Governo dos EUA discute comprar participação na Intel para acelerar produção de chips

O governo dos Estados Unidos está em conversas iniciais para adquirir uma participação acionária na Intel, uma medida que busca acelerar a expansão da fabricação de chips em Ohio, que enfrenta atrasos. As discussões visam impulsionar a produção doméstica de semicondutores. Essa potencial participação do governo na Intel surge em um cenário de busca por maior autonomia na cadeia de suprimentos.

As conversas, que ainda estão em estágio preliminar e sem acordo final, teriam surgido após um encontro na Casa Branca entre o Presidente Donald Trump e o CEO da Intel, Lip-Bu Tan. A ideia é fornecer um suporte financeiro que possa ajudar a empresa a cumprir seus planos de expansão. Essa é uma estratégia que busca fortalecer a indústria de semicondutores dentro do país.

Discussões sobre o Projeto em Ohio e Desafios Atuais da Intel

O projeto da Intel em Ohio foi, em certo momento, anunciado como a maior fábrica de chips do mundo. No entanto, o plano enfrentou sucessivos adiamentos, com a produção agora esperada para começar somente na próxima década. Essa demora levanta questões sobre a capacidade da empresa de expandir suas operações rapidamente.

A companhia já divulgou grandes cortes de custos para reorganizar suas finanças. Essas medidas incluem uma redução de 15% em sua força de trabalho e o cancelamento de fábricas planejadas na Alemanha e na Polônia. Tais decisões refletem um momento de reestruturação interna na empresa. Para mais detalhes sobre a estratégia da empresa, veja como a Intel e o Futuro ‘Fabless’ pode ser moldado por lições de concorrentes.

A consideração de investimento governamental para produção de chips nos EUA por parte da Intel acontece em um momento crucial. A empresa tenta recuperar seu espaço no mercado de fabricação de semicondutores avançados, onde tem enfrentado forte concorrência. Recentemente, a Montage Technology Rebatiza CPUs Intel Xeon 6P para o Mercado de Servidores na China, mostrando a complexidade do cenário global de chips.

A empresa busca se reestabelecer como uma parceira de fabricação para clientes externos, atuando como uma fundição (foundry). Anteriormente, foi discutida a possibilidade de a TSMC operar as fábricas da Intel em uma iniciativa conjunta, sugerindo diferentes abordagens para o futuro da produção de semicondutores.

A Trajetória da Intel e a Parceria com a Apple

A Intel já foi a única fornecedora de CPUs para a linha Mac da Apple, mantendo um relacionamento próximo por mais de dez anos. Essa parceria começou em 2006, quando a Apple deixou os processadores IBM PowerPC e adotou a arquitetura x86 da Intel. Essa mudança permitiu aos Macs rodar o sistema Windows e ter CPUs com melhor desempenho por watt.

A colaboração entre Apple e Intel começou a diminuir a partir de 2020. Foi quando a Apple apresentou seus próprios chips, chamados Apple Silicon, começando pelo M1. Essa transição foi concluída em 2023, e a Apple deixou de vender Macs com processadores Intel. No mercado de chips, há sempre uma disputa acirrada por desempenho, como visto com o Dimensity 9500, que decepciona em testes de benchmark.

A proposta de participação governamental na Intel surge enquanto a fabricante de chips tenta retomar sua competitividade na produção de semicondutores avançados. Enquanto a Apple agora projeta seus próprios chips e os fabrica com a TSMC, a Intel busca se firmar como uma parceira de fundição para outros clientes, um caminho para diversificar seus negócios e fortalecer sua posição no mercado.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

Via MacRumors.com