O Futuro da Inteligência Artificial Móvel e Seu Custo

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Assinaturas de AI mobile

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Prepare-se! As assinaturas de AI mobile estão chegando para smartphones, e seu bolso pode sentir o impacto. Marcas como Google, Apple e Samsung já estão de olho em como monetizar os investimentos em inteligência artificial. Se você achava que os celulares premium eram caros, espere para ver o que vem por aí. A boa notícia? Existe uma alternativa: apostar em inteligência artificial offline.

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O Futuro da IA Mobile e Seu Custo

Já estamos vendo os primeiros movimentos para extrair mais dinheiro dos usuários. O Google vinculou o Gemini Advanced ao seu plano Google One mais caro. Há rumores de que a Apple está considerando algo similar para o Apple Intelligence e pode cobrar até US$ 20 por mês por ferramentas avançadas de IA. A Samsung também planeja monetizar o Galaxy AI no final de 2025, mas ainda está definindo como fará isso.

Durante anos, fomos mimados com ferramentas de IA gratuitas no celular, principalmente para edição de imagem e vídeo. Mas essa era está chegando ao fim, e em breve sentiremos o golpe no bolso.

As assinaturas de IA não são exatamente uma novidade. Os modelos mais recentes do ChatGPT e algumas das melhores plataformas de geração de imagem já são pagas. Não há problema em pagar por um serviço de qualidade, mas no mundo mobile, fomos presenteados com muitas opções gratuitas nos últimos anos.

Imagine o futuro dos smartphones: Robert Triggs se deparou com uma “cota de serviço de nuvem de IA” no novo ASUS Zenfone 12 Ultra. A ASUS não está cobrando pelas funções de IA; a cota serve para evitar abusos. Ao atingir o limite, o usuário não pode pagar para ter mais acesso. O serviço ficou fora do ar durante os testes, então não se sabe quão generosa é essa cota. Tempos de espera longos e servidores instáveis podem ser o preço das ferramentas “gratuitas”, o que não pega bem para um smartphone premium.

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Quotas e Assinaturas de AI mobile: O Que Esperar

Os recursos de IA são finitos, e as fabricantes de celulares não vão arcar com esses custos para sempre. A solução mais provável é a implementação de cotas de uso, uma forma de aumentar a receita em um mercado com margens de lucro cada vez menores no hardware. O modelo freemium é uma estratégia conhecida: você usa um pouco, gosta, e depois precisa pagar para continuar usando. A OpenAI usa essa tática, oferecendo uma amostra do GPT-4o antes de limitar o acesso dos usuários que não pagam.

Para tarefas de texto, talvez não faça tanta diferença ter cotas. Mas imagine ter limites para apagar objetos de fotos ou fazer edições generativas. Esses recursos estão cada vez mais integrados aos aplicativos de galeria que usamos diariamente. Já é irritante receber notificações sobre upgrades de armazenamento no Google Fotos, e a situação pode piorar com propagandas de assinaturas de IA que estamos “perdendo”.

O processamento de multimídia é muito mais pesado que o de texto, o que o torna um forte candidato para cotas limitadas. Já vemos isso acontecer com o Video Boost do Google, que tem uma fila de espera lenta. Com o aumento nas vendas dos Pixels, essa espera pode aumentar ainda mais. Será que em breve poderemos pagar para “furar a fila”?

Diante desse cenário, as opções de IA offline se tornam ainda mais importantes. Se os recursos não estiverem nos servidores das empresas, eles não podem ser retirados. O problema é que o processamento local ainda não é perfeito nos smartphones. O Audio Eraser da Samsung, por exemplo, deixa a desejar. Mas nem tudo está perdido: os celulares de ponta já conseguem rodar modelos de texto menores, e em breve serão capazes de processar edição de imagem e outras ferramentas nos seus NPUs e GPUs cada vez mais potentes. Precisamos resistir às assinaturas e exigir que as empresas foquem em ferramentas de IA offline, que são mais seguras, ecológicas e confiáveis do que a infraestrutura de nuvem.

As assinaturas de AI mobile podem ser uma realidade em breve, mas a alternativa de usar a inteligência artificial offline pode ser uma solução para evitar custos extras. Resta saber se as empresas darão prioridade a essa opção.

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Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.
Via Android Authority

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.