Google lança ferramenta de IA para preservação de línguas ameaçadas

Google desenvolve ferramenta de IA que usa câmeras para ensinar línguas ameaçadas de desaparecimento, promovendo diversidade cultural e preservação linguística.
Atualizado há 2 dias atrás
Google lança ferramenta de IA para preservação de línguas ameaçadas
IA da Google usa câmeras para preservar línguas ameaçadas e promover diversidade cultural. (Imagem/Reprodução: Neowin)
Resumo da notícia
    • Google lançou uma ferramenta de IA que ajuda a aprender línguas ameaçadas de extinção.
    • A ferramenta usa a câmera do celular para identificar objetos e traduzi-los em línguas raras.
    • Isso possibilita o aprendizado interativo e a preservação de culturas e idiomas em risco.
    • A iniciativa reforça o uso da inteligência artificial para conservar patrimônio cultural global.
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Aprender mais línguas ameaçadas de extinção em todo o mundo agora é uma realidade. O Google lançou uma nova edição do seu experimento de Inteligência Artificial, o Woolaroo. Essa ferramenta foi criada para ajudar pessoas a explorar e aprender vocabulário dessas línguas que correm risco de desaparecer.

Google Woolaroo AI experiment

O aplicativo facilita o processo de descoberta e preservação desses idiomas valiosos. Ele utiliza a câmera do seu celular para identificar objetos ao redor e, em seguida, oferece o nome desses objetos nas línguas que o projeto suporta. É como ter um dicionário visual interativo na palma da mão.

Essa abordagem gamificada e visual torna o aprendizado mais acessível e envolvente para qualquer pessoa interessada. A intenção é que, ao aprender o vocabulário básico de uma língua, os usuários se sintam mais motivados a aprofundar seus conhecimentos. É uma forma leve de se conectar com culturas diferentes.

Como a AI para idiomas ameaçados pode ajudar

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A nova versão do Woolaroo traz melhorias significativas na experiência do usuário, tornando a navegação mais intuitiva e o aprendizado ainda mais prático. Ferramentas de inteligência artificial têm se mostrado bastante úteis em diversas áreas, e a conservação linguística é uma delas. Esta iniciativa do Google é um exemplo claro de como a tecnologia pode ser usada para um bem maior.

O Woolaroo funciona como um guia de vocabulário, permitindo que as pessoas explorem palavras e frases de idiomas que raramente são ensinados em escolas. Ao usar a câmera do seu dispositivo, a ferramenta reconhece objetos e mostra a tradução. Isso transforma o ambiente em uma sala de aula interativa.

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O projeto demonstra o potencial das ferramentas de IA para ir além das aplicações comerciais. Ele foca na salvaguarda do patrimônio cultural. Ao tornar o acesso a essas línguas mais fácil, o Google contribui para evitar que elas desapareçam, um passo importante para a diversidade global.

É uma iniciativa que visa o fortalecimento de comunidades linguísticas. Muitas dessas línguas são faladas por grupos pequenos e isolados, e a tecnologia pode ajudar a conectar novos aprendizes com esses falantes. Isso cria pontes entre gerações e culturas, usando a IA para melhorar o aprendizado.

O objetivo principal do Woolaroo é manter viva a herança linguística do planeta. Ao disponibilizar ferramentas para o estudo e a prática de idiomas ameaçados, a plataforma busca incentivar mais pessoas a se interessarem por essas culturas. É uma ponte entre o passado e o futuro, com a ajuda da tecnologia.

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O desenvolvimento contínuo de projetos como o Woolaroo reflete o crescente interesse e a capacidade da inteligência artificial de auxiliar na preservação de culturas e conhecimentos. Este tipo de ferramenta se alinha com a tendência de usar a IA para o bem social, mostrando que a tecnologia pode ser uma aliada importante na conservação do patrimônio mundial.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.
Via Neowin

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.