A década de 2010 a 2020 marcou uma era de destaque para a Samsung, período em que a empresa começou a demonstrar sua capacidade de engenharia. A Samsung trabalhou para se desfazer da antiga imagem de mera copiadora. A empresa soube aproveitar a experiência de suas diversas divisões, principalmente a de telas, para criar produtos que impactaram a indústria mobile.
A Samsung liderou o movimento de adoção de telas maiores em dispositivos móveis. O Galaxy Note original, lançado em 2011, parecia um outlier em uma época em que a maioria dos telefones tinha telas menores. Mesmo assim, a Samsung persistiu não apenas com a tela maior, mas também com a S Pen, apesar da stylus estar caindo em desuso na época.
Dois anos depois, em 2013, a Samsung lançou o Galaxy Round, o primeiro smartphone comercial com tela curva. Isso destacou a sinergia entre a Samsung Display e a divisão mobile, permitindo que esta realizasse feitos que a concorrência não conseguia replicar imediatamente. Em seguida, em 2014, veio o Galaxy Note Edge, com tela curva na lateral direita e software que permitia diferentes painéis com base em gestos.
A ideia foi bem recebida pelos clientes, e a Samsung expandiu o conceito para sua linha principal de flagships com o Galaxy S6 edge e S6 edge+ em 2015. O Galaxy S7 edge, lançado em 2016, consolidou essa tecnologia, já que poucos concorrentes ofereciam telas semelhantes.
Galaxy S25 Edge: Um retorno às origens?
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Embora as telas edge tenham sido abandonadas na série Galaxy S8 de 2017, essa mudança trouxe uma nova filosofia de design. A Samsung removeu os botões físicos de navegação e home, preparando o terreno para telas maiores em dispositivos menores. Um novo marco veio em 2020 com a série Galaxy S20 e a introdução da variante Ultra.
Dois anos depois, a linha foi reformulada com o Galaxy S22 Ultra, sucessor oficial do Galaxy Note 20, o último dispositivo da amada série Note. Nos últimos anos, a linguagem de design da Samsung priorizou a praticidade. Formatos uniformes, mudanças discretas e um foco na otimização se tornaram comuns, buscando extrair mais valor com menos.
Com a nova liderança, o escopo das atualizações ficou mais restrito, e o ritmo de upgrades de hardware diminuiu, mesmo em dobráveis. Os fãs sentem falta da ousadia e inovação da Samsung de outrora. Será que o recém-revelado Galaxy S25 Edge sinaliza um retorno a essa era? A Samsung certamente não está indo pelo caminho seguro com este dispositivo.
Os telefones “seguros” são os outros modelos da série Galaxy S25, que a Samsung produz com facilidade e vendem bem. Poderia ter sido chamado de “Galaxy S25 Slim”, como diziam os rumores. A Samsung escolheu “Edge” por um motivo: a marca está associada a algumas de suas apostas de hardware mais ousadas. O design agressivo e ultrafino do Galaxy S25 Edge mostra a ênfase tanto na forma quanto na função.
É a primeira vez em anos que a Samsung parece estar se arriscando no mercado de smartphones convencionais. Talvez a Samsung sinta que é hora de inovar novamente? Isso pode se concretizar com a expansão de suas linhas. Já vimos algo semelhante com o Galaxy Z Fold Special Edition. Rumores apontam para um dispositivo multi-dobrável e uma variante mais acessível do Galaxy Z Flip.
O que isso significa para o futuro da linha Galaxy? Veremos designs mais ousados, como telefones com telas enroláveis ou deslizantes, ou designs Edge mais radicais? É hora de acabar com a obsessão pelo refinamento dos últimos anos. A indústria precisa da próxima geração de dispositivos revolucionários, e a Samsung deve liderar esse movimento novamente. Confira também os celulares Samsung 2024 mais desejados para comprar este ano.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.
Via SamMobile