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- David Schmidt, ex-CEO do Google, acredita que os smartphones roubam a atenção e dificultam a concentração no trabalho.
- Desligar ou deixar os celulares de lado ajuda a aumentar a produtividade e o foco em tarefas importantes.
- Dados indicam que a atenção dos usuários diminuiu com o tempo, devido ao uso excessivo de telas e notificações constantes.
- Certas técnicas, como pausas digitais, podem melhorar a atenção e a eficiência no ambiente de trabalho.
David Schmidt, ex-CEO do Google, tem uma opinião clara sobre o uso de smartphones no trabalho:não use. Em entrevista ao podcast Moonshot, ele afirmou que a melhor forma de manter a produtividade é longe desses aparelhos, que, segundo ele, são especialistas em roubar a atenção. O tema ganha peso diante do crescimento da dependência dos smartphones no trabalho e seus efeitos na concentração.
Schmidt e a dificuldade de foco com os smartphones no trabalho
Na conversa, Schmidt revelou que, para ele, é praticamente impossível manter a concentração com tantas distrações tecnológicas. Ele acredita que os estímulos constantes dificultam tarefas que exigem maior atenção, como pesquisas ou análise aprofundada. Ele trabalha com jovens pesquisadores que também desligam os celulares para conseguir foco. Essa estratégia, segundo o ex-CEO, é a mais eficaz para trabalhar de forma eficiente.
Ele afirmou que, enquanto esteve à frente do Google, observou a quantidade de notificações e insistências dos aparelhos eletrônicos. Os smartphones estão programados para capturar toda a atenção possível, principalmente por meio de constantes notificações. Em seus conceitos, essa experiência demonstra que, para produzir conteúdo ou realizar estudos profundos, a atenção precisa ser protegida. Schmidt reforça que a essência do trabalho humano é prejudicada por esse ruído digital crescente.
Apontando um problema que muitos já reconhecem, Schmidt explicou que grande parte da monetização digital se baseia em explorar justamente essa dependência. Basicamente, tentamos monetizar todas as horas de atenção das pessoas com anúncios e entretenimento, muitas vezes em detrimento de tarefas mais importantes. Essa lógica é refletida na quantidade de aplicativos e sistemas que nos envolvem de diversas formas, como aquele sistema Android, que abriga inúmeros aplicativos de notificações.
O declínio da atenção humana em frente às telas
O que Schmidt comenta sobre a atenção não é novidade. Cada vez mais, as pessoas passam a ter menos foco mesmo em frente às telas. Uma professora da Universidade da Califórnia, Gloria Mark, revelou que, em 2004, o tempo médio de atenção em uma única tela era de 2,4 minutos. Agora, esse tempo caiu para aproximadamente 47 segundos. Essa redução acende um alerta sobre o impacto das tecnologias na nossa capacidade de concentração.
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Segundo dados do DataReportal, o Brasil é o segundo país com mais pessoas em frente às telas, atingindo cerca de 9 horas por dia olhando para displays. Com essa rotina intensa, a atenção se individualiza em tarefas cada vez mais superficiais, impactando desde estudos até o trabalho.
Estudos indicam que essa fadiga digital afeta nossa produtividade. Mesmo nas atividades que exigem foco, como pesquisa ou elaboração de projetos, a distração está presente. Muitos profissionais tentam resistir usando técnicas simples, como colocar o celular no modo silencioso ou deixar o aparelho longe, como sugerido pelo ex-CEO. Essas ações ajudam a proteger a concentração e evitam a dispersão, há inclusive empresas que incentivam pausas digitais na rotina de trabalho.
Ficar atento ao impacto do uso excessivo de smartphones no trabalho torna-se imprescindível diante desses dados. Para quem busca melhorar a produtividade e reduzir as distrações, essa reflexão traz um caminho importante: desconectar-se dos aparelhos eletrônicos sempre que possível, especialmente ao realizar tarefas que requerem maior atenção.
Se desejar, também existem dicas para melhorar o foco na rotina de trabalho, ajudando a equilibrar o uso de tecnologia e a produtividade. Manter-se atento a esses aspectos é fundamental em um mundo cada vez mais digital e sedento por atenção.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.