▲
- A FTX processa a NFT Stars e a Kurosemi por não entregarem tokens acordados.
- Esta ação pode impactar investidores e usuários de criptomoedas.
- O caso evidencia os desafios legais no setor de criptomoedas e pode definir precedentes.
- A FTX busca recuperar ativos após seu colapso e garantir reembolsos aos credores.
A exchange falida FTX processa NFT Stars e a empresa Kurosemi, responsável pela plataforma de jogos Delysium, por uma disputa envolvendo tokens não entregues. O processo alega que ambas as empresas violaram acordos de investimento ao não cumprirem a entrega dos ativos digitais acordados. A FTX também alertou que pode adotar medidas legais semelhantes contra outros emissores que se recusarem a cooperar.
Promessas digitais viram passivos legais
De acordo com um comunicado divulgado em 28 de abril, os consultores da FTX tentaram resolver a questão sem litígio. NFT Stars foi contatada 15 vezes e Kurosemi, 13 vezes entre junho de 2023 e setembro de 2024. Como nenhuma das empresas respondeu de forma significativa, a FTX decidiu buscar soluções judiciais.
No caso da NFT Stars, a FTX afirma ter pago US$ 325 mil em novembro de 2021 pelos direitos a 1,35 milhão de tokens SENATE e 135 milhões de tokens SIDUS. Embora alguns tokens tenham sido entregues inicialmente, a NFT Stars supostamente parou as transferências após a falência da FTX.
Já no caso da Kurosemi, a Alameda Ventures (agora Maclaurin Investments) pagou US$ 1 milhão em janeiro de 2022 pelo direito de receber 75 milhões de tokens AGI. Esses tokens foram lançados em abril de 2023 com um cronograma de liberação, mas a Kurosemi teria estendido unilateralmente o prazo e se recusado a transferir os tokens.
Impacto nos tokens e esforços de recuperação
Atualmente, os tokens SENATE, SIDUS e AGI não estão listados em grandes exchanges. Seu valor depende da solvência dos emissores e da adoção pelo mercado, fatores incertos devido aos processos judiciais em andamento.
Leia também:
A ação judicial mais recente da FTX representa uma escalada nos esforços da exchange para recuperar ativos e reembolsar credores após seu colapso em novembro de 2022. A queda da FTX ocorreu após revelações de que o fundador Sam Bankman-Fried desviou US$ 8 bilhões em fundos de clientes. Bankman-Fried foi condenado por fraudes e conspiração e sentenciado a 25 anos de prisão.
Sob o comando do CEO John Ray III, a FTX recuperou entre US$ 14,5 bilhões e US$ 16,3 bilhões. A primeira fase de reembolsos, para reivindicações menores de US$ 50 mil, começou em fevereiro de 2025. A próxima fase, prevista para 30 de maio, cobrirá reivindicações maiores. A FTX planeja garantir que 98% dos credores recebam até 119% do valor original de suas reivindicações.
Medidas regulatórias e outros casos
A FTX também entrou em acordos significativos, como um de US$ 228 milhões com a exchange Bybit e uma resolução de US$ 700 milhões com a empresa de investimentos K5 Global. Além disso, a queda da FTX levou à proposta de uma lei nos EUA chamada PROOF Act, que exigiria que as exchanges de criptomoedas mantivessem fundos de clientes separados e passassem por auditorias mensais de terceiros.
Enquanto isso, o caso contra a NFT Stars e a Kurosemi continua, destacando os desafios legais e regulatórios no setor de criptomoedas. Com o mercado ainda em recuperação, essas ações podem definir precedentes importantes para futuras disputas envolvendo ativos digitais.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.
Via Cryptonews