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- O filme ‘Conclave’ retrata as eleições papais, mas com algumas licenças criativas.
- Você pode entender melhor como funciona o processo real de eleição papal através do filme.
- O filme influencia a percepção do público sobre o conclave, misturando realidade e ficção.
- A produção também serve como referência para cardeais novatos se prepararem para o conclave real.
Será que o filme O filme Conclave é uma representação fiel das eleições papais? Lançado pouco antes do conclave de 2025, que elegeu Leão XIV, o longa dirigido por Edward Berger tem despertado curiosidade. Exploramos os acertos e as licenças criativas da produção, que tem gerado discussões entre especialistas e cinéfilos.
A Realidade por Trás das Telas em O filme Conclave
No dia 8 de maio, os cardeais da Igreja Católica encerraram o conclave, elegendo Robert Prevost, ou Leão XIV, como o novo papa. A eleição, mantida em segredo na Capela Sistina, durou dois dias, seguindo uma tradição do século 13. Para entender melhor o que acontece durante esse processo, o filme Conclave oferece uma visão interessante, embora não totalmente precisa.
Baseado no romance de 2016 de Robert Harris, Conclave não é uma história real, mas busca inspiração na política papal. Harris, que acompanhou a eleição de Francisco em 2013, consultou o cardeal britânico Cormac Murphy-O’Connor para garantir a precisão de sua obra. O cardeal elogiou a fidelidade do livro, e o roteirista Peter Straughan também se encontrou com cardeais e fez um tour privado pelo Vaticano.
O filme foi gravado em Roma, com a recriação de ambientes do Vaticano nos estúdios da Cinecittà. A Capela Sistina foi reproduzida com atenção aos detalhes, e os figurinistas pesquisaram trajes litúrgicos em alfaiatarias especializadas e museus de Roma.
Os Acertos da Produção
O filme O filme Conclave consegue acertar em muitos aspectos da eleição papal. Alguns cardeais novatos chegaram a assistir ao filme para se prepararem para o conclave real. A duração do conclave no filme, de três dias, se assemelha aos dois dias das votações que elegeram os últimos três papas. A preocupação com a duração prolongada, vista como sinal de fraqueza da Igreja, também é retratada de forma realista.
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A construção de coalizões em torno de ideias em comum, um aspecto importante do conclave, é bem representada no filme. O processo de votação na Capela Sistina, desde as palavras dos cardeais até a urna e o papel usado para escrever os votos, é semelhante à realidade. Até os fornos para queimar os votos e o sistema de fumaça branca ou preta são fiéis. O filme também aborda a destruição do anel do papa, uma tradição antiga da Igreja.
Apesar dos acertos, O filme Conclave também toma algumas liberdades criativas. A disposição das mesas dos cardeais na Capela Sistina é diferente na vida real. Além disso, algumas ações de personagens, como as do cardeal Lawrence (Ralph Fiennes), não seriam possíveis, dado o rigor das regras do conclave. A participação de um cardeal nomeado in pectore (em segredo) na votação, como Benítez (Carlos Diehz), também é improvável.
A reviravolta final do filme, que pode não agradar a todos, é um dos pontos mais questionáveis. No entanto, O filme Conclave vale a pena ser assistido pela fidelidade ao processo real, pelas atuações e pelo plot twist. Atualmente, o filme está disponível no Amazon Prime Video.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.
Via Super