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- A cineasta Aislinn Clarke lança Fréwaka, um filme que mergulha no folk horror irlandês.
- O filme aborda temas de trauma familiar e folclore, distantes de contos de fadas tradicionais.
- A trama acompanha Shoo, lidando com a perda da mãe enquanto descobre segredos sinistros em uma vila remota.
- A experiência cinematográfica é rica em simbolismo, equilibrando suspense e drama pessoal.
A cineasta Aislinn Clarke, que se tornou a primeira mulher norte-irlandesa a dirigir um filme de terror com The Devil’s Doorway, alcança outro marco com Fréwaka. Este filme é um mergulho no folk horror narrativo em língua irlandesa, elevando o gênero com uma abordagem única. Clarke explora temas de trauma familiar e folclore irlandês, distanciando-se de contos de fadas tradicionais e entregando uma experiência cinematográfica rica em simbolismo e mistério.
O Enredo de Fréwaka e a Imersão no Folk Horror
Em Fréwaka, acompanhamos Shoo (Clare Monnelly), que se prepara para casar com Mila (Aleksandra Bystrzhitskaya) e ter seu primeiro filho. A vida de Shoo toma um rumo inesperado com a morte da mãe, que a força a confrontar memórias dolorosas. Para evitar lidar com o luto, ela aceita um trabalho cuidando de Peig (Bríd Ní Neachtain), uma vítima de derrame em uma vila remota.
Ao chegar na vila, Shoo logo percebe que o local esconde segredos sinistros. Peig a adverte sobre forças misteriosas que espreitam nas sombras. Shoo começa a vivenciar eventos inexplicáveis, como sussurros e ruídos estranhos, que a fazem questionar se as histórias de Peig são fruto de paranoia ou se há uma ameaça sobrenatural real.
A trama se aprofunda nas lutas de Shoo com sua saúde mental e o impacto da relação conturbada com a mãe. Mila tenta alertá-la sobre a necessidade de enfrentar o passado, mas Shoo reluta. Peig, por sua vez, oferece um conselho crucial: fugir dos problemas não os resolve.
Temas Centrais e a Abordagem Única de Aislinn Clarke
Fréwaka explora a manipulação da religião para fins sinistros e como o trauma pode se perpetuar através de gerações. A diretora Aislinn Clarke utiliza o folclore irlandês, desviando-se do mito tradicional do changeling e focando no significado da palavra “raízes” (Fréwaka) para seus personagens. Os contos de fadas irlandeses, com suas trocas de bebês por criaturas mágicas, são apenas um ponto de partida para uma análise mais profunda.
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Clarke aborda a saúde mental de forma sensível, mostrando como o passado de Shoo a assombra e influencia suas decisões. A relação entre Shoo e Peig evolui gradualmente, revelando uma intimidade inesperada em meio ao isolamento e ao medo. O filme equilibra suspense e drama pessoal, criando uma atmosfera de tensão constante.
Considerações Finais sobre Fréwaka
Apesar de algumas revelações previsíveis, Fréwaka oferece uma experiência imersiva e perturbadora. A direção de Clarke cria uma atmosfera de suspense crescente, transformando a casa de Peig em uma fortaleza contra o desconhecido.
Para aqueles que buscam explicações detalhadas, o filme pode deixar algumas lacunas, incentivando o espectador a explorar o rico folclore irlandês. As performances de Clare Monnelly e Bríd Ní Neachtain dão vida a personagens complexos e multifacetados, elevando a narrativa. Se você gosta de filmes de terror que te deixam pensando depois dos créditos, não deixe de conferir “Pecadores”, um filme que também surpreendeu nas bilheterias.
Se você gosta de filmes de terror que te deixam pensando depois dos créditos, precisa dar uma chance a Fréwaka, disponível no Shudder a partir de 25 de abril. E por falar em filmes que valem a pena, que tal descobrir se Ransom Canyon terá uma nova temporada na Netflix?
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.
Via Gizmodo