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- Desde 2016, o Google adotou a linha Pixel, com desenvolvimento interno, diferente do programa Nexus com parceiros externos.
- Você pode se beneficiar de atualizações regulares e integração melhorada com a estratégia de desenvolvimento contínuo do Pixel.
- Essa mudança permite maior controle e inovação constante nos dispositivos Google, impactando positivamente os usuários.
- O investimento em chips próprios como o Tensor reforça o comprometimento com qualidade e sustentabilidade do ecossistema.
Desde 2016, a Google apostou na linha Pixel para oferecer smartphones com uma abordagem interna, diferente do período com os Nexus, que eram projetados por outras marcas. O debate sobre Pixel versus Nexus ganhou força após um representante da empresa explicar por que os Pixels parecem ser uma opção mais estratégica para a gigante de tecnologia.
Por que o Pixel é visto como uma evolução para a Google
Um vice-presidente de gerenciamento de produtos e membro original da equipe Pixel, Venkat Rapaka, participou do Made By Google Podcast e trouxe detalhes importantes. Ele confirmou que trocar de parceiros anualmente no programa Nexus dificultava o desenvolvimento de ideias que levavam anos para maturar, como chips e recursos específicos. Essa mudança constante dificultava o planejamento a longo prazo.
Rapaka também destacou que a estratégia do Pixel facilitou o desenvolvimento de projetos complexos, como os processadores Tensor. Essas chips representam um esforço de anos de pesquisa e desenvolvimento, além de mostrarem o compromisso da Google em criar componentes internos, ao invés de depender de parceiros externos a cada ciclo de lançamento. Essa abordagem também ajuda a manter um padrão mais consistente de software e hardware.
Nos últimos anos, o avanço na integração de tecnologias, como o AI, reforça a vantagem de uma equipe dedicada ao longo do tempo. O desenvolvimento interno permite maior controle, além de acelerar inovações. O próprio Rapaka menciona que, com o Pixel, a Google pode planejar melhorias ao longo de vários anos, ao contrário dos Nexus, que dependiam de marcas de terceiros que variavam a cada nova geração. Entender essa mudança ajuda a compreender por que muitos especialistas consideram o Pixel versus Nexus uma questão de estratégia e visão de longo prazo da Google.
Para quem busca dispositivos com suporte contínuo, atualizações regulares e uma experiência mais integrada, o esforço contínuo da Google em manter projetos internos mostra que a escolha do Pixel reflete uma estratégia de longo prazo. Além de chips como o Tensor, a marca investe em melhorias que envolvem toda a experiência do usuário, algo que parecia mais difícil nos tempos do Nexus. Essa continuidade também influencia na confiabilidade e na inovação, como mostrado em outros projetos, como a nova geração de câmeras no Android.
Com o passar dos anos, fica evidente que a estratégia do Pixel versus Nexus consolidou-se como uma decisão de criar uma linha focada na integração de hardware, software e inovação contínua. O impacto dessa mudança é visível na qualidade e na sustentabilidade do ecossistema de dispositivos da Google, além de abrir caminho para futuras novidades na linha de produtos.