Famílias de vítimas do Boeing 737 MAX protestam contra acordo com Justiça dos EUA

Famílias de vítimas do Boeing 737 MAX contestam acordo com Justiça dos EUA, alegando falta de responsabilização da empresa.
Atualizado há 4 horas atrás
Famílias de vítimas do Boeing 737 MAX protestam contra acordo com Justiça dos EUA
Vítimas do Boeing 737 MAX questionam acordo por falta de punição à empresa. (Imagem/Reprodução: Infomoney)
Resumo da notícia
    • Famílias de vítimas do Boeing 737 MAX protestam contra um acordo entre a empresa e o Departamento de Justiça dos EUA.
    • Elas buscam responsabilizar criminalmente a Boeing pelas mortes causadas pelos acidentes.
    • O caso pode influenciar a forma como empresas de aviação são responsabilizadas por falhas de segurança.
    • A decisão final do DOJ pode impactar a indústria aeroespacial e a confiança do público na segurança aérea.
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As famílias das vítimas do Boeing 737 MAX se manifestaram contra um possível acordo entre Boeing e o Departamento de Justiça dos EUA. A discordância vem da insatisfação com os termos do acordo, que, segundo eles, não responsabiliza a empresa pelo que consideram o “crime corporativo mais mortal da história dos Estados Unidos”. As famílias esperam que a Boeing seja levada a julgamento devido aos acidentes que causaram a morte de 346 pessoas.

O Departamento de Justiça (DOJ) se reuniu com as famílias para discutir o acordo entre Boeing, mas ainda não decidiu se prosseguirá com o julgamento ou se aceitará o acordo. As famílias têm até quinta-feira para apresentar suas objeções por escrito.

Paul Cassell, advogado das famílias, afirmou que elas se opõem a qualquer acordo que não responsabilize a Boeing pelo ocorrido. Ele se refere aos comentários anteriores do juiz distrital Reed O’Connor, que classificou o caso como o “crime corporativo mais mortal da história dos Estados Unidos”.

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O possível acordo entre Boeing evitaria um julgamento por fraude, agendado para 23 de junho. A acusação é de que a Boeing enganou os órgãos reguladores dos EUA sobre um sistema de controle de voo crucial no 737 MAX, seu jato mais vendido. Evitar o julgamento seria um alívio para a Boeing, que escaparia de ser marcada como criminosa.

Em julho, a Boeing concordou em se declarar culpada de uma acusação de conspiração de fraude criminal após os acidentes fatais do 737 MAX na Indonésia e na Etiópia, ocorridos em 2018 e 2019. A empresa também concordou em pagar uma multa de até US$ 487,2 milhões.

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Detalhes do Protesto das Famílias

As famílias das vítimas dos acidentes com o Boeing 737 MAX estão se unindo para contestar um possível acordo entre Boeing e o Departamento de Justiça dos EUA. A principal razão para a oposição é a percepção de que o acordo não impõe uma responsabilização adequada à Boeing pelas mortes causadas pelos acidentes. Elas argumentam que a empresa deve ser responsabilizada criminalmente pelo que consideram negligência na segurança do 737 MAX.

O advogado das famílias, Paul Cassell, tem sido um defensor ferrenho de uma punição mais severa para a Boeing. Ele ressalta que as famílias estão determinadas a lutar contra qualquer acordo que permita que a empresa escape de uma acusação de “crime corporativo”. As famílias acreditam que um julgamento completo revelaria a extensão total da suposta má conduta da Boeing e enviaria uma mensagem clara de que a segurança deve ser priorizada acima dos lucros.

O que está em jogo no Acordo entre Boeing e DOJ

O Departamento de Justiça dos EUA está em uma posição delicada. Por um lado, há uma pressão significativa das famílias das vítimas e do público para responsabilizar a Boeing pelas falhas que levaram aos acidentes. Por outro lado, o DOJ deve considerar as implicações de um julgamento criminal para a empresa e para a indústria aeroespacial americana.

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Um julgamento poderia resultar em uma condenação criminal para a Boeing, o que poderia ter consequências graves para seus negócios, incluindo a perda de contratos governamentais e danos à sua reputação. O acordo entre Boeing proposto evitaria essas consequências, mas as famílias argumentam que isso seria uma injustiça.

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O DOJ está considerando cuidadosamente os argumentos de ambos os lados antes de tomar uma decisão final. O processo judicial em andamento oferece às famílias a oportunidade de expressar suas preocupações e apresentar evidências que sustentem suas alegações. A decisão final do DOJ terá um impacto significativo na Boeing, nas famílias das vítimas e na indústria da aviação como um todo.

Próximos Passos no Caso

As famílias das vítimas têm até quinta-feira para apresentar suas objeções por escrito ao Departamento de Justiça. O DOJ analisará essas objeções antes de tomar uma decisão final sobre o acordo entre Boeing. Se o DOJ decidir prosseguir com o acordo, as famílias podem tentar contestá-lo no tribunal. No entanto, suas opções legais podem ser limitadas.

Caso o DOJ decida seguir com o julgamento, o foco se voltará para a apresentação de evidências e testemunhos para determinar se a Boeing é culpada de fraude. O julgamento pode durar várias semanas e envolverá um exame minucioso do sistema de controle de voo do 737 MAX e das decisões tomadas pela Boeing antes dos acidentes.

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O resultado deste caso terá implicações importantes para a responsabilização corporativa e a segurança da aviação. As famílias das vítimas esperam que sua luta por justiça leve a mudanças significativas na forma como as empresas priorizam a segurança e como os órgãos reguladores supervisionam a indústria da aviação.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.