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- Executivos de grandes empresas de tecnologia dos EUA se reuniram com Trump na Arábia Saudita para buscar investimentos.
- Você pode ver como os acordos firmados podem impactar o desenvolvimento de inteligência artificial e tecnologia globalmente.
- Essa aproximação pode acelerar projetos de IA e influenciar a política externa dos EUA.
- A ausência de algumas figuras importantes do setor levanta questões sobre ética e direitos humanos.
Por que os grandes nomes da tecnologia na Arábia Saudita se juntaram a Trump? A ida de executivos do Vale do Silício a Riad demonstra o interesse em investimentos do Oriente Médio para o crescimento da inteligência artificial. Vamos entender os motivos por trás dessa aproximação e os acordos que estão sendo firmados.
A Reunião de Titãs da Tecnologia na Arábia Saudita
Em um encontro que pode ser considerado um dos maiores entre CEOs americanos desde a posse de Donald Trump, líderes do Vale do Silício foram a Riad para buscar investimentos da Arábia Saudita, um país rico em petróleo. A presença de Trump e seus conselheiros serviu como um catalisador para essa reunião de alto nível.
Trump não hesitou em destacar a importância do evento durante uma reunião com o príncipe herdeiro saudita. Ele mencionou a presença de líderes empresariais globais, expressando confiança de que muitos acordos seriam firmados, resultando em investimentos significativos para diversas áreas.
A cúpula de investimentos entre os Estados Unidos e a Arábia Saudita contou com a participação de executivos de diversos setores, incluindo bancos e finanças. No entanto, a presença marcante do setor de tecnologia ressaltou a crescente dependência da indústria nos países do Golfo para impulsionar suas ambições no campo da inteligência artificial.
Acordos e Investimentos no Setor de Tecnologia
Durante a viagem, vários acordos foram anunciados, incluindo a promessa da Nvidia de vender centenas de milhares de seus novos chips Blackwell para a Humain, uma startup financiada pelo fundo soberano da Arábia Saudita. Além disso, a AMD também anunciou uma colaboração de US$ 10 bilhões com a Humain. A Amazon, por sua vez, já havia anunciado a instalação de grandes centros de dados AWS no país no início deste ano.
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A presença de tantos executivos de tecnologia contrasta fortemente com a situação de 2018, quando muitos membros da elite empresarial boicotaram a conferência de investimentos do reino, apelidada de “Davos no Deserto”, devido ao assassinato do jornalista saudita Jamal Khashoggi no consulado saudita em Istambul.
Jeff Bezos, fundador da Amazon e proprietário do Washington Post, que apoiou ativamente a campanha para chamar a atenção para a morte de Khashoggi, não compareceu ao evento. Essa ausência destaca a complexidade das relações entre os interesses empresariais e as questões de direitos humanos.
A primeira grande viagem internacional de Trump em seu segundo mandato revela uma estratégia de diplomacia comercial, onde os interesses empresariais se entrelaçam com os objetivos da política externa dos EUA. Essa abordagem coloca executivos e empresas em papéis de embaixadores políticos.
Principais Figuras da Tecnologia Presentes na Arábia Saudita
- Elon Musk: CEO da Tesla e SpaceX, e um dos maiores doadores de Trump durante as eleições. Sua presença demonstra seu apoio contínuo ao ex-presidente.
- Ruth Porat: Presidente e diretora de investimentos do Google, representando a empresa em um papel mais discreto.
- Andy Jassy: CEO da Amazon, com conhecimento do valor dos chips de computador e centros de dados, importantes para o negócio de nuvem da empresa.
- Ben Horowitz: Sócio do fundo de capital de risco Andreessen Horowitz, que declarou apoio à campanha de reeleição de Trump e possui interesses comerciais no Oriente Médio.
- Sam Altman: CEO da OpenAI, buscando investimentos para construir centros de dados de IA nos EUA e em outros países, incluindo a Arábia Saudita.
- Jensen Huang: CEO da Nvidia, empresa de chips no centro do crescimento da IA, cujo hardware é essencial para grandes empresas de tecnologia.
- Lisa Su: CEO da AMD, competindo com a Nvidia no mercado de chips de IA e colaborando com a Humain para construir novos centros de dados.
- Alex Karp: CEO da Palantir, apoiador de Israel, cuja empresa de análise de dados pode desempenhar um papel em acordos de vendas de defesa com a Arábia Saudita.
- Travis Kalanick: Cofundador e ex-CEO da Uber, agora focado em sua nova empresa CloudKitchens, que recebeu investimentos do fundo soberano da Arábia Saudita.
- Tim Sweeney: CEO da Epic Games, conhecido por desafiar as taxas da Apple e do Google em suas lojas de aplicativos.
- Dara Khosrowshahi: CEO da Uber, que criticou a política de imigração de Trump no passado, mas agora lidera uma empresa com importantes conexões com o governo saudita.
É importante notar que algumas figuras importantes do setor de tecnologia não compareceram ao evento, incluindo Mark Zuckerberg (Meta), Satya Nadella (Microsoft) e Tim Cook (Apple).
Reid Hoffman, cofundador do LinkedIn e apoiador da campanha presidencial de Kamala Harris, foi listado como participante, mas negou ter comparecido.
A aproximação dos titãs da tecnologia com a Arábia Saudita reflete a busca por investimentos para impulsionar o desenvolvimento da inteligência artificial e outros projetos de grande escala. Essa relação, no entanto, levanta questões sobre os limites éticos e a influência dos interesses empresariais na política externa.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.
Via Folha de S.Paulo