Fórum Econômico Mundial alerta sobre a falta de confiança na segurança cibernética na América Latina

Segurança cibernética na América Latina: Fórum Econômico Mundial alerta sobre baixa confiança em resposta a incidentes. Descubra os principais riscos e como melhorar a proteção cibernética na região. Saiba mais!
Atualizado há 3 meses
Segurança cibernética na América Latina
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A segurança cibernética na América Latina é um tema crucial, especialmente considerando a crescente preocupação com ataques a infraestruturas críticas. De acordo com o “Global Cybersecurity Outlook 2025” do Fórum Econômico Mundial, 42% das organizações latino-americanas demonstram pouca confiança em sua capacidade de resposta a grandes incidentes cibernéticos, um número significativamente maior que outras regiões. Isso reforça a necessidade de estratégias de segurança cibernética mais robustas na região.

Segurança Cibernética na América Latina: Uma Análise da Situação Atual

Os dados refletem a realidade cibernética da América Latina. A complexidade do cenário de cibersegurança aumenta, e muitas organizações ainda lutam para reduzir seus riscos proativamente. Ataques exploram vulnerabilidades em sistemas desatualizados e configurações incorretas na nuvem, como apontado por Alejandro Dutto, Diretor de Engenharia de Segurança para América Latina e Caribe na Tenable. Esse cenário exige uma mudança de postura.

O Relatório de Riscos Globais 2025 aponta para preocupações com espionagem e guerra cibernética, com esta última sendo a principal preocupação. O Relatório de Perspectivas dos Diretores de Risco 2024 reforça esse alerta, mostrando que 71% dos diretores se preocupam com o impacto do risco cibernético em suas organizações. O aumento da sofisticação dos ataques e as ameaças geopolíticas contribuem para essa insegurança, impactando inclusive as cadeias de suprimentos. Saiba mais sobre as perspectivas globais do Fórum Econômico Mundial.

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Segundo Robert Huber, diretor de segurança e chefe de pesquisa da Tenable, muitas vezes a atenção se volta para grandes problemas globais, enquanto a maioria dos riscos podem ser mitigados com práticas básicas de higiene cibernética. Identificar e corrigir falhas de configuração e vulnerabilidades é essencial para a proteção eficaz contra ameaças cibernéticas. Ações preventivas são mais eficazes do que reações tardias.

Cinco Principais Conclusões para Reduzir Riscos Cibernéticos

Para melhorar a segurança cibernética na América Latina em 2025, cinco pontos são cruciais. Primeiro, a resiliência cibernética proativa é fundamental. As organizações precisam entender e gerenciar sua exposição a ameaças, identificando e corrigindo vulnerabilidades. A compreensão dos riscos e a atuação rápida são vitais.

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Em segundo lugar, a compreensão e mitigação dos riscos da Inteligência Artificial (IA) são essenciais. A rápida adoção da IA exige um equilíbrio entre inovação e segurança. Implementar estruturas específicas para a IA, proteger implantações e educar as equipes são passos essenciais. A falta de atenção à segurança da IA pode deixar as organizações vulneráveis a cibercriminosos.

Terceiro, os riscos na cadeia de suprimentos devem ser considerados. 54% das grandes organizações globais apontam riscos de terceiros como barreira à resiliência cibernética. A América Latina, integrada às cadeias de suprimentos globais, é um alvo. A colaboração com terceiros, a implementação de requisitos de segurança robustos e a visibilidade das práticas de segurança dos fornecedores são necessárias. A falta de confiança na segurança cibernética na América Latina é um fator que agrava a situação.

Quarto, a segurança da nuvem em estratégias multicloud precisa ser repensada. Modelos tradicionais de segurança não são suficientes. Soluções com monitoramento em tempo real, inteligência de ameaças e respostas automatizadas são essenciais. A abordagem deve considerar os ambientes de nuvem como ecossistemas interconectados.

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Finalmente, investir em talentos cibernéticos é vital para fechar lacunas de exposição. A escassez de talentos é um risco empresarial. As organizações precisam investir em educação e treinamento, criando uma força de trabalho interna capaz de responder a ameaças. Treinamento especializado e parcerias com universidades e iniciativas de treinamento regional podem acelerar essa transformação. A falta de profissionais qualificados é um grande desafio.

As organizações precisam mudar de uma postura reativa para uma proativa na defesa contra ameaças cibernéticas. Em 2025, as organizações que entenderem suas vulnerabilidades e tomarem medidas preventivas estarão melhor preparadas para se proteger.

O relatório Global Cybersecurity Outlook 2025 do Fórum Econômico Mundial destaca a disparidade na resiliência cibernética entre as regiões. Enquanto na Europa e América do Norte apenas 15% dos entrevistados se mostraram preocupados com a capacidade de resposta a incidentes cibernéticos, este número sobe para 42% na América Latina, evidenciando a necessidade urgente de melhorias na segurança cibernética da região.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.