Hacker da Bybit Lava 270 mil ETH Através do THORChain

Um hacker da Bybit lavou 270 mil ETH via THORChain e ainda possui $514 milhões em ativos.
Atualizado há 7 horas
Hacker da Bybit

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Um hacker da Bybit iniciou a lavagem de 54% dos fundos roubados através do THORChain, segundo dados da Lookonchain. O hacker lavou 270.000 ETH, o que equivale a aproximadamente US$605 milhões. A notícia impactou significativamente o mercado de criptomoedas, afetando a negociação de ETH e o token nativo do THORChain, o RUNE. Entenda os detalhes e o impacto dessa movimentação no mercado.

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Isso representa mais da metade dos aproximadamente 400.000 ETH roubados da corretora. O hacker da Bybit ainda detém 229.395 ETH, avaliados em cerca de US$514 milhões no momento do relatório. A ação teve um impacto notável no mercado de criptomoedas, influenciando o desempenho do ETH e do RUNE.

De acordo com a empresa de análise de blockchain, Arkham Intelligence, as criptomoedas roubadas “foram principalmente trocadas por BTC nativo”. Esses fundos foram enviados através do THORChain por carteiras marcadas como Lazarus na Arkham. A movimentação chamou a atenção da comunidade cripto e gerou discussões sobre segurança e regulação.

Na sexta-feira passada, a carteira fria Ethereum da Bybit foi comprometida, resultando na perda de aproximadamente US$1.5 bilhão em ativos. O ataque desencadeou pânico dentro da comunidade cripto, fazendo com que o preço do ETH caísse mais de 4%. A segurança das corretoras de criptomoedas voltou a ser tema central de debate.

Um importante desenvolvedor do THORChain anunciou sua saída do projeto após a reversão de uma votação para bloquear transações ligadas a hackers norte-coreanos. A decisão gerou controvérsia e expôs tensões internas dentro da equipe do THORChain.

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O desenvolvedor, conhecido como “Pluto“, anunciou no X que cessaria imediatamente sua contribuição ao protocolo de troca entre chains. Enquanto isso, outro validador também ameaçou se afastar, aprofundando as tensões internas sobre a decisão polêmica. A saída de membros importantes pode impactar o futuro do projeto.

Impacto da Lavagem de Dinheiro nos Preços de ETH e RUNE

De acordo com dados da CoinGecko, o ETH estava sendo negociado a US$2.123 no momento da publicação, uma queda de 9.8% nas últimas 24 horas. A volatilidade do mercado cripto é influenciada por diversos fatores, incluindo notícias de ataques e lavagem de dinheiro.

Ao mesmo tempo, o RUNE foi negociado a um preço de pico acima de US$1.60 desde o ataque. O RUNE estava sendo negociado a US$1.33 no momento da escrita. A reação do mercado demonstra a sensibilidade dos preços a eventos de segurança.

Além disso, o volume total de negociação para ETH em 28 de fevereiro atingiu US$28 bilhões, refletindo uma atividade de mercado intensificada. O RUNE também viu um pico no volume de negociação para US$1.2 bilhão, um aumento em relação aos US$800 milhões do dia anterior. O aumento do volume de negociação pode indicar maior especulação e incerteza.

Adicionalmente, pares de negociação como ETH/BTC viram um ligeiro aumento no volume para US$4.5 bilhões, após a notícia. Enquanto isso, ETH/USDT experimentou um aumento para US$12 bilhões em volume de negociação. A movimentação nos pares de negociação reflete o impacto da notícia em diferentes mercados.

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Desdobramentos do Caso Bybit Continuam

Segundo Dom Harz, cofundador da BOB – “Build on Bitcoin“, o grande roubo é um “forte lembrete dos problemas fundamentais da indústria”. Ele disse à Cryptonews que o incidente expõe fragilidades no sistema financeiro descentralizado.

“Fomos hipnotizados por picos de preços, frenesis de memecoins e espetáculos midiáticos, esquecendo que cripto foi feito para ser um novo sistema financeiro — um construído em protocolos descentralizados que tornam as finanças acessíveis a todos. A Bybit acabou de nos dar um lembrete de US$1.5 bilhão de que não estamos nem perto dessa realidade.” A reflexão de Harz destaca a necessidade de maior segurança e descentralização.

Ele também observou que o momento destaca que a autocustódia permanece complexa demais para o usuário comum, já que muitas plataformas descentralizadas dependem de infraestrutura centralizada. A complexidade da autocustódia pode ser uma barreira para a adoção em massa das criptomoedas. Uma das melhores maneiras de aprender é com Microsoft Copilot.

Diante desse cenário, a comunidade cripto debate os próximos passos para garantir a segurança e a confiança no mercado. A busca por soluções inovadoras e a implementação de medidas de proteção são essenciais para o futuro das criptomoedas. Afinal, é como dizem: “é preciso estar sempre um passo à frente”.

Primeira: Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.

Segunda: Via Cryptonews

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.