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Após uma visita recente de Jensen Huang, CEO da NVIDIA, ao Salão Oval na Casa Branca, a retirada de restrições para exportação dos Chips H20 AI para a China foi confirmada. Essa mudança indica que o governo dos Estados Unidos, sob a administração Trump, autorizou a liberação dessas tecnologias, permitindo que a NVIDIA retome suas operações nesta região. A notícia sinaliza uma possível retomada no mercado chinês de inteligência artificial, uma área estratégica para várias empresas globais.
O avanço na liberação dos Chips H20 AI
Recentemente, a Nvidia anunciou que seus Chips H20 AI podem ser exportados para a China, após meses de bloqueio. A permissão veio após negociações com as autoridades americanas, que até então não tinham liberado as licenças necessárias. Segundo informações do Financial Times, o governo dos EUA já começou a emitir licenças de exportação, o que permite à Nvidia reativar o envio dos Chips H20 AI ao país asiático, retomando seus negócios na região.
Jensen Huang, durante a reunião com o presidente Trump, reforçou o compromisso da Nvidia com o mercado chinês, enfatizando que o objetivo é equilibrar inovação tecnológica e segurança nacional. A liberação também desfaz um longo impasse causado pelo atraso da aprovação pelo Departamento de Comércio dos EUA, que, até então, acumulava um backlog de licenças pendentes de anos, dificultando as exportações de Chips H20 AI.
Investimentos e desafios no mercado chinês
Outro fator que atrai atenção é a resposta de órgãos reguladores chineses, que investigaram as possíveis brechas de segurança nos Chips H20 AI. Especulações apontavam que esses chips poderiam conter backdoors ou mecanismos de rastreamento de localização, ameaçando a segurança nacional de ambos os países. A Nvidia, por sua vez, garantiu que jamais permitiria tais vulnerabilidades e trabalha para reconquistar a confiança do mercado.
O retorno das exportações é crucial para a Nvidia, que atualmente possui aproximadamente 900.000 unidades de Chips H20 AI em estoque. Com essa liberação, a companhia planeja aproveitar a demanda do mercado chinês até o final do ano, enquanto se prepara para lançar produtos como o Blackwell B20 e os GPUs RTX 6000D, destinados ao mercado interno. Essa estratégia visa garantir a continuidade das receitas, além de fortalecer sua presença no principal vetor de crescimento da IA.
A decisão também evidencia o delicado equilíbrio entre tecnologia e política na relação sino-americana, onde o avanço de chips de alta performance, como os Chips H20 AI, torna-se uma peça importante nesse tabuleiro. A demora na liberação, inicialmente atribuída ao excesso de verificações de segurança, foi vista como um obstáculo para a Nvidia, que agora aposta na retomada do fluxo de exportações para sustentar sua competitividade global.
Via Wccftech.
