras medidas que visam reformular o mercado de buscas e inteligência artificial.

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Essa ação é um desdobramento de um processo que começou durante a administração de Donald Trump e continuou sob o governo de Joe Biden. O juiz federal Amit Mehta já havia decidido anteriormente que o Google monopolizou ilegalmente o mercado de buscas. Agora, as autoridades pretendem que ele exija a venda do Chrome, que detém cerca de 61% do mercado nos Estados Unidos, segundo a StatCounter.

Além disso, as autoridades estão considerando a separação do sistema operacional Android de outros produtos do Google, como a loja de aplicativos Google Play. Essa proposta visa aumentar a concorrência no setor e oferecer mais opções aos consumidores.

Lee-Anne Mulholland, vice-presidente de assuntos regulatórios do Google, criticou a ação, afirmando que a interferência do governo pode prejudicar consumidores e desenvolvedores, especialmente em um momento em que a liderança tecnológica dos EUA é crucial. O Google já anunciou planos de recorrer da decisão de Mehta, que determinou que a empresa violou leis antitruste.

As medidas propostas têm o potencial de transformar o mercado de buscas online e a indústria de inteligência artificial, um movimento que muitos consideram o mais agressivo contra uma gigante da tecnologia desde a tentativa de dividir a Microsoft há duas décadas.

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Enquanto isso, o Google continua a expandir suas funcionalidades, como a exibição de respostas baseadas em inteligência artificial no topo de suas páginas de pesquisa, conhecidas como “Visões Gerais de IA”. Essa mudança tem gerado reclamações de editores de sites, que afirmam que o recurso reduz o tráfego e a receita de publicidade.

Para mais informações sobre como a tecnologia está evoluindo, confira a notícia sobre agentes de IA conversacionais e como eles estão moldando o futuro da interação digital.

Além disso, a crescente preocupação com a segurança online levou a Austrália a considerar tornar as grandes empresas de tecnologia responsáveis pela proteção dos cidadãos na internet. Essa mudança pode ter implicações significativas para a forma como as empresas operam globalmente.

O desdobramento desse caso pode impactar não apenas o Google, mas todo o ecossistema de tecnologia e busca online. Fique atento às atualizações sobre este assunto, pois ele pode afetar a maneira como você utiliza a internet.

Via O Globo

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André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.