▲
- O Facebook espionou secretamente a navegação de usuários de celulares Galaxy desde setembro do ano passado.
- Você pode ter tido sua privacidade violada se usou um dispositivo Android e acessou o Facebook ou Instagram.
- A prática reforça a necessidade de maior proteção de dados e atenção às configurações de privacidade.
- O Google e a Meta estão trabalhando em soluções para evitar futuras violações.
Um grupo internacional de pesquisadores descobriu que o Facebook espionou secretamente a navegação de usuários Android, incluindo donos de Samsung Galaxy, desde setembro do ano passado. A prática só foi interrompida quando o estudo foi divulgado publicamente.
Como a espionagem funcionava
O método contornava ações de privacidade comuns, como o modo anônimo ou a exclusão de cookies. Isso também abria brecha para que apps maliciosos pudessem monitorar atividades online dos usuários. A técnica permaneceu ativa enquanto as pessoas estivessem logadas nos aplicativos do Facebook ou Instagram.
O papel do Meta Pixel
A ferramenta de rastreamento Meta Pixel, instalada em mais de 5,8 milhões de sites, era usada para coletar dados. Ela permitia que a empresa vinculasse históricos de navegação a contas individuais, melhorando a segmentação de anúncios. Se você pesquisasse por tênis em um site, por exemplo, via propagandas do produto no feed.
O sistema explorava uma funcionalidade do Android que permite aos aplicativos executar servidores locais. Scripts carregados nos navegadores se conectavam silenciosamente aos apps da Meta através de soquetes localhost, como explicou Gunes Acar, um dos pesquisadores envolvidos.
Reação do Google e medidas tomadas
O Google classificou a prática como “violação flagrante” de suas políticas de privacidade. A empresa anunciou que uma atualização do Chrome está em desenvolvimento para bloquear esse tipo de ação. A Meta, por sua vez, afirmou estar em diálogo com o Google sobre uma “interpretação equivocada” das regras.
Leia também:
Após a divulgação pública da pesquisa, a Meta removeu quase todo o código responsável pelo monitoramento. O caso reforça como empresas dependentes de publicidade online podem recorrer a métodos agressivos para rastrear usuários. Enquanto isso, usuários de dispositivos Android aguardam soluções mais permanentes para proteger sua privacidade.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.
Via SamMobile