Evil Geniuses e Theta Labs lançam chatbot de IA com Meesh

Evil Geniuses lança chatbot baseado no mascote Meesh, promovendo interação e engajamento com os fãs.
Atualizado há 4 horas
Evil Geniuses e Theta Labs lançam chatbot de IA com Meesh
Meesh, o mascote da Evil Geniuses, agora interage com os fãs através de um chatbot!. (Imagem/Reprodução: Venturebeat)
Resumo da notícia
    • A Evil Geniuses lançou um chatbot de IA que traz vida ao seu mascote, Meesh.
    • Essa ferramenta permite que você interaja, faça perguntas e receba informações da equipe de forma divertida.
    • O chatbot promete estreitar o laço entre a organização e seus fãs, facilitando o acesso a conteúdos exclusivos.
    • A parceria com a Theta Labs representa um avanço no uso de tecnologia no cenário dos esports.
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As organizações de esports estão sempre buscando inovar, e a Evil Geniuses não é exceção. Em parceria com a Theta Labs, eles lançaram um chatbot de IA com o objetivo de dar vida ao seu mascote, Meesh. Essa iniciativa visa estreitar o relacionamento com os fãs, oferecendo uma nova forma de interação e acesso a informações sobre a equipe.

O que é o Chatbot de IA Meesh?

A Evil Geniuses, campeã mundial do Valorant Champions Tour (VCT) em 2023, uniu forças com a Theta Labs, especialista em infraestrutura de nuvem descentralizada para IA, mídia e entretenimento. O resultado dessa parceria é um chatbot que promete trazer a personalidade do mascote Meesh para o dia a dia dos fãs.

Com o chatbot, os fãs podem interagir de diversas maneiras, desde participar de desafios de perguntas e respostas até receber informações personalizadas e conteúdos exclusivos. E claro, não poderiam faltar as famosas provocações dignas de memes, que já são uma marca registrada da Evil Geniuses.

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Segundo Chris DeAppolonio, CEO da Evil Geniuses, a organização sempre foi pioneira no uso de IA, desde 2021 e 2022. Eles aplicaram o conceito de Moneyball aos esports, utilizando cientistas de dados para criar ferramentas de IA e algoritmos avançados para descobrir talentos e definir estratégias vencedoras. Esse trabalho foi premiado em 2022 pelo Sports Business Journal e continuou a ser desenvolvido, especialmente nas equipes de Valorant.

DeAppolonio destaca que a Evil Geniuses está sempre buscando maneiras de usar a tecnologia para capacitar seus campeões, sejam eles jogadores, fãs ou colaboradores. O lançamento do mascote Meesh e sua integração com o chatbot representam um passo importante nessa direção.

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A Personalidade de Meesh

Meesh, apelido carinhoso para mischievous (travesso, em inglês), é o mais novo “minion” da Evil Geniuses. A criação do personagem envolveu diversas pesquisas com grupos de fãs, garantindo que ele representasse os valores e a identidade da organização.

Integrado ao servidor Discord e ao site oficial da Evil Geniuses, Meesh está disponível 24 horas por dia para responder perguntas sobre a organização. Utilizando a Theta EdgeCloud, o chatbot usa IA para fornecer informações sobre horários de partidas, classificações de equipes, histórico e estatísticas de jogadores, além de momentos icônicos da EG.

Além disso, os fãs podem participar de sorteios exclusivos, eventos da comunidade e receber as últimas notícias sobre a organização.

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Kayci Evans, chefe de marketing e parcerias globais da Evil Geniuses, ressalta que a equipe trabalhou em estreita colaboração com a Theta para criar um chatbot que representasse a personalidade de Meesh. O resultado é um personagem que permite aos fãs aprenderem mais sobre a história da EG, ficarem por dentro das novidades e interagirem de forma personalizada.

Como Meesh Amplia o Engajamento dos Fãs com o Chatbot de IA

A parceria com a Theta é apenas a primeira de muitas que a Evil Geniuses pretende firmar, buscando novas formas de imersão para os fãs. Para DeAppolonio, Meesh é mais um ponto de contato entre os fãs e a marca, com uma personalidade própria e uma história que convida à interação.

