FTX processa NFT Stars e Kurosemi por descumprimento de contratos

A FTX faz uma ação judicial contra NFT Stars e Kurosemi alegando descumprimento de contratos envolvendo tokens digitais.
Atualizado há 7 horas
FTX processa NFT Stars e Kurosemi por descumprimento de contratos
FTX processa NFT Stars e Kurosemi por violação de contratos de tokens digitais. (Imagem/Reprodução: Cryptonews)
Resumo da notícia
    • A FTX processa a NFT Stars e a Kurosemi por não entregarem tokens acordados.
    • Esta ação pode impactar investidores e usuários de criptomoedas.
    • O caso evidencia os desafios legais no setor de criptomoedas e pode definir precedentes.
    • A FTX busca recuperar ativos após seu colapso e garantir reembolsos aos credores.
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A exchange falida FTX processa NFT Stars e a empresa Kurosemi, responsável pela plataforma de jogos Delysium, por uma disputa envolvendo tokens não entregues. O processo alega que ambas as empresas violaram acordos de investimento ao não cumprirem a entrega dos ativos digitais acordados. A FTX também alertou que pode adotar medidas legais semelhantes contra outros emissores que se recusarem a cooperar.

Promessas digitais viram passivos legais

De acordo com um comunicado divulgado em 28 de abril, os consultores da FTX tentaram resolver a questão sem litígio. NFT Stars foi contatada 15 vezes e Kurosemi, 13 vezes entre junho de 2023 e setembro de 2024. Como nenhuma das empresas respondeu de forma significativa, a FTX decidiu buscar soluções judiciais.

No caso da NFT Stars, a FTX afirma ter pago US$ 325 mil em novembro de 2021 pelos direitos a 1,35 milhão de tokens SENATE e 135 milhões de tokens SIDUS. Embora alguns tokens tenham sido entregues inicialmente, a NFT Stars supostamente parou as transferências após a falência da FTX.

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Já no caso da Kurosemi, a Alameda Ventures (agora Maclaurin Investments) pagou US$ 1 milhão em janeiro de 2022 pelo direito de receber 75 milhões de tokens AGI. Esses tokens foram lançados em abril de 2023 com um cronograma de liberação, mas a Kurosemi teria estendido unilateralmente o prazo e se recusado a transferir os tokens.

Impacto nos tokens e esforços de recuperação

Atualmente, os tokens SENATE, SIDUS e AGI não estão listados em grandes exchanges. Seu valor depende da solvência dos emissores e da adoção pelo mercado, fatores incertos devido aos processos judiciais em andamento.

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A ação judicial mais recente da FTX representa uma escalada nos esforços da exchange para recuperar ativos e reembolsar credores após seu colapso em novembro de 2022. A queda da FTX ocorreu após revelações de que o fundador Sam Bankman-Fried desviou US$ 8 bilhões em fundos de clientes. Bankman-Fried foi condenado por fraudes e conspiração e sentenciado a 25 anos de prisão.

Sob o comando do CEO John Ray III, a FTX recuperou entre US$ 14,5 bilhões e US$ 16,3 bilhões. A primeira fase de reembolsos, para reivindicações menores de US$ 50 mil, começou em fevereiro de 2025. A próxima fase, prevista para 30 de maio, cobrirá reivindicações maiores. A FTX planeja garantir que 98% dos credores recebam até 119% do valor original de suas reivindicações.

Medidas regulatórias e outros casos

A FTX também entrou em acordos significativos, como um de US$ 228 milhões com a exchange Bybit e uma resolução de US$ 700 milhões com a empresa de investimentos K5 Global. Além disso, a queda da FTX levou à proposta de uma lei nos EUA chamada PROOF Act, que exigiria que as exchanges de criptomoedas mantivessem fundos de clientes separados e passassem por auditorias mensais de terceiros.

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Enquanto isso, o caso contra a NFT Stars e a Kurosemi continua, destacando os desafios legais e regulatórios no setor de criptomoedas. Com o mercado ainda em recuperação, essas ações podem definir precedentes importantes para futuras disputas envolvendo ativos digitais.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.
Via Cryptonews

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.