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- Ghost Town é o mais recente lançamento da Fireproof Games, um jogo de quebra-cabeça em VR.
- Você pode vivenciar uma história emocionante enquanto resolve quebra-cabeças interativos que enriquecem a narrativa.
- A nova proposta do jogo pode atrair tanto fãs de jogos de puzzle quanto entusiastas de VR.
- Com sua evolução no design e narrativa, Ghost Town promete influenciar o futuro dos jogos em VR.
Acompanhar a evolução da indústria de videogames ao longo do tempo é uma das partes mais interessantes do nosso trabalho. É gratificante ver como os jogos mobile evoluíram de simples passatempos como Snake para experiências com qualidade de console. Da mesma forma, é recompensador seguir um estúdio desde seu jogo de estreia até projetos maiores e mais ambiciosos décadas depois. Ghost Town nos permite observar essas duas evoluções simultaneamente.
O novo jogo de puzzle VR é o projeto mais recente da Fireproof Games. Se você jogou muitos games mobile ao longo dos anos, talvez reconheça esse nome como o desenvolvedor por trás de The Room, uma série de jogos de escape room com atmosfera sombria. Após quatro sucessos no mobile, a Fireproof expandiu suas habilidades com The Room VR: A Dark Matter de 2020, um título essencial de VR que mostrou o potencial adicional do estúdio. Cinco anos depois, a Fireproof elevou novamente o nível, tanto para si mesma quanto para os jogos VR em geral, com Ghost Town.
Na série The Room, os jogadores resolvem principalmente uma série de caixas de quebra-cabeça enquanto uma história sinistra se desenrola ao fundo. Ghost Town difere bastante por ser, antes de tudo, um jogo narrativo que integra melhor seus puzzles táteis à história. A aventura segue Edith Penrose, uma caçadora de fantasmas que parte em busca de seu irmão após um encontro paranormal. Sua jornada a leva dos mares da Escócia a um sinistro outro mundo, enquanto expulsa espíritos errantes e resolve muitos quebra-cabeças.
Explorando o Sobrenatural: Narrativa e Puzzles em Ghost Town
O escopo é muito maior do que qualquer jogo anterior da Fireproof, mas é ancorado por uma jogabilidade confiável. Baseado em The Room VR, Ghost Town faz os jogadores pegarem objetos e mexerem em interruptores para resolver quebra-cabeças táteis aprimorados por controles de movimento suaves. Estas seções seguem a linha de The Room, apresentando uma série interconectada de interações que precisam ser abordadas como um escape room.
Um exemplo envolve criar uma mistura em um tubo de ensaio, vasculhando uma sala por pistas sobre quais líquidos usar. Outro faz o jogador apontar uma luz pela sala e encontrar pistas escondidas nas sombras projetadas. Esses momentos são, sem surpresa, onde o Jogo de puzzle paranormal Ghost Town se destaca mais.
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Entre essas peças maiores, há quebra-cabeças mais pontuais que se encaixam naturalmente na história. Ao voltar para o apartamento e mostrar um artefato encontrado ao parceiro caçador de fantasmas, o jogador o coloca em uma máquina e o analisa arrastando um microfone por sua superfície, procurando um padrão específico enquanto conversam. Esses micro-puzzles permitem que a história se desenrole de forma mais fluida, em vez de ocorrer apenas entre longas sequências de jogabilidade, algo que lembra a exploração vista em outros títulos de aventura.
Embora essa evolução da fórmula da Fireproof seja interessante, há momentos em que os quebra-cabeças pontuais poderiam ter um pouco mais de profundidade. Como nem sempre são projetados para se conectar ao próximo passo, algumas ideias podem parecer um pouco superficiais. Isso é esperado, considerando que a Fireproof está mexendo em uma fórmula aperfeiçoada ao longo de cinco jogos em uma década. O jogo acerta em algumas ideias, como no final que remete a P.T., mas há espaço para explorar ainda mais suas novas propostas.
A Narrativa como Foco Principal
Essa mesma dinâmica pode ser sentida na narrativa, que é a maior mudança que o estúdio faz aqui. Ghost Town conta uma história sobrenatural que faz um bom trabalho ao criar uma realidade paranormal onde ciência e sobrenatural se encontram. É mais cinematográfico que The Room, com um capítulo destacado que envia o jogador por um farol assombrado enquanto um fantasma tenta escapar.
A narrativa, no entanto, pode parecer um pouco solta, pois há muita informação de lore compactada em quatro ou cinco horas de história com eventos que nem sempre parecem conectados. Ainda assim, o jogo percorre cenários interessantes que aproveitam ao máximo a capacidade do VR de nos transportar convincentemente para novos lugares.
Ghost Town parece tanto uma evolução para a Fireproof Games quanto um novo começo. É um estúdio atingindo seu ápice com The Room e recomeçando do zero. Quase pode ser visto como uma reestreia. Igualmente interessante é como ele parece um passo à frente para o VR como um todo. Basta olhar o salto de The 7th Guest VR para Ghost Town, dois jogos de puzzle paranormal muito semelhantes que parecem ter pelo menos cinco anos de diferença, em vez de dois.
Títulos como Ghost Town continuam a transformar o VR em uma plataforma viável, cheia de opções para quem aposta na tecnologia. O futuro do VR daqui a 10 anos é incerto, mas espera-se que a Fireproof Games esteja na vanguarda até lá.
Ghost Town já está disponível para Steam VR e headsets Meta Quest.
Este tipo de jogo demonstra como a tecnologia VR continua a se desenvolver, oferecendo experiências mais imersivas e narrativas mais complexas. A integração de puzzles táteis com a história representa uma abordagem que pode influenciar futuros títulos na plataforma, buscando engajar os jogadores de maneiras novas e interativas.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.
Via Digital Trends