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- O mercado de galpões logísticos no Brasil valorizou 34% no metro quadrado nos últimos três anos, com taxa de vacância em 8,1%, a menor desde 2016.
- Se você investe em imóveis ou logística, essa valorização pode representar oportunidades de negócios e retornos financeiros significativos.
- A alta demanda por espaços logísticos pressiona os preços e beneficia fundos imobiliários, com operações bilionárias no setor.
- Regiões como São Paulo, Minas Gerais e Santa Catarina lideram a expansão, com destaque para infraestrutura e proximidade com centros consumidores.
O mercado de galpões logísticos no Brasil está em alta, com valorização de 34% no metro quadrado nos últimos três anos. A taxa de vacância atingiu o menor nível desde 2016, ficando em 8,1% no primeiro trimestre de 2025, segundo dados da Colliers.
Demanda supera oferta
A procura por espaços logísticos foi duas vezes maior que a entrega de novos estoques no período. Isso explica a redução na vacância, que em 2024 já havia ficado abaixo de 10% pela primeira vez, conforme pesquisa da JLL.
O país deve ampliar sua área construída em 2 milhões de m² até o final de 2025. Esse volume se somará aos 28 milhões de m² já disponíveis, um crescimento de 62% em relação a 2021.
Novas locações e expansão
As novas locações ultrapassaram 1 milhão de m² no trimestre, concentradas em São Paulo (70%) e Minas Gerais. Pernambuco liderou a expansão com 139 mil m² de novos galpões, seguido por Minas (54 mil m²) e Santa Catarina (53 mil m²).
“Empresas buscam diferenciação pela agilidade na entrega, exigindo galpões próximos aos centros consumidores”, afirma Paula Casarini, CEO da Colliers Brasil. Essa tendência impulsiona o mercado, especialmente em regiões com boa infraestrutura de transporte.
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Pressão nos preços
Os valores do m² subiram para R$ 29,2 em média, com variações regionais. São Paulo tem o preço mais alto (R$ 32,5/m²), enquanto Sergipe apresenta o menor (R$ 22/m²). Áreas próximas à capital paulista ultrapassam R$ 30/m².
Além do eixo Rio-São Paulo, estados como Minas Gerais, Espírito Santo e Santa Catarina ganham destaque como polos emergentes. Em SC, o litoral norte registrou valorização de 20% no m², impulsionado pelo crescimento das importações.
Impacto nos fundos imobiliários
A valorização beneficia os fundos imobiliários, com duas grandes operações no trimestre somando R$ 2,1 bilhões. “FIIs logísticos tendem a ganhar mais relevância”, avalia Casarini, destacando a busca por ativos bem localizados e com gestão eficiente.
O cenário reflete mudanças no consumo e no varejo, com empresas revendo cadeias logísticas para maior eficiência. A integração de canais de vendas e a descentralização dos centros de distribuição são fatores que continuarão pressionando os preços.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.
Via InfoMoney