▲
- A Polícia Civil de São Paulo investiga 29 empresas por possível recebimento de valores ilegais via Pix.
- A investigação ocorre após o maior desvio no sistema financeiro brasileiro, envolvendo milhões de reais.
- Autoridades suspendem temporariamente três instituições financeiras relacionadas ao caso para apuração.
- Um suspeito foi preso, afirmou ter vendido senha e sistema para facilitar o desvio de dinheiro.
- Estima-se que o prejuízo financeiro possa chegar a até R$ 1 bilhão, reforçando a gravidade do crime.
A Polícia Civil de São Paulo está investigando 29 empresas por possível recebimento de valores milionários via Pix. O caso acontece dias após o que é apontado como o maior desvio no sistema financeiro do Brasil. O Banco Central já agiu, suspendendo algumas instituições envolvidas nas apurações.
Investigação Aponta Empresas Após Roubo no Sistema Financeiro
Documentos acessados pela GloboNews indicam que pelo menos 29 contas bancárias foram destinatárias de 166 transações via Pix. Os valores dessas transferências variam bastante, indo de R$ 200 mil até R$ 271 milhões. Essa informação veio à tona como parte das investigações sobre o desvio de fundos.
Em resposta a essa situação, o Banco Central já confirmou a suspensão cautelar de três instituições financeiras. São elas: Transfeera, Soffy e Nuoro Pay. Essas empresas estão sob suspeita de terem sido usadas para receber os valores desviados no incidente.
A Transfeera, uma das empresas mencionadas, já se manifestou publicamente sobre a suspensão. Ela confirmou a medida imposta pelo Banco Central, mas fez questão de ressaltar que todos os seus outros serviços permanecem operando normalmente para seus clientes.
É importante saber que essa suspensão cautelar tem um prazo definido de 60 dias. Essa medida está prevista e amparada pelo Artigo 95-A da Resolução 30 do Banco Central, indicando que faz parte dos procedimentos padrão de segurança e fiscalização.
No entanto, é fundamental destacar que o processo ainda está em fase de investigação. Por enquanto, as suspensões não significam uma relação direta comprovada com o ataque hacker. As autoridades seguem trabalhando para esclarecer todos os detalhes e determinar o papel de cada parte envolvida no incidente, buscando fortalecer a segurança digital contra golpes online. A cautela é a palavra-chave enquanto a apuração avança.
Envolvido no Crime foi Preso em São Paulo
Na última sexta-feira, dia 04, a Polícia conseguiu prender um dos indivíduos apontados como responsáveis pelo grande golpe. João Nazareno Roque, de 48 anos, foi detido em sua residência. Ele é um ex-funcionário da empresa C&M, que foi alvo do ataque milionário que abalou o sistema financeiro.

A prisão de Roque aconteceu na região de Taipas, localizada na zona norte de São Paulo. Ele já colaborou com as autoridades, explicando seu envolvimento no esquema. Disse ter vendido sua senha de acesso aos criminosos por um valor de R$ 5 mil.
Além de vender a senha, Roque também relatou à polícia que cobrou um valor adicional de mais de R$ 10 mil para desenvolver um sistema específico. Este sistema seria essencial para permitir o desvio do dinheiro. As investigações buscam confirmar esses detalhes.
Uma das contas que foram utilizadas para receber parte do dinheiro desviado, especificamente uma que movimentou R$ 270 milhões, já foi bloqueada pelas autoridades. Essa ação demonstra a resposta rápida para tentar conter os prejuízos causados pelo ataque.
As autoridades continuam a apuração para identificar e capturar os demais envolvidos neste que é considerado o maior crime da história do Brasil em termos financeiros. A complexidade e o volume do dinheiro movimentado requerem um trabalho minucioso.
Embora os valores exatos ainda não sejam definitivos, as estimativas iniciais apontam para um prejuízo financeiro bastante significativo. Calcula-se que o rombo pode variar entre R$ 500 milhões e R$ 1 bilhão. Esse montante destaca a gravidade da situação.
A Polícia Civil e o Banco Central seguem coordenando esforços para desvendar completamente o caso, identificar todos os responsáveis e recuperar os valores desviados. Ações como essa reforçam a atenção necessária com a segurança digital e a fiscalização do sistema financeiro nacional. Fique de olho para mais informações sobre este e outros casos de segurança digital.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.