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- Filmes de terror buscam criar sensações de medo, tensão ou desconforto nos espectadores.
- O gênero possui uma história que começa com produções inovadoras desde 1896 e evolui até os dias atuais.
- Existem diversos subgêneros, como slasher, psicológico, sobrenatural, gore e trash, cada um explorando diferentes medos.
- Assistir filmes de terror pode liberar adrenalina e dopamina, além de fortalecer vínculos sociais.
- O gênero continua a evoluir, refletindo os medos de cada época e renovando suas abordagens.
Desde que o cinema começou, o terror tem um espaço especial na nossa imaginação. Seja com monstros famosos, forças do além ou vilões implacáveis, esse tipo de filme consegue mexer com a gente de um jeito único. Ele provoca desde um medo bem real até aquela sensação de alívio depois de um susto.
Mas, afinal, o que faz um filme ser de arrepiar? Quais são os tipos mais famosos? E por que será que a gente gosta tanto de sentir medo, mesmo estando seguros no sofá? Neste artigo, vamos dar um mergulho no universo dos Filmes de terror e descobrir o que os torna tão fascinantes para tanta gente!
O que define um filme de terror?
Um filme é considerado de terror quando sua intenção principal é criar sensações de medo, tensão ou desconforto em quem assiste. Essas emoções podem surgir de várias maneiras, como com sustos inesperados, uma atmosfera pesada, violência explícita, elementos sobrenaturais ou até problemas psicológicos.
Diferente do suspense, que foca mais em mistérios e na expectativa, o terror lida diretamente com o medo. Ele geralmente explora temas que são tabus, figuras universais ou traumas comuns, como a morte, o que é desconhecido, a loucura ou a perda de controle.
A trilha sonora, a iluminação mais escura e o design de som são ferramentas importantes nessas produções. Elas são usadas para manipular como o público percebe a história e para deixar todo mundo com os nervos à flor da pele, construindo uma imersão completa na experiência assustadora.
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A forma como a história é contada, com uma narrativa que prende a atenção e aumenta a tensão gradualmente, também é crucial. Cada elemento trabalha junto para criar um ambiente onde o medo se torna quase palpável, mantendo o espectador grudado na tela.
Como o terror surgiu nos cinemas?
A história do cinema de terror começou quase junto com o próprio cinema. O primeiro filme considerado do gênero é Le Manoir du Diable, de 1896, feito pelo cineasta francês Georges Méliès. Essa produção, que tinha apenas três minutos, mostrava morcegos, fantasmas e aparições demoníacas. Tudo isso era super inovador para a época.
Nos anos 1920, o expressionismo alemão trouxe clássicos como Nosferatu (1922), de F.W. Murnau. Esse filme era uma versão do Drácula, mas sem autorização. Ele ajudou a moldar a forma como o terror era contado visualmente, usando sombras e cenários distorcidos para aumentar o clima de tensão.
Já na década de 1930, os grandes estúdios de Hollywood começaram a usar monstros famosos, como Frankenstein, Drácula, A Múmia e O Lobisomem. Isso ajudou a firmar o gênero e transformou essas figuras em ícones da cultura popular, reconhecidos em todo o mundo. A influência desses filmes é vista até hoje.
Com o tempo, o terror foi mudando, acompanhando os medos de cada época. Nos anos 50, ele abordava ameaças nucleares. Nos anos 70, vieram os psicopatas urbanos. Nos anos 2000, vimos muitos filmes com demônios e espíritos. As produções mais recentes exploram medos mais pessoais e psicológicos, mostrando como o gênero está sempre se reinventando.
Tipos de terror no cinema
O terror é um dos gêneros mais ricos e variados do cinema. Seus diferentes tipos exploram diversas formas de medo. Eles oferecem experiências que vão do pavor mais instintivo ao desconforto mental mais profundo. A seguir, vamos destacar os principais:
Filme de terror slasher
Famoso nas décadas de 70 e 80, o slasher é aquele filme que tem um assassino perseguindo e eliminando vítimas, geralmente adolescentes, de forma violenta e em sequência. Personagens como Jason Voorhees (da franquia Sexta-Feira 13), Freddy Krueger (de A Hora do Pesadelo) e Michael Myers (de Halloween) são exemplos marcantes desse tipo de terror.
As regras são quase sempre as mesmas: jovens isolados, que tomam decisões ruins, sustos que a gente já espera e mortes bem criativas. É um tipo de terror mais voltado para o entretenimento, muitas vezes com um toque mais popular e divertido.
