Futuro dos Jogos Físicos no Brasil: Preços e Ameaças

Descubra os desafios que os jogos em mídia física enfrentam no Brasil e como isso pode impactar os preços.
Atualizado há 1 minuto
Mídia física no Brasil

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Jogos em mídia física podem ficar mais caros ou até sumir do mercado? Entenda o que está rolando no Brasil com essa história de novas tarifas e como isso pode pesar no seu bolso. Será que ainda vale a pena comprar aquele jogo que você tanto quer em disco? Ou o futuro é só baixar tudo pela internet? Vamos descobrir juntos!

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Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos, mexeu com o cenário econômico ao assinar um pacote de novas tarifas sobre produtos da China, Canadá e México. Essa medida pode aumentar o preço de consoles e mídias físicas nos EUA. Mas será que essa turbulência vai respingar no Brasil?

Para entender melhor, as tarifas, que entraram em vigor na última terça-feira (04), estabelecem um imposto de 25% sobre quase todas as importações do Canadá e do México, além de uma taxa de 20% sobre produtos vindos da China.

Empresas como Target, Best Buy e Acer já avisaram que os preços de seus produtos devem subir nos próximos meses. Para quem curte videogames, a situação também pode ficar complicada. Daniel Ahmad, analista da Niko Partners, explicou que as tarifas de 20% sobre produtos chineses vão afetar os preços de consoles, smartphones, placas de vídeo (GPUs) e laptops. Já a tarifa de 25% sobre produtos do México deve encarecer os jogos físicos nos Estados Unidos.

## Mídia física no Brasil: Impacto das tarifas americanas

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Ahmad aponta que cerca de 75% dos consoles importados pelos Estados Unidos vêm da China. Ainda não se sabe ao certo o tamanho do impacto dessas tarifas nos preços finais. Apesar do cenário incerto nos EUA, o Brasil parece estar mais tranquilo, pelo menos no que se refere aos jogos físicos.

A Solutions 2GO, distribuidora de jogos em mídia física no Brasil, garantiu ao Voxel que os produtos vendidos por aqui são fabricados localmente. Ou seja, não há incidência de imposto de importação. “No momento, estamos monitorando o setor, mas não há sinalização de que essas medidas possam afetar o mercado brasileiro”, afirmou a empresa.

O Brasil tem autonomia na produção de jogos em mídia física, já que a replicação de discos, materiais gráficos e embalagens são feitos no país. “A S2G possui uma distribuição abrangente, atendendo desde grandes varejistas até pequenos estabelecimentos especializados”, completou a Solutions 2GO.

Com o Xbox Series S e o modelo digital do PS5, ficou claro que as empresas estão priorizando os lançamentos digitais. As tarifas de Trump podem acelerar essa tendência. Mat Piscatella, analista da Circana, observou que as vendas de jogos nos EUA estão caindo entre os jovens, porque o hobby está ficando caro. Existe até a possibilidade de os jogos físicos sumirem das prateleiras.

### A importância da mídia física no Brasil

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Apesar do avanço do mercado digital, muitos jogadores ainda preferem ter a mídia física, principalmente por conta das dificuldades de acesso à internet de qualidade no Brasil. Uma pesquisa recente revelou que 73% dos gamers brasileiros preferem comprar jogos em mídia física.

“Acreditamos que, apesar do crescimento da mídia digital, a mídia física ainda tem um papel fundamental no Brasil. Um dos principais fatores é a infraestrutura de banda larga do país, que ainda apresenta desafios”, explicou a Solutions 2GO ao Voxel. “Muitos jogadores possuem internet limitada, planos com franquia de dados e dificuldades para baixar jogos que, muitas vezes, ultrapassam 100 GB. Nesse cenário, a mídia física oferece conveniência e acessibilidade”.

E você, prefere comprar seus jogos em mídia física ou digital? Para quem busca mais informações sobre o mundo dos games, vale a pena conferir os lançamentos de games da semana e ficar por dentro das novidades.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.