Google é considerado monopólio no setor de anúncios após perder processo nos EUA

Google foi considerado monopólio no setor de anúncios após perder processo nos EUA. Entenda as consequências para o mercado.
Atualizado há 1 dia
Google é considerado monopólio no setor de anúncios após perder processo nos EUA
Google enfrenta desafio como monopólio de anúncios; mercado pode mudar. (Imagem/Reprodução: Tecmundo)
Resumo da notícia
    • O Google foi considerado um monopólio no setor de anúncios após perder um processo judicial nos EUA.
    • Você pode ver mudanças no mercado de publicidade digital, afetando anunciantes e usuários.
    • A decisão pode limitar as opções de empresas que dependem de anúncios online.
    • O Google enfrenta punições que podem incluir a venda de algumas de suas ferramentas.

E aí, pessoal! Preparem-se para uma bomba no mundo da tecnologia: o Google se complicou nos Estados Unidos e foi considerado um monopólio no setor de anúncios. A gigante da internet perdeu um processo que pode mudar as regras do jogo para anunciantes e usuários. Quer saber o que rolou e quais as possíveis consequências? Cola com a gente que te contamos tudo!

Google é considerado um monopólio no setor de anúncios após perder processo nos EUA

O Google não está em uma fase boa nos tribunais americanos. A empresa foi considerada um monopólio irregular no mercado de anúncios online após perder uma ação judicial nos Estados Unidos. O Departamento de Justiça do país acusou o Google de práticas anticompetitivas, que prejudicariam tanto os anunciantes quanto os usuários. A decisão foi proferida pela juíza distrital Leonie Brinkema, e essa batalha judicial já se arrasta por dois anos.

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E agora? Uma nova audiência será agendada para definir as punições que o Google deverá enfrentar. A situação é séria e pode gerar grandes mudanças para a empresa e para o mercado de publicidade digital. Para entender melhor o caso, bora conferir os detalhes da acusação contra o Google.

Qual a acusação contra o Google em anúncios?

A juíza Leonie Brinkema não poupou palavras no veredito, um documento extenso com mais de 100 páginas. Segundo ela, o Google “privou rivais da habilidade de competir” no mercado de anúncios online. Essa prática teria sido realizada ao integrar duas ferramentas próprias e oferecê-las aos clientes por meio de contratos e integrações tecnológicas específicas. As ferramentas em questão são o Google Ad Exchange (AdX), plataforma de leilão de anúncios em tempo real, e o Google Ad Manager, que inclui serviços como o DoubleClick for Publishers (DFP), voltado para aumentar a receita de anúncios.

A acusação inicial apontava para o monopólio em três segmentos: ferramentas de publicação de publicidade, rede de clientes e anúncios, e o sistema que intermedia as transações entre empresas e anunciantes. Essa situação limitava as opções de empresas que desejavam anunciar ou exibir anúncios, forçando-as a utilizar um único tipo de serviço. Ficou tenso para o Google, hein?

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É importante lembrar que o Google está enfrentando outros processos similares. Recentemente, a Google enfrenta processo de 5 bilhões de libras no Reino Unido por suposto abuso de domínio. Mas o que a empresa tem a dizer sobre tudo isso? Vamos ver o lado deles.

O que a empresa diz sobre o caso

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Apesar do revés, nem tudo foi derrota para o Google. A juíza Brinkema rejeitou a acusação de que a empresa monopoliza o sistema aberto de exibição de anúncios fora de seu próprio ecossistema, como em sites não diretamente ligados ao Google. A empresa considerou essa parte da decisão uma vitória importante e, agora, pretende recorrer das demais acusações.

“Nós discordamos da decisão da Corte sobre nossas ferramentas de publicação. Os veículos têm muitas opções e eles escolhem o Google porque nossas ferramentas tecnológicas são simples, acessíveis e efetivas”, afirmou Lee-Anne Mulholland, porta-voz da empresa, em declaração ao The Verge. Será que essa argumentação vai ser suficiente para reverter a situação?

Ainda não acabou! A batalha nos tribunais continua, e o futuro do Google nesse mercado ainda é incerto. Mas, afinal, o que pode acontecer com o Google como empresa?

O que pode acontecer com o Google como empresa?

Se o Google não conseguir reverter a decisão, a empresa pode ser obrigada a vender uma de suas ferramentas de anúncios. Essa medida seria a mais radical, mas não está descartada. O Departamento de Justiça dos EUA ainda tem mais um round contra o Google nos tribunais em breve. A empresa já perdeu outra ação antitruste em agosto do ano passado, por monopólio no segmento de buscas, e a pena ainda não foi definida.

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Nesse caso, a recomendação inicial do governo é que o Google seja obrigado a se dividir e vender a divisão responsável pelo navegador Google Chrome e, possivelmente, a unidade do sistema operacional móvel Android. Atualmente, a empresa tenta pressionar o governo para evitar essa decisão. Será que o Google vai conseguir escapar dessas punições?

As próximas decisões judiciais serão cruciais para definir o futuro do Google e do mercado de anúncios online. Fiquem ligados para mais atualizações sobre esse caso!

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

Via TecMundo

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.