O fascinante zoológico na histórica Torre de Londres

Conheça a história do zoológico que encanta na Torre de Londres e revele curiosidades sobre esse local único.
Atualizado há 1 mês
Zoológico na Torre de Londres
Zoológico na Torre de Londres
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A Torre de Londres, um dos pontos turísticos mais visitados de Londres, guarda segredos que vão além de sua história como residência real e prisão. Você sabia que, por mais de 600 anos, ela abrigou o primeiro zoológico da cidade? Este espaço exibia animais exóticos para diversos públicos, incluindo pesquisadores. Vamos descobrir a incrível história desse zoológico real e como ele se tornou um capítulo obscuro na história da Inglaterra.

A história do Zoológico na Torre de Londres

Localizado no coração de Londres, às margens do Rio Tâmisa, o Palácio Real de Sua Majestade e Fortaleza da Torre de Londres, inaugurado em 1066, é um símbolo da cidade. Além de palácio real, arsenal e prisão, a Torre de Londres também abrigou um zoológico na Torre de Londres.

A história começou no século XIII, durante os reinados dos reis João e Henrique III, quando governantes estrangeiros começaram a presentear a coroa inglesa com animais exóticos. Leões, camelos, leopardos e até um porco-espinho faziam parte da coleção.

Em 1235, Henrique III recebeu três animais do Sacro Imperador Romano Frederico II, descritos como “leopardos”, mas que provavelmente eram leões. A escolha não foi aleatória: os leões combinavam com o brasão do rei, possuindo um forte significado simbólico.

Inicialmente, os animais foram mantidos em Woodstock, que funcionava como um zoológico e campo de caça. No reinado do rei João, eles foram transferidos para a Torre de Londres, e o número de animais aumentou. Em 1252, o rei Haakon IV da Noruega enviou um urso polar e, em 1255, o rei Luís IX da França presenteou a coroa com um elefante capturado durante as Cruzadas.

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Como funcionava o zoológico real?

O aumento no número de animais elevou os custos de manutenção. Para financiar o zoológico, Henrique III taxou a população de Londres para manter seu elefante. Essa medida impopular demonstrava como o prestígio do monarca estava ligado à posse de animais exóticos.

A falta de conhecimento sobre biologia também gerava problemas. Alimentavam o elefante com carne, quando ele era herbívoro, e davam um galão de vinho diariamente. Essa dieta inadequada contribuiu para a morte precoce do animal. É importante lembrar que hoje em dia a tecnologia blockchain tem ajudado muitas empresas, inclusive na gestão de dados.

Ao contrário dos zoológicos modernos, o zoológico real não era voltado para o público comum. Sua função principal era exibir o poder e prestígio do monarca, com os animais sendo um símbolo de respeito entre os estrangeiros. Visitantes nobres tinham permissão para ver os animais, e com o tempo, o espaço foi aberto a um público mais amplo.

Durante o reinado de Elizabeth I, o público podia visitar o zoológico gratuitamente, desde que levasse um cachorro ou gato para alimentar os leões. Além disso, ocorreram incidentes perigosos, como o ataque de um leão a Mary Jenkinson, que tentou acariciar o animal e acabou morrendo devido aos ferimentos.

A transição para um zoológico moderno

Em 1822, um especialista em animais assumiu os cuidados com o zoológico, expandindo o local para abrigar cerca de 300 animais de 60 espécies. Entre eles, grandes felinos, lobos, ursos, elefantes, cangurus, zebras, aves e répteis exóticos.

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A inauguração do zoológico da London Zoological Society no Regent’s Park, em 1828, levantou questões sobre o bem-estar dos animais na Torre de Londres. O Duque de Wellington decidiu transferir a maioria dos animais para o novo zoológico e vender outros para circos itinerantes.

O período em que a Torre de Londres abrigou animais ficou marcado como um capítulo obscuro da história da Inglaterra, com práticas questionáveis e incidentes perigosos. A transferência dos animais para um zoológico moderno representou uma mudança de paradigma, com foco no bem-estar animal e na educação do público.

A história do zoológico na Torre de Londres nos mostra como a relação entre humanos e animais evoluiu ao longo dos séculos. O que antes era um símbolo de poder e prestígio se transformou em uma preocupação com o bem-estar e a conservação das espécies. Essa transformação reflete uma mudança na nossa compreensão do mundo natural e do nosso papel nele, um tema que cientistas buscam entender cada vez mais.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

Via TecMundo

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.