Força Aérea dos EUA adota míssil Harpoon para F-16

A Força Aérea dos EUA moderniza seus F-16 com o míssil antinavio Harpoon, ampliando sua capacidade de ataque.
Atualizado há 9 horas
Míssil antinavio Harpoon

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A Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) turbinou o poder de fogo de seus caças F-16 Fighting Falcon. A novidade? A integração do míssil antinavio Harpoon, um armamento já conhecido e utilizado pela Marinha. Essa adaptação foi testada e comprovada na Base Aérea de Nellis, Nevada, mostrando que os F-16 agora têm ainda mais poder de ataque.

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O teste, liderado pelo Destacamento 3 do 53º Grupo de Teste e Avaliação, marca um passo importante para a USAF. A capacidade de adaptar rapidamente seus jatos às ameaças modernas, sem longos processos de integração de armas tradicionais, é crucial no cenário atual.

O míssil antinavio Harpoon e sua versatilidade

Lançado no final dos anos 70 e adotado por cerca de 30 países, o Harpoon é um míssil de cruzeiro pronto para diversas missões. Originalmente feito para ser disparado de navios e submarinos, ele também pode ser usado em sistemas de defesa aérea costeira e até por aviões, com algumas modificações.

Integrar novos armamentos em caças geralmente leva anos, com ajustes técnicos, certificações e mudanças de hardware. No entanto, o projeto de equipar o caça F-16 com o míssil antinavio Harpoon teve uma abordagem inovadora e ágil.

A grande questão é que, normalmente, adicionar novas armas a um caça pode ser um processo demorado. São necessários vários ajustes técnicos, certificações e até mesmo trocar peças do avião. Mas, desta vez, para colocar o míssil antinavio Harpoon no F-16, a história foi bem diferente.

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A solução sem modificar a aeronave

A solução encontrada pelos engenheiros da USAF para fortalecer o poder de fogo do F-16 foi usar um sistema de gateway. Essa tecnologia elimina a necessidade de alterações físicas tanto na aeronave quanto no míssil, o que economiza tempo e dinheiro. O gateway funciona como uma ponte, permitindo que as duas plataformas se comuniquem.

Como um “tradutor”, o gateway permitiu que o F-16 reconhecesse o Harpoon e que o míssil recebesse os comandos do sistema do avião. Essa comunicação rápida aumenta a flexibilidade e permite que o armamento seja utilizado em pouco tempo.

O gerente de projeto da USAF responsável pela solução explicou que o objetivo era mostrar que a integração rápida de armas nas plataformas da Força Aérea pode ser feita de forma eficiente, modificando o middleware, sem precisar de grandes mudanças na aeronave.

O teste bem-sucedido abre portas para futuros projetos em outras plataformas e sistemas de armas, tornando as atualizações de aeronaves existentes com armas avançadas muito mais rápidas. E para quem acompanha as novidades do mundo gamer, a Rockstar adquire estúdio responsável pela melhoria de GTA Trilogy.

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O alcance e a precisão do míssil antinavio Harpoon

Produzido pela Boeing, o Harpoon é um míssil antinavio com sistema de orientação por radar ativo e voo em baixa altitude, o que dificulta a detecção. Ele também realiza manobras para aumentar sua eficácia.

Com velocidade máxima de 864 km/h, o míssil atinge alvos a até 280 km de distância e passou por atualizações ao longo dos anos. A versão Block II, por exemplo, possui navegação assistida por GPS, enquanto a Block II+ aprimora a orientação, a conectividade e a resistência a contramedidas.

As versões adaptadas para uso em aeronaves como os bombardeiros B-52H, os caças F/A-18 e as aeronaves de patrulha marítima P-3C Orion usam um turbojato Teledyne após o lançamento. Já os mísseis lançados por navios ou em bases terrestres utilizam um propulsor de combustível sólido.

Com a integração do míssil antinavio Harpoon ao caça F-16, a Força Aérea americana se prepara para otimizar seus processos de aquisição e implantação de armamentos, melhorando sua capacidade de resposta em um cenário de ameaças em constante mudança.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

Via TecMundo

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.