Google exorta funcionários remotos a retornarem ao escritório

Google coloca funcionários remotos em xeque: voltar ao escritório ou perder o emprego.
Atualizado há 4 horas
Google exorta funcionários remotos a retornarem ao escritório
Google pressiona funcionários remotos a escolher entre escritório ou demissão. (Imagem/Reprodução: Wccftech)
Resumo da notícia
    • Google exige que certos funcionários remotamente retornem ao escritório três vezes por semana.
    • Essa medida pode afetar trabalhadores que preferem o modelo remoto, forçando mudanças em suas rotinas.
    • Remoção do trabalho remoto destaca estratégias empresariais de recuperação da empresa após a pandemia.
    • Outras empresas de tecnologia também estão mudando seus processos, buscando maximizar a colaboração presencial.
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O Google está pedindo para alguns funcionários que trabalham remotamente retornarem ao escritório três vezes por semana, sob o risco de perderem seus empregos. Essa medida ocorre em meio a cortes de custos e priorização de investimentos em inteligência artificial. A empresa intensificou seus esforços em IA, buscando manter seus talentos longe da concorrência e investindo em novas áreas para se manter relevante no mercado.

A pandemia de COVID-19 transformou a dinâmica de trabalho, e muitas empresas adotaram o modelo remoto. O Google também ofereceu essa opção aos seus funcionários, permitindo que escolhessem entre trabalhar remotamente ou adotar outras modalidades flexíveis.

Google e o Retorno ao Escritório: Uma Nova Diretriz

Após cinco anos dessa mudança, o Google parece estar mudando de ideia e agora exige que os funcionários retornem aos escritórios físicos. De acordo com documentos internos vistos pela CNBC, várias unidades estão instruindo os funcionários que antes tinham aprovação para trabalho remoto a adotarem um modelo híbrido, sob pena de perderem seus empregos.

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Essa diretriz representa uma mudança significativa na estratégia da empresa, que agora prioriza a centralização das operações e incentiva a colaboração presencial, considerada mais eficaz. Embora a política não se aplique a todos os funcionários, mas apenas a equipes específicas, ela destaca as duras consequências que os funcionários podem enfrentar caso resistam à mudança. As punições podem variar desde avaliações de desempenho negativas até a demissão.

No início de 2025, o Google já havia iniciado um programa de demissões voluntárias para alguns de seus funcionários nos EUA, com o objetivo de reduzir custos e remodelar sua força de trabalho. Agora, a empresa está dando um ultimato a certos funcionários remotos: retornar ao escritório ou se demitir, mesmo que tenham permissão para trabalhar remotamente. Os funcionários se veem sem outra opção a não ser retornar ao modelo híbrido ou correr o risco de perder seus empregos.

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Essa abordagem agressiva ocorre em um momento em que o Google busca cortar custos em algumas áreas para investir mais em outras, especialmente em inteligência artificial. A empresa está investindo pesado e contratando profissionais nessa área, enquanto outros cargos enfrentam a pressão de possíveis demissões. Essa parece ser uma tendência mais ampla no setor de tecnologia, com outras gigantes também buscando se afastar do trabalho remoto e investir em IA.

Outras empresas de tecnologia também estão se adaptando a esse cenário. A Microsoft habilitou suporte nativo ao PyTorch para Windows em dispositivos Arm, mostrando um investimento contínuo em novas tecnologias e plataformas.

É importante estar atento a essas mudanças no mercado de trabalho e buscar se adaptar às novas exigências das empresas. Uma boa opção é ficar de olho nas 52 vagas para trabalho remoto internacional, que podem oferecer oportunidades para quem busca flexibilidade e crescimento profissional.

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Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

Via WCCFTech

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.