Esses filmes frequentemente contam com uma “final girl“, a última garota que consegue sobreviver e enfrentar o assassino. A fórmula se tornou tão conhecida que muitos filmes posteriores a parodiaram ou a subverteram.
Mesmo com a repetição de elementos, o slasher mantém sua popularidade. Ele oferece uma experiência de medo mais superficial, focada na adrenalina e na surpresa dos ataques, sem aprofundar em temas psicológicos complexos.
Filme de terror psicológico
Nesse tipo de filme, o verdadeiro horror está dentro da cabeça dos personagens, e, por consequência, na mente da plateia. Não há monstros visíveis ou ameaças sobrenaturais. O que assusta é a paranoia, os delírios, os traumas e a instabilidade emocional.
Filmes como Cisne Negro (2010), O Iluminado (1980) e Hereditário (2018) são exemplos de como o terror psicológico mostra a deterioração da realidade. Ele explora o medo do que não pode ser explicado pela lógica, mas que atormenta a mente humana.
A tensão é construída de forma lenta e gradual, usando a atmosfera, a trilha sonora e o desempenho dos atores para criar um desconforto constante. O público é convidado a duvidar do que é real, assim como os personagens.
Esse subgênero mergulha fundo nas fragilidades da mente humana, muitas vezes revelando os piores lados da psique. É um terror que incomoda, pois nos faz questionar nossa própria sanidade e percepção do mundo.
Filme de terror found footage
O found footage, ou “filmagem encontrada”, imita gravações amadoras que teriam sido descobertas depois de um evento terrível. Esse estilo ficou famoso com A Bruxa de Blair (1999) e foi bastante usado em séries de filmes como Atividade Paranormal.
Esse formato costuma dar uma sensação de realismo muito grande. A câmera que treme e a falta de cortes tradicionais fazem com que a gente se sinta como testemunha direta do que está acontecendo. Isso aumenta a imersão e o pavor.
A ideia é que o espectador esteja vendo algo “real” e não uma ficção, o que intensifica a experiência de medo. A gravação muitas vezes é de baixa qualidade, contribuindo para a autenticidade e a sensação de urgência.
Embora possa ser criticado pela simplicidade, o found footage é eficaz em criar uma conexão visceral com o horror. Ele nos coloca na pele dos personagens, experimentando o terror através dos seus olhos, sem a mediação da produção cinematográfica tradicional.
Filme de terror sobrenatural
Espíritos, demônios, fantasmas e maldições antigas são os elementos principais do terror sobrenatural. Esse tipo de filme explora o medo do que é invisível e do que vem do além. Muitas vezes, ele se baseia em crenças culturais e religiosas, tornando o medo ainda mais profundo.
Produções como Invocação do Mal (2013), Poltergeist (1982) e O Exorcista (1973) estão entre as mais icônicas desse estilo. Elas ainda fazem muito sucesso nas bilheterias e assustam novas gerações de espectadores.
A força desses filmes reside na forma como eles exploram o desconhecido e o inexplicável, muitas vezes tocando em medos universais sobre a vida após a morte ou a possessão. Elementos como casas assombradas e rituais malignos são comuns.
A atmosfera é construída com tensão, e os sustos são geralmente inesperados. O terror sobrenatural continua a ser um dos subgêneros mais amados, porque lida com aquilo que nossa mente tem dificuldade em compreender completamente, gerando um medo primitivo e instintivo.
Filme de terror gore
Se você procura por cenas bem gráficas e muito sangue, o terror gore é o lugar certo. Esse tipo de filme explora a violência extrema e usa efeitos visuais bem grotescos. Ele serve para testar os limites do que o público consegue suportar sem desviar o olhar.
Filmes como O Albergue (2005), Serbian Film (2010) e os clássicos da franquia Jogos Mortais fazem parte desse universo perturbador. Eles são conhecidos por não terem receio de mostrar mutilações e cenas explícitas de tortura.
O objetivo principal do gore não é apenas assustar, mas chocar. Ele utiliza a repulsa visual para gerar uma reação forte no espectador. Para muitos, é um gênero difícil de assistir, mas para os fãs, é uma forma de explorar limites do corpo e da psique.
Apesar de ser controverso, o terror gore tem seu público cativo, que aprecia a ousadia e a crueza das imagens. A maquiagem e os efeitos práticos são frequentemente muito elaborados para criar a máxima repulsão possível.
