Guerra Comercial Pode Afetar Compras de Fim de Ano nos EUA

A guerra comercial entre EUA e China pode provocar escassez de produtos antes das compras de fim de ano.
Atualizado há 4 horas
Guerra Comercial Pode Afetar Compras de Fim de Ano nos EUA
Guerra comercial EUA-China pode levar à falta de produtos nas compras de fim de ano. (Imagem/Reprodução: Gizchina)
Resumo da notícia
    • A guerra comercial entre EUA e China pode esvaziar lojas antes da Black Friday.
    • Se você planeja comprar presentes, prepare-se para a falta de opções no mercado.
    • O impacto da guerra pode afetar preços e estoques, especialmente de brinquedos e roupas.
    • Grandes varejistas como Walmart e Amazon já diminuíram pedidos, o que pode provocar preços altos.
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Prepare-se para as compras de fim de ano! Mas, atenção: a guerra comercial entre EUA e China pode esvaziar as prateleiras antes da Black Friday. Lojistas dos EUA já sentem a pressão, e especialistas alertam para a chegada de possíveis guerra comercial impacta varejo. Brinquedos, roupas e itens para casa podem ser os primeiros a sumir das lojas.

Impacto da guerra comercial no varejo: o que esperar?

A situação é preocupante. Analistas e especialistas em cadeias de suprimentos preveem que a escassez de produtos comece a aparecer nos próximos meses. Os setores mais vulneráveis são aqueles que dependem de importações de baixo custo, como brinquedos, fast fashion e artigos para o lar.

Casey Armstrong, da ShipBob, explica que o sistema de varejo dos EUA depende da velocidade e escala. Quando há interrupções, seja por tarifas, atrasos alfandegários ou problemas de fornecimento, os produtos de menor margem e maior giro são os primeiros a desaparecer.

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Roupas e calçados são particularmente sensíveis. Em 2024, 37% das roupas e 58% dos calçados importados pelos EUA vieram da China. Steve Lamar, da American Apparel and Footwear Association, afirma que algumas tarifas já ultrapassam 200%, o que praticamente impede a importação. Para saber mais sobre os impactos econômicos, vale a pena se manter atualizado.

Ele alerta que essas tarifas elevadas podem levar à falta de produtos, já que os pedidos são cancelados e as mercadorias ficam retidas em armazéns. A situação deve persistir até que um acordo comercial seja alcançado.

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Produtos infantis e incertezas no frete

Brinquedos e artigos infantis também devem ser os primeiros a sumir das prateleiras. Armstrong ressalta que o fast turnover (rápida rotatividade) e as margens baixas no setor de vestuário resultam em baixos estoques de segurança.

Grandes varejistas como Walmart, IKEA e Amazon já estão reduzindo seus pedidos à China. Pequenos varejistas e vendedores online podem sofrer ainda mais. Jonathan Gold, da National Retail Federation, aconselha os consumidores a se prepararem para menos opções, estoques reduzidos e preços mais altos.

Os dados de transporte marítimo indicam uma queda acentuada na atividade de frete entre a China e os EUA. Alan Murphy, CEO da Sea-Intelligence, destaca que as empresas de transporte estão cancelando viagens com pouco aviso. No final de abril e início de maio, os navios cancelados representaram de 35% a 42% da capacidade planejada.

Preparando-se para o futuro das compras

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Os varejistas que anteciparam os pedidos para evitar tarifas podem ter um alívio temporário. No entanto, com as negociações entre EUA e China aparentemente paralisadas, o impacto a longo prazo pode se estender até a temporada de compras de inverno. Jonathan Gold, da National Retail Federation, adverte que os consumidores devem esperar menos opções, estoques reduzidos e preços mais altos, especialmente em pequenos varejistas. Para quem busca alternativas, vale a pena explorar as opções de jogos gratuitos.

Michael Salerno, da FNBO, afirma que estão monitorando os volumes de contêineres nos portos em maio, junho e julho, mas ainda é cedo para tirar conclusões. Se as tarifas permanecerem elevadas, a escassez de produtos deve se agravar no inverno, justamente quando as compras de fim de ano estão a todo vapor.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

Via Gizchina

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.