Galaxy A71 é um completo desastre no teste do DxOMark

Caro smartphone premium da Samsung, o Galaxy A71 desaponta nos testes do DxOMark e fica atrás do A50 do ano passado e do S7 de 2016.
Avatar de André Luiz
10/04/2020 às 10:53 | Atualizado há 5 anos
Galaxy A71 é um completo desastre no teste do DxOMark 1

A Samsung apresentou no Brasil em fevereiro o Galaxy A71, um intermediário super premium e caro. Os destaques ficam por conta das quatro câmeras traseiras, sendo um sensor principal de 64 megapixels. Pelo preço, ele deveria ter câmeras dignas de topo de linha, porém, o pessoal do DxOMark testou o aparelho e resultado não foi nada bom, bem abaixo da média até de intermediários.

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Infelizmente, a câmera do Samsung Galaxy A71 com quatro sensores falhou no teste. Ele teve uma pontuação de apenas 84 pontos. Para deixar claro: o primeiro lugar no ranking do DxOMark   é ocupado pelo Huawei P40 Pro com 128 pontos. Acima do A71, encontramos até o Samsung Galaxy A50 do ano passado que tem uma câmera bem mais ou menos. Ele está bem abaixo do Galaxy S7 e do Goole Pixel lançados em 2016!

Galaxy A71 DxOMarkaxy

A câmera do dispositivo pode produzir boas fotos em boa luz, tirar imagens com um alto alcance dinâmico e cores ricas. No entanto, as imagens são mal detalhadas e o foco automático em baixa luz é constantemente confuso. Além disso, a qualidade das fotos noturnas é um pouco abaixo da média.

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TESTE FOTOGRÁFICO

Prós

  • Exposição precisa com amplo alcance dinâmico
  • Ruído bem controlado ao ar livre e dentro de casa
  • Cores vívidas e agradáveis ao ar livre
  • Bom efeito bokeh

Contras

  • Forte toque em todas as  condições
  • Baixo detalhe em  todas as  condições
  • Detalhes baixos em fotos de  zoom
  • Foco automático lento em todas as condições, com falhas em baixa luz
  • Elenco de cor azul em imagens ao ar livre

TESTE DE VÍDEO

Prós

  • Boa exposição dentro de casa e em luz brilhante
  • Estabilização eficaz em vídeos portáteis estáticos e ao andar

Contras

  • Baixo detalhe e ruído visível em todas as condições
  • Alcance dinâmico limitado
  • Artefatos visíveis de toque e quantização de cores
  • Mau rastreamento do autofoco

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Avatar de André Luiz
André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.