Filme de terror trash
O terror trash é feito para ser exagerado, absurdo e, muitas vezes, com pouco dinheiro. Seus efeitos especiais são meio toscos, os roteiros são improváveis e as atuações, caricatas. Curiosamente, isso cria um tipo de charme e diversão próprios para quem assiste.
Exemplos que se tornaram cult, como O Ataque dos Tomates Assassinos (1978) e Braindead (1992), mostram como o que é ridículo também pode ser assustador e até hilário. A intenção é rir do absurdo enquanto se assiste.
A imperfeição é parte da sua identidade. Filmes trash abraçam a falta de orçamento e a transformam em um elemento de estilo. Eles são frequentemente cheios de clichês e com um humor autoconsciente que os torna únicos.
Para os fãs, assistir a um filme trash é uma experiência nostálgica e divertida. É um convite para desligar o senso crítico e apenas aproveitar a bizarrice e a criatividade, muitas vezes despretensiosa, que eles oferecem.
Filme de terror terrir
Mistura de “terror” com “rir”, o terrir é um tipo de filme que une o medo ao humor. As situações são feitas para assustar, mas os exageros e as piadas aliviam a tensão. Isso cria um tipo de entretenimento que é cômico e horripilante ao mesmo tempo.
Títulos como Todo Mundo Quase Morto (2004), Zumbilândia (2009) e Beetlejuice (1988) são referências nesse estilo híbrido. Eles provam que é possível rir em meio ao caos e aos perigos iminentes.
O terrir consegue subverter as expectativas do público, brincando com as convenções do gênero de terror. Ele utiliza o humor como um mecanismo de defesa, tornando as cenas assustadoras mais palatáveis e divertidas.
Esse subgênero é perfeito para quem gosta de sustos, mas não quer uma experiência tão intensa. Ele oferece uma forma leve de explorar os elementos do terror, sem abrir mão da diversão e das risadas que a comédia proporciona.
Filme de terror body horror
O body horror explora transformações físicas grotescas, mutilações e alterações corporais bem estranhas. O medo aqui está no próprio corpo, ou na perda de controle sobre ele. É um gênero que mexe com a nossa percepção da integridade física.
David Cronenberg é um dos grandes mestres desse estilo, com filmes como A Mosca (1986) e Videodrome (1983). Eles mostram a carne como um lugar de mudança e angústia. A Substância (2024) é um exemplo mais recente que também explora o tema.
O body horror provoca um tipo de repulsa visceral, desafiando o público a confrontar imagens perturbadoras de corpos em degeneração ou mutação. Ele questiona a fragilidade da forma humana e a perda da identidade física.
Esse subgênero vai além do susto fácil, propondo uma reflexão sobre a biologia e a transformação. Ele nos lembra que o corpo, muitas vezes visto como um templo, pode se tornar uma fonte de horror e vulnerabilidade.
Benefícios de assistir filmes de terror
Pode parecer estranho, mas ver filmes de terror pode trazer vantagens reais para a nossa mente e corpo. Estudos indicam que o medo que essas obras provocam estimula a liberação de adrenalina e dopamina. Isso gera sensações de empolgação, euforia e até um alívio depois do susto, quase como uma montanha-russa emocional.
Além disso, esse tipo de filme pode funcionar como um “treinamento emocional”. Ao enfrentar situações de perigo que são fictícias, a gente aprende a lidar melhor com o medo na vida real. É uma forma segura de processar emoções fortes.
Há também um lado social importante: assistir a filmes de terror com amigos fortalece os laços. O medo compartilhado cria empatia e aproxima as pessoas. É uma experiência coletiva que pode ser bem divertida e memorável.
E claro, para quem já é fã do gênero, poucas coisas dão tanto prazer quanto descobrir um novo filme que realmente assusta. Ou rever aquele clássico que, mesmo depois de muitos anos, ainda faz a gente arrepiar e sentir toda a intensidade da história.
Os Filmes de terror continuam evoluindo e se renovando a cada nova geração. Eles refletem os medos e as preocupações de cada época, mostrando como a sociedade se transforma. Seja você fã dos slashers dos anos 80, dos terrores psicológicos mais atuais ou dos clássicos sobrenaturais, sempre há algo novo, ou assustadoramente antigo, para descobrir nesse universo que nunca para de nos surpreender.
Agora que você conhece os principais tipos e curiosidades do gênero, que tal explorar outros conteúdos? Por exemplo, mistérios do espaço que intrigam astrônomos podem trazer um tipo diferente de “medo do desconhecido”. Se gostou da leitura, compartilhe com seus amigos cinéfilos nas redes sociais!
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.