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- “Rua do Medo: Rainha do Baile” é o filme mais assistido na Netflix no Brasil atualmente.
- Se você gosta de filmes de terror, essa produção pode oferecer entretenimento com cenas intensas e um enredo envolvente.
- O sucesso do filme reflete a preferência do público brasileiro por produções de terror e slashers.
- A direção de Matt Palmer e a estética dos anos 1980 e 1990 podem atrair fãs do gênero.
Rua do Medo: Rainha do Baile” é mais uma amostra de que filmes de terror continuam firmes e fortes. A direção de Matt Palmer, um nome já conhecido no gênero, retorna à série iniciada por Leigh Janiak com “Rua do Medo: 1994 — Parte 1” (2021), buscando dar ao público uma explicação para os crimes que assolam Shadyside, uma cidade sombria, antes do baile. Palmer e o roteirista Donald McLeary exploram a disputa entre adolescentes, focando nas garotas, mas isso serve como pretexto para cenas sangrentas ao longo do filme.
Em 1988, a escola de Shadyside se prepara para a formatura, ciente de que não pode competir com a festa de Sunnyvale, destino dos mais ricos. A coroação da rainha do baile é o auge para as garotas, e Tiffany Falconer é a favorita. Sua rival, Lori Granger, filha de uma policial que teria assassinado o pai de Lori, também ganha destaque. O diretor explora esse argumento com cenas como a de Megan Rogers, amiga de Lori, simulando automutilação com um cutelo falso e xarope. Esses momentos, com Suzanna Son, India Fowler e Fina Strazza, são o ponto alto do filme.
A obsessão de Tiffany em ser rainha do baile, somada à paranoia de que Lori quer roubar seu namorado Tyler, desencadeia um massacre que lembra filmes como “Eu Sei o Que Vocês Fizeram no Verão Passado” (1997) e “A Morte Te Dá Parabéns” (2017). O diretor de fotografia Márk Gyõri usa a estética dos slashers dos anos 1980 e 1990, o que reforça a sensação de que certas abordagens já não funcionam tão bem.
O Enredo de Rua do Medo: Rainha do Baile
A trama se passa em 1988, com a formatura do ensino médio de Shadyside no horizonte. A cidade, no entanto, sabe que não pode competir com os eventos luxuosos de Sunnyvale, para onde seguem os filhos das famílias mais abastadas. Nos moldes dos filmes para jovens dos anos 80, a coroação da rainha do baile é o grande momento para as garotas, e Tiffany Falconer surge como a grande favorita, usando todo o seu charme para conquistar o título.
Lori Granger, por outro lado, é a rival improvável de Tiffany. A narrativa dedica um tempo considerável para apresentar ambas as personagens, com foco em Lori, que é filha de uma policial acusada de matar o pai da garota dez anos antes. Essa tensão familiar e o passado sombrio adicionam camadas à sua personagem, tornando-a mais complexa e interessante.
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O diretor Matt Palmer se detém nesse enredo mais do que o necessário, tentando evitar o tédio do público com cenas bem construídas. Um exemplo é a sequência em que Megan Rogers, a melhor amiga de Lori, simula um ato de automutilação usando um cutelo falso e litros de xarope de groselha. Essa cena, embora exagerada, demonstra a criatividade e o tom sombrio que permeiam o filme.
Esses momentos mais originais são, sem dúvida, o ponto alto de “Rua do Medo: Rainha do Baile”. As atuações de Suzanna Son, India Fowler e Fina Strazza, cada uma à sua maneira, dão um vislumbre do potencial do filme, mesmo que ele não se concretize totalmente. Elas conseguem trazer uma originalidade que, infelizmente, não é suficiente para salvar a produção como um todo.
Referências e Estilo Visual
A obsessão de Tiffany em se tornar a rainha do baile, juntamente com a paranoia de que Lori está interessada em seu namorado, Tyler, interpretado por David Iacono, desencadeia um massacre que evoca outros filmes de terror. “Eu Sei o Que Vocês Fizeram no Verão Passado” (1997), dirigido por Jim Gillespie, e “A Morte Te Dá Parabéns” (2017), dirigido por Christopher B. Landon, são exemplos de filmes que compartilham elementos temáticos e narrativos com “Rainha do Baile”.
O diretor de fotografia, Márk Gyõri, busca inspiração nos slashers dos anos 1980 e 1990, utilizando uma estética granulada que remete a esses clássicos do terror. Essa escolha visual reforça o tom de pastiche do filme, mas também contribui para a sensação de que certas abordagens já estão ultrapassadas. A tentativa de homenagear o passado acaba por evidenciar a falta de originalidade.
“Rua do Medo: Rainha do Baile” é mais uma prova de que filmes de terror continuam a atrair público, mesmo que repitam fórmulas já conhecidas. A direção de Matt Palmer, um veterano do gênero, tenta oferecer uma explicação para a onda de crimes que assola Shadyside. Ao contrário dos filmes anteriores, este se baseia em um dos livros da série de terror para jovens adultos de R.L. Stine, publicada desde 1989. No entanto, essa adaptação não traz nada de novo ao gênero.
Se você gosta de filmes de terror e está sempre em busca de novidades, vale a pena conferir os melhores filmes que estão sendo lançados. Afinal, o terror é um gênero que nunca sai de moda e sempre tem algo para nos surpreender.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.
Via Revista Bula