Embora Meesh não se comunique por voz, ele responde às perguntas dos fãs por texto e possui animações que o tornam mais expressivo. As respostas do chatbot contêm easter eggs para os fãs mais dedicados, e a integração com o Discord da Evil Geniuses facilita a interação com a comunidade.

DeAppolonio enfatiza o desejo de que Meesh ganhe vida para os fãs, transmitindo uma sensação de autenticidade e singularidade. Apesar de se comunicar principalmente por sons e ruídos, Meesh é capaz de responder por texto às perguntas dos usuários.

A personalidade de Meesh reflete os interesses e hobbies dos fãs da Evil Geniuses. Em uma demonstração, Kayci Evans apresentou o “covil” de Meesh, um ambiente virtual cheio de detalhes artísticos.

Evans explica que os perfis de todos os jogadores foram integrados à IA, permitindo que Meesh compartilhe informações sobre seus hobbies e atividades de lazer. Os fãs podem pedir conselhos ao chatbot e obter informações sobre jogos e a história da marca.

A Segurança e o Futuro de Meesh

A Evil Geniuses também se preocupou em garantir que Meesh não produzisse conteúdo inapropriado, o que representa um desafio considerando a tendência dos fãs de testarem os limites da IA. A Theta, com experiência em projetos semelhantes com equipes da NHL, ajudou a implementar mecanismos para lidar com a toxicidade.

DeAppolonio afirma que o monitoramento é contínuo e que os easter eggs foram criados para incentivar a exploração e o conhecimento da marca de forma divertida. Evans destaca a parceria com a Theta, que se mostrou disposta a explorar novas direções criativas.

Apesar da polarização em torno da IA na indústria de esports, com receios sobre a substituição de empregos, a Evil Geniuses acredita que a tecnologia pode capacitar as pessoas e impulsionar a criatividade. Para saber mais sobre como a inteligência artificial está transformando o jogo de pôquer e seus ensinamentos para líderes, você pode conferir este artigo.

DeAppolonio argumenta que a IA tem aprimorado o desempenho nos jogos, a identificação de talentos e a definição de estratégias, especialmente em jogos baseados em dados. O chatbot permite que a Evil Geniuses se conecte com os fãs de uma forma que antes seria impossível.

A Evil Geniuses é uma organização global de esports que atua nas áreas de jogos, esportes, tecnologia e entretenimento. Fundada em 1999, é a mais antiga organização norte-americana de esports, com mais de 180 campeonatos conquistados.

A Theta Labs, apoiada por empresas como Samsung, Sony e Bertelsmann Digital Media Investments, fornece infraestrutura de nuvem descentralizada para IA, mídia e entretenimento, alimentada por uma rede global de 30.000 nós de ponta e um blockchain nativo. A Theta EdgeCloud é a primeira plataforma de computação de IA híbrida nuvem-borda, com mais de 80 PetaFLOPS de poder de computação GPU distribuído.

Evans destaca que os custos de implementação de chatbots com IA diminuíram significativamente, permitindo que a empresa desenvolva projetos com baixos custos de computação em nuvem e armazenamento. Para a Evil Geniuses, a IA representa uma nova fronteira a ser explorada.

DeAppolonio conclui que a empresa busca utilizar a tecnologia para aprimorar seus negócios, tomar decisões informadas e fornecer conteúdo relevante para os fãs, ao mesmo tempo em que incentiva a criatividade e o desenvolvimento de entusiastas e criadores de conteúdo.

Quanto ao cenário dos esports, DeAppolonio se mostra otimista, mencionando o crescimento contínuo da audiência de Valorant, a conquista do campeonato mundial em 2023 e o aumento significativo nas vendas de produtos da EEG. Segundo ele, a empresa está em ascensão, com taxas de engajamento mais altas e um número crescente de conversas com marcas. Embora ainda não tenham atingido os níveis pré-pandemia, o “inverno dos esports” parece estar chegando ao fim.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

Via VentureBeat

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.