Força Aérea dos EUA adquire Cybertrucks da Tesla para testes de resistência e armamentos

Descubra por que a Força Aérea dos EUA vai usar Cybertrucks da Tesla em testes de resistência a armas e o impacto dessa estratégia militar.
Atualizado há 4 dias atrás
Força Aérea dos EUA adquire Cybertrucks da Tesla para testes de resistência e armamentos
(Imagem/Reprodução: Tecmundo)
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A Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) decidiu adquirir unidades da Cybertruck da Tesla para utilizá-las em treinamentos militares, mas de uma forma bem diferente. Segundo documentos revelados na quinta-feira (07) pelo The War Zone, esses veículos serão usados como alvos em testes de armas. Essa estratégia mostra como veículos elétricos podem ter funções além do transporte comum, especialmente em cenários militares.

Por que a Força Aérea americana quer usar a Cybertruck em treinamentos?

A ideia é que a Cybertruck em testes de armas sirva nos treinamentos do Comando de Operações Especiais dos EUA, dentro de um programa de Munições Guiadas de Precisão. O objetivo é testar a resistência de projéteis disparados por aeronaves e avaliar o impacto sobre veículos com construções robustas. A lista de veículos incluí também sedãs, SUVs e caminhões que os militares pretendem adquirir para diferentes operações.

Segundo o site TecMundo, essa coleção inclui mais de 30 veículos que podem ser rebocados, mesmo que não estejam operacionais. Essa prática garante que os testes possam ser realizados sem a necessidade de ligar os carros, um diferencial na avaliação de resistência dos materiais.

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A resistência da Cybertruck, por sua arquitetura em aço inoxidável, atrai os militares. Eles querem entender até onde as armas podem chegar antes de destruir uma das picapes mais comentadas da Tesla, que foi anunciada em 2019. A intenção é simular condições reais de combate onde veículos com alta resistência enfrentam ataques, sem precisar estar em pleno funcionamento.

O que fazem a Cybertruck e os demais veículos nessas operações?

Além de servir de alvo para munições, a lista mostra que esses veículos serão utilizados para avaliar a eficácia de projéteis disparados por diferentes tipos de aeronaves. Assim, os militares podem testar a resistência e segurança de veículos blindados ou com alta tecnologia, como a Cybertruck em testes de armas, antes de decidir sua inclusão em operações reais.

Elon Musk chegou a afirmar que a Cybertruck é “à prova de apocalipse” ao anunciar o modelo em 2019, dizendo que ela resiste aos cenários mais extremos. No entanto, alguns relatos de compradores questionam essa durabilidade, apontando, por exemplo, ferrugem após exposição à chuva. Isso reforça a necessidade de testes que avaliem a resistência real do veículo, principalmente em situações de conflito ou ataque.

A resistência da Tesla e seu design futurista também chamam atenção. Os testes em questão avaliam o impacto das armas nesses veículos resistentes, que têm arquitetura elétrica de 48 V e ausência de pintura, o que pode influenciar na vulnerabilidade perante ataques diretos. Assim, os militares querem compreender até que ponto uma Cybertruck pode suportar um impacto de munições explosivas ou balísticas em cenários de combate.

Quanto custa uma Cybertruck e por que os militares não se preocupam com o preço?

Nos Estados Unidos, a valor da Tesla Cybertruck varia de US$ 62.490, aproximadamente R$ 339 mil, até US$ 99.990, cerca de R$ 542 mil, dependendo da versão. Esses valores, que podem parecer altos para consumidores comuns, parecem não preocupar o orçamento militar, que busca resistência e funcionalidade mais do que preço.

No Brasil, a Cybertruck importada pode custar entre R$ 840 mil e R$ 1,5 milhão, valor bastante mais elevado do que nos EUA, devido às altas taxas de importação. Mesmo assim, o foco das forças armadas é mais na utilização como alvo de testes do que na sua comercialização para o público, que ainda enfrenta a dúvida de sua durabilidade.

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Mesmo com a fama de indestrutível, a Cybertruck já recebeu críticas de alguns usuários que relataram ferrugem e problemas de segurança após uso prolongado. Assim, aForça Aérea busca validar essas alegações com testes reais de resistência, frente aos desafios de um possível cenário de guerra, onde veículos precisam suportar ataques pesados.

A estratégia demonstra que veículos como a Cybertruck em testes de armas poderiam ser utilizados para melhorar tecnologias de resistência, além de ajudar na avaliação de diferentes ameaças em ambientes de conflito. Isso reforça o papel de veículos militares mais resistentes e que, ao contrário do que Elon Musk alegou, podem não ser tão indestrutíveis assim.

Via TecMundo

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiada, mas escrito e revisado por um humano.

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.