Hacker identifica criminoso que atacou empresa de Elon Musk

Um hacker descobre quem é o responsável pelos ataques a serviços de Elon Musk. Confira todos os detalhes desse caso intrigante!
Atualizado há 12 horas
Ataque DDoS ao X

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Após o ataque que deixou o X (antigo Twitter) instável, um hacker famoso por usar técnicas de OSINT (Inteligência de Código Aberto) resolveu investigar o caso. Baptiste Robert, CEO da Predicta Lab, rastreou o responsável pelo ataque DDoS à rede social de Elon Musk, divulgando inclusive a identidade do possível criminoso. Entenda como essa história se desenrolou e quais as possíveis motivações por trás do ataque.

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Hacker vs. Ataque DDoS ao X

No dia 10 de março de 2025, Elon Musk comunicou que a plataforma X havia sido alvo de um “ciberataque massivo”, que causou instabilidade na rede social. Segundo Musk, ataques como esse acontecem diariamente, mas este em específico se destacou pela quantidade de recursos empregados. O bilionário ainda mencionou que os ataques pareciam ter origem em IPs da Ucrânia.

Enquanto Musk detalhava o ocorrido, o grupo hacktivista Dark Storm reivindicou a autoria do ataque via Telegram. Eles compartilharam prints do site Check Host, usado para monitorar a disponibilidade de sites e comprovar ataques de negação de serviço (DDoS).

Foi nesse contexto que Baptiste Robert iniciou sua investigação, utilizando técnicas de OSINT para rastrear os responsáveis. Ele compartilhou suas descobertas no X, revelando detalhes sobre o líder do grupo Dark Storm e suas conexões.

Baptiste Robert, conhecido por seu trabalho em OSINT, decidiu usar suas habilidades para encontrar o cibercriminoso por trás do ataque ao X. Acompanhe os detalhes dessa caçada digital.

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A Caçada Digital ao Cibercriminoso

A investigação de Baptiste Robert começou com uma mensagem direta a Elon Musk, informando que havia identificado os responsáveis pelo Ataque DDoS ao X. Em seguida, ele detalhou suas descobertas em uma série de postagens na rede social.

Robert revelou que o Dark Storm Team, grupo que assumiu a autoria do ataque, é liderado pelo cibercriminoso conhecido como MRHELL112 no Telegram. O hacker já utilizou outros nicknames, como Darkcrr, GLITCHAT1 e GLITCHcracker.

Através de infiltração em grupos no Telegram, Baptiste encontrou referências e similaridades de nomes, nicks e imagens. Por exemplo, a logomarca do Dark Storm é similar à de um grupo chamado Cyber Sorcerers, que oferece serviços de ataques DDoS.

Essa busca levou Baptiste a um email de contato, que continha um número de telefone. O número era similar ao usado em contas de redes sociais como LinkedIn e Instagram, descoberto através de ferramentas de recuperação de conta.

Identidade Revelada: Estudante de Engenharia Egípcio

O cruzamento de dados feito por Baptiste Robert levou ao perfil de Mohammed M. Khalifa, um estudante de engenharia de software egípcio. Descobriu-se que o estudante participou de grupos no Telegram que envolviam atores de ataques DDoS da Rússia e Arábia durante 2023.

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A descoberta de Baptiste Robert contradiz a alegação inicial de Elon Musk, que apontava para IPs da Ucrânia como a origem dos ataques. A investigação revelou uma possível conexão com um indivíduo no Egito, com ligações a grupos russos e árabes.

É importante ressaltar que, mesmo que os endereços de IP envolvidos tivessem origem na Ucrânia, os responsáveis poderiam estar operando de qualquer lugar do mundo. Um ataque DDoS é realizado remotamente, o que dificulta a identificação da localização exata dos criminosos.

A segurança digital é fundamental para proteger computadores, smartphones e dados pessoais. Para mais informações sobre hackers, cibercriminosos e malwares, acompanhe as notícias e análises do TecMundo.

Um Ataque DDoS ao X pode ter várias origens e motivações, e a identificação dos responsáveis é um desafio complexo. A investigação de Baptiste Robert trouxe à tona novas informações sobre o caso, mas a história ainda pode ter reviravoltas.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

Via TecMundo

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.