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- A Genesis Global moveu ações judiciais contra a Digital Currency Group (DCG) e seu CEO, Barry Silbert, por supostas irregularidades financeiras.
- O objetivo é recuperar mais de US$ 3,2 bilhões em ativos, incluindo Bitcoin e Ethereum, para redistribuir aos credores.
- Investidores e credores podem ser diretamente afetados pela recuperação ou perda de fundos, dependendo do resultado do processo.
- O caso também pode impactar a confiança no mercado de criptomoedas e em plataformas de empréstimos digitais.
A plataforma de empréstimos de criptomoedas Genesis Global iniciou uma ofensiva legal contra sua controladora, Digital Currency Group (DCG), e o CEO Barry Silbert. A acusação é de que eles orquestraram uma série de transações internas que, segundo a empresa, levaram a Genesis à falência. As ações judiciais buscam recuperar mais de US$ 3,2 bilhões.
Em uma ação movida no Tribunal de Chancery de Delaware, a Genesis alega que Silbert e seus associados “operaram, exploraram e faliram de forma imprudente” a credora de criptomoedas por meio de negociações internas e divulgações financeiras enganosas, conforme um anúncio recente. A ação judicial alega que Silbert deturpou a saúde financeira da Genesis para enriquecer a si mesmo, a DCG e a Grayscale Investments.
Genesis processa DCG e busca recuperar pelo menos US$ 2,2 bilhões em Bitcoin, Ethereum e outros criptoativos por meio do processo em Delaware. O objetivo é redistribuir os fundos recuperados aos credores que ainda aguardam pagamento. Uma segunda ação judicial, apresentada no Tribunal de Falências dos EUA para o Distrito Sul de Nova York, concentra-se em mais de US$ 1 bilhão em transferências fraudulentas de moeda fiduciária e criptomoedas.
Essas transações incluem oito transferências totalizando cerca de US$ 450 milhões para a DCG, bem como mais de US$ 297 milhões em criptoativos enviados para a DCG International. Outros US$ 34 milhões foram pagos à DCG no que a Genesis agora alega serem pagamentos falsos relacionados a impostos.
De acordo com documentos judiciais, essas transferências ocorreram quando a Genesis enfrentava forte pressão de liquidez desencadeada pelo colapso da Terra-Luna em 2022 e pela recessão mais ampla do mercado. No entanto, os documentos também revelam que a Genesis já estava insolvente no final de 2021, sobrecarregada com US$ 14 bilhões em empréstimos pendentes.
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“A Genesis enfrentou um risco sistêmico extraordinário e praticamente não tinha controles internos para mitigar esse risco”, afirma a denúncia de Nova York.
Avisos Ignorados pela DSG em 2021
Os documentos revelam que a DCG foi alertada já em novembro de 2021 pela empresa de consultoria Oliver Wyman sobre as vulnerabilidades financeiras da Genesis, mas não agiu. Os problemas financeiros da Genesis começaram com o colapso da 3AC, que desencadeou problemas de liquidez, e pioraram com a implosão da FTX mais tarde naquele ano.
Em janeiro de 2023, a Genesis entrou com pedido de proteção sob o Capítulo 11 da Lei de Falências dos EUA, revelando mais de US$ 3,5 bilhões em dívidas com seus 50 maiores credores, incluindo grandes nomes como Gemini e VanEck. Após aprovação judicial, a empresa finalizou seu plano de reestruturação em agosto de 2024 e, desde então, começou a devolver mais de US$ 4 bilhões em ativos aos seus credores.
No início deste ano, a Securities and Exchange Commission (SEC) anunciou ações de execução contra a DCG e a Genesis, citando violações das leis de valores mobiliários. A SEC acusou a DCG e a Genesis de fraudar investidores por meio de deturpação, resultando em penalidades e ações legais. A DCG concordou em resolver as acusações pagando uma multa de US$ 38 milhões.
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Via Cryptonews