Fracasso de Dragon Age: The Veilguard se deve à ausência de elementos de mundo compartilhado, afirma CEO da EA

Fracasso de Dragon Age: The Veilguard? CEO da EA aponta falta de mundo compartilhado como principal causa. Saiba mais sobre o impacto e o futuro dos jogos single-player.
Atualizado há 41 segundos
Fracasso de *Dragon Age: The Veilguard*

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O CEO da EA, Andrew Wilson, atribuiu o Fracasso de Dragon Age: The Veilguard à falta de elementos de mundo compartilhado, apesar da alta qualidade do jogo. Dragon Age: The Veilguard recebeu críticas positivas, mas não atingiu as expectativas de vendas da Electronic Arts. Isso levou a cortes de empregos na BioWare, desenvolvedora do jogo. A empresa agora conta com menos de cem funcionários, o que levanta preocupações sobre o futuro projeto de Mass Effect.

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Análise do Fracasso de Dragon Age: The Veilguard

Durante uma conferência sobre os resultados financeiros do terceiro trimestre de 2025, a EA abordou o desempenho comercial abaixo do esperado de Dragon Age: The Veilguard. Wilson afirmou que o jogo, apesar de sua alta qualidade, não conseguiu cativar um público amplo. Um dos fatores apontados foi a crescente demanda dos jogadores por recursos de mundo compartilhado e maior engajamento, como visto em jogos como Dune Awakening. A estratégia da EA para jogos narrativos de grande sucesso se baseia em criar uma experiência autêntica para o público principal, desenvolver recursos inovadores e garantir lançamentos de alta qualidade para PC e consoles. No entanto, para alcançar um público além da base de fãs, os jogos precisam se conectar à demanda crescente por mundos compartilhados.

A Electronic Arts também precisa considerar o cenário competitivo atual. Jogos como novos RPGs de ação e títulos de estratégia para PS5 que imitam a experiência Xbox estão ganhando espaço no mercado, o que demonstra a necessidade da EA de inovar. Além disso, o crescimento do mercado mobile, impulsionado pela IoT, também representa um novo desafio para a empresa.

O Futuro dos Jogos Single Player na EA

Stuart Canfield, vice-presidente executivo e diretor financeiro da EA, comentou que o desempenho de Dragon Age: The Veilguard destacou a competitividade do mercado de RPGs single player. Ele ressaltou a importância de realocar recursos para oportunidades com maior potencial. Essa declaração gerou preocupação entre os fãs de jogos single player, sugerindo uma possível mudança de foco da EA para jogos live service. Vale lembrar que tentativas anteriores da empresa nesse segmento, como Anthem, não obtiveram sucesso. Atualmente, a EA tem pelo menos três jogos single player em desenvolvimento: o jogo do Homem de Ferro, o jogo do Pantera Negra e o terceiro e último título da série Star Wars Jedi. Outros projetos, como o aguardado Bloodborne, estão enfrentando desafios com a Sony, o que demonstra a complexidade do mercado de jogos.

A EA precisa equilibrar seu investimento entre jogos live service e jogos narrativos single player. Considerando o sucesso de jogos independentes, como Sea Fantasy, que transformam atividades simples em experiências completas, a EA poderia explorar novas abordagens para o desenvolvimento de jogos. Além disso, a empresa precisa estar atenta ao mercado mobile. O sucesso de jogos mobile pode ser uma fonte de inspiração para o desenvolvimento de novas mecânicas e modelos de negócios para jogos em outras plataformas.

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O futuro dos jogos single player na EA ainda é incerto. O desempenho da Nintendo com o Switch, por exemplo, demonstra que ainda há espaço para jogos single player no mercado. A EA precisa aprender com seus erros e sucessos, e adaptar sua estratégia para atender às demandas em constante mudança dos jogadores.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.

Via Wccftech

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André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.