Governo dos EUA usa spyware, revela empresa israelense em novas declarações

Governo EUA usa spyware: Empresa israelense confirma uso do Graphite em ataques. Saiba mais sobre as implicações e os alvos desse software espião.
Atualizado há 2 meses
Governo EUA usa spyware
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A empresa israelense Paragon Solutions confirmou que o Governo EUA usa spyware, o Graphite. A confirmação veio do CEO da empresa, John Fleming, em entrevista ao TechCrunch. A notícia repercutiu após o WhatsApp revelar uma tentativa de instalação do spyware em celulares de jornalistas e ativistas.

Governo EUA usa spyware: detalhes da confirmação

O Graphite, desenvolvido pela Paragon Solutions, foi usado em um ataque de clique zero. Isso significa que o malware é instalado sem a necessidade de interação do usuário. O CEO da Paragon afirmou que a empresa licencia sua tecnologia para um grupo seleto de “democracias globais”, incluindo os EUA e seus aliados. A empresa possui termos e condições que proíbem explicitamente o uso ilícito do software espião contra jornalistas e ativistas.

Fleming enfatizou que violações dessas políticas podem resultar no fim do contrato. Entretanto, ele não respondeu se a Paragon está investigando as denúncias de abuso, nem se já cancelou contratos por esse motivo. A falta de esclarecimentos deixou muitas perguntas no ar, especialmente considerando a gravidade das acusações.

A revelação gerou preocupações sobre a vigilância governamental e a segurança dos dados. A utilização indevida de tecnologias de espionagem levanta questões éticas e legais importantes. É crucial uma investigação completa para apurar os fatos e responsabilizar os envolvidos.

Um relatório recente apontou que a Apple e a Samsung dominam o mercado de smartphones em 2024. Leia mais aqui.

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Outros países afetados pelo Governo EUA usa spyware

Além dos EUA, a Itália também é citada como cliente do software da Paragon, segundo o Ynetnews. Esta informação, porém, não foi confirmada pela empresa. O jornalista italiano Francesco Cancellato, do Fanpage.it, foi um dos alvos do Graphite. Seu trabalho investigativo sobre o partido Fratelli d’Italia, liderado pela primeira-ministra Giorgia Meloni, pode ter sido o motivo do ataque.

Outro caso envolve o ativista líbio Husam El Gomati, residente na Suécia. Suas críticas à colaboração entre os governos da Líbia e da Itália para conter a imigração do Mar Mediterrâneo para a Europa também parecem ter chamado a atenção. Ele também foi alvo do spyware.

Recentemente, houve um aumento na preocupação com a segurança digital, com vários casos de vazamento de dados sendo reportados. Um exemplo notável foi o vazamento de dados de clientes dos hotéis Trump.

A utilização de spyware em ataques direcionados levanta preocupações sobre a privacidade e a liberdade de expressão. É importante lembrar que a segurança digital é um tema em constante evolução e que é essencial a adoção de medidas para a proteção dos dados. A discussão sobre o uso ético e a regulamentação do software espião é fundamental.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

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Via TecMundo

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.