Governo revisa proposta para regular redes sociais com foco em segurança digital

Governo atualiza proposta para regular redes sociais, priorizando segurança digital e proteção contra crimes online. Saiba os impactos.
Atualizado há 10 horas atrás
Governo revisa proposta para regular redes sociais com foco em segurança digital
Governo revisa proposta para regular redes sociais, focando na segurança digital. (Imagem/Reprodução: Mobiletime)
Resumo da notícia
    • O governo federal está revisando a proposta de regulação das plataformas digitais para priorizar a segurança dos usuários.
    • Você pode ter mais proteção contra golpes e fraudes online, além de um ambiente digital mais seguro para crianças e adolescentes.
    • A nova proposta pode impactar diretamente como as redes sociais operam no Brasil, com possíveis sanções para descumprimento.
    • A definição de uma entidade reguladora ainda está em discussão, o que pode moldar o futuro da internet no país.
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O governo federal está reavaliando a forma de regulação das plataformas digitais, buscando um diálogo mais próximo com a realidade dos usuários. O objetivo é evitar que a discussão sobre o tema seja desviada para questões como a liberdade de expressão ou interrupção do acesso às redes sociais, priorizando a proteção contra crimes digitais e a segurança de crianças e adolescentes.

A preocupação central é garantir um ambiente digital seguro, sem comprometer a inovação. Para isso, o governo está aberto a discutir medidas que protejam os usuários de golpes e fraudes na internet, que têm crescido de forma alarmante.

A Necessidade de Regulação das Plataformas Digitais

João Brant, secretário de Políticas Digitais da Secom, destacou a importância de abordar a realidade dos usuários no debate sobre a regulação. A vulnerabilidade dos usuários a crimes digitais é uma das principais preocupações. Brant alertou para o crescimento contínuo de golpes e fraudes online, ressaltando a urgência de medidas de proteção.

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Lilian Cintra de Mello, secretária de Direitos Digitais do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), chamou a atenção para a proteção de crianças e adolescentes no ambiente digital. A Polícia Federal recebe diariamente cerca de 2,7 mil denúncias de conteúdo de abuso sexual infantil online, um número que representa apenas a ponta do iceberg.

A proposta do governo busca levar para o ambiente digital as proteções já existentes em outros espaços, transformando a internet em um local mais seguro e inovador. Assim como especialistas defendem fiscalização de métodos de pagamento para combater apostas ilegais.

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Conteúdo e Sancionamento na Regulação

Como qualquer regulação, a proposta governamental deverá incluir medidas sancionatórias. Em casos de descumprimento reincidente das diretrizes de proteção e responsabilidade, o bloqueio da plataforma poderá ser considerado como último recurso.

A discussão sobre o termo “conteúdo” é crucial, segundo Brant. Ele enfatizou que violações como violência sexual infantil, golpes e fraudes são, em essência, conteúdo. O objetivo é debater a legitimidade das propostas apresentadas à luz do ordenamento jurídico brasileiro.

O grande desafio é garantir que a nova proposta não seja rotulada como PL das Fake News, evitando que a desinformação comprometa o avanço da regulação.

Definição da Entidade Reguladora

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A definição de uma entidade reguladora, um dos obstáculos para a aprovação do PL 2630/2020 na Câmara dos Deputados, ainda não foi totalmente definida na proposta em discussão no governo. A sugestão é que essa definição seja atribuída a um ato posterior.

Renata Mielli, coordenadora do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), defende uma “arquitetura regulatória distribuída”, reconhecendo o papel do CGI.br na gestão dos domínios “.br”. A Anatel também seria envolvida, atuando como elo para operacionalizar medidas necessárias em caso de descumprimento de regras.

Carlos Baigorri, presidente da Anatel, defende a ampliação das competências da agência no ambiente digital, dada sua posição como elo entre determinações e infraestrutura. A única forma de garantir a efetividade de qualquer marco legal regulatório no ambiente digital é impedir o acesso dos usuários a conteúdos problemáticos, algo que só a infraestrutura de telecomunicações pode viabilizar.

Em resumo, o governo busca um equilíbrio entre a proteção dos usuários e a manutenção de um ambiente digital inovador, com discussões abertas sobre conteúdo e a definição de uma entidade reguladora.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

Via Mobile Time